Crise econômica faz o Paraná perder 56,5 mil vagas de emprego
Desde que a crise política e econômica começou a se agravar e a se tornar mais evidente por todo o país, em 2015, o mercado de trabalho formal (com carteira assinada) encolheu significativamente do Paraná.
E a prova disso é que, mesmo após fechar os anos de 2017 e 2018 com saldo positivo e abrir 2019 com o sinal verde, o estado ainda luta para recuperar as vagas perdidas no auge da tragédia brasileira.
Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro de 2015 e março de 2019 (os dados do último mês foram divulgados ontem pelo Ministério da Economia), o Paraná viu fechar um total de 56.527 postos de trabalho, saldo negativo que é fruto de um total de 4.949.542 admissões ante 5.006.069 desligamentos registrados no período.
Além disso, dos oito setores pesquisados pelo Caged, cinco encolheram em termos de vagas de emprego formal: extrativa mineral (saldo de -721), indústria de transformação (-56.940), serviços industriais de utilidade pública (-518), construção civil (-33.313) e comércio (-6.806). Por outro lado, os setores de serviços (+39.321), administração pública (+129) e o de agropecuária (+2.321) viram o estoque de empregos formais crescer.
Nesta quarta dia 24, o relatório do Caged de março mostrou que o Paraná perdeu 1.211 vagas, primeira queda após altas seguidas. (Com Bem Paraná)
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