Homem que matou casal de seguranças é denunciado pelo MPPR

O Ministério Público do Paraná denunciou por duplo homicídio qualificado o homem investigado pela morte de um casal em uma loja de conveniência em Guarapuava. O crime ocorreu no dia 23 de março de 2024. As vítimas, que tinham 31 e 32 anos, eram agentes de segurança do estabelecimento, no bairro Conradinho.

A denúncia ocorre por meio da 10ª Promotoria de Justiça de Guarapuava. De acordo com as investigações, que embasaram a denúncia criminal, antes de disparar contra as vítimas, o denunciado teria discutido e sido expulso do estabelecimento. Isso porque, ele teria causado tumulto e utilizado entorpecentes no banheiro do local.

Dessa maneira, a conclusão apontou como qualificadoras o motivo fútil, o fato de o crime ter sido praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e por causar perigo comum às demais pessoas que estavam nas imediações do local. O denunciado está preso preventivamente.

 

 

 

Por Portal RSN

 

 

Consumo de serviços de saúde avança 10,3% após pandemia

O consumo de bens e serviços de saúde foi impactado pela pandemia de covid-19 em seu primeiro ano (2020), ocorrendo o mesmo com os demais segmentos de bens e serviços que tiveram queda de 4,4% em volume.

Em 2021, no entanto, o volume do setor de saúde avançou 10,3%, quase cinco vezes mais do que os bens e serviços não relacionados à saúde (2,3%).

Os dados são da pesquisa Conta-Satélite de Saúde 2021, divulgada nesta sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Tassia Holguin, pesquisadora do IBGE, apesar do aumento dos procedimentos de emergência provocados pela pandemia, o isolamento social acabou reduzindo a busca por atendimentos não emergenciais em 2020.

“Em 2020, por conta do isolamento, a gente teve uma queda no número de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. As pessoas deixaram de fazer cirurgias eletivas e de ir ao médico e ao dentista. Elas foram postergando”, explica Tassia. “Em 2021, elas precisaram retomar as consultas, cirurgias que não podiam ser mais adiadas e o próprio consumo de medicamentos”, acrescentou.

Expansão

Apesar da redução total do consumo de bens e serviços de saúde, em 2020 o setor teve um aumento de 1,9% nos postos de trabalho nesse primeiro ano de pandemia, enquanto o restante da economia acusou uma perda de 7%.

Os postos de trabalho da saúde pública cresceram 7%, enquanto a fabricação de produtos farmacêuticos teve alta de 4,9%. A saúde privada cresceu apenas 0,2%.

No ano seguinte, o emprego na saúde aumentou mais: 5,1%. No entanto, esse crescimento foi puxado pela saúde privada com alta de 10,8% nos postos de trabalho, enquanto a saúde pública caiu 2,5%.

As atividades relacionadas à saúde eram responsáveis por 8,4 milhões das ocupações no Brasil em 2021, ou 8% do total, bem acima dos 5,2 milhões (5,3%) de 2010.

As remunerações do setor de saúde totalizaram R$ 372,3 bilhões em 2021, o equivalente a 10,5% do total da economia em 2021.

As despesas com saúde no Brasil chegaram a R$ 872,7 bilhões em 2021, o equivalente a 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Do total do PIB, 4% representavam os gastos do governo e 5,7% as despesas das famílias.

Saúde pública

Comparando-se a participação da saúde pública no PIB, em relação a alguns países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou à frente do México (3,1%), mas atrás da média da OCDE (7,4%), Colômbia (7,1%), Chile (5,9%), Reino Unido (10,3%), França (10,4%) e Alemanha (11,1%).

Na comparação com 2020, houve uma queda da participação dos gastos do governo com saúde no PIB, já que no primeiro ano da pandemia, a saúde pública respondia por 4,2% da economia brasileira.

Em 2021, a despesa per capita com o consumo de bens e serviços de saúde de famílias e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias alcançou R$ 2.387,50, enquanto os gastos per capita do governo com o fornecimento de serviços de saúde pública e medicamentos foram de R$ 1.703,60.

Em relação aos gastos das famílias com saúde, a maior parte (63,7% ou R$ 318,1 bilhões) foi com serviços de saúde privados. Os medicamentos responderam por 33,7% (R$ 168,3 bilhões) dos gastos com saúde.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Brasileira considerada a bilionária mais jovem do mundo 'ganhou' em média R$ 763 mil por dia desde que nasceu

A brasileira Livia Voigt, herdeira da empresa de máquinas e equipamentos WEG, em Santa Catarina, é a bilionária mais jovem do mundo, segundo o ranking anual da revista Forbes de 2024.

Com sua participação acionária na companhia, a jovem de 19 anos, que acabou de entrar na faculdade, acumula patrimônio de US$ 1,1 bilhão (R$ 5,56 bilhões). Em média, é como se ela tivesse faturado R$ 763.252,84 por dia desde 10 de julho de 2004, data do seu nascimento.

Moradora de Florianópolis, ela toma o lugar do italiano Clemente Del Vecchio, o mais novo dos seis filhos de Leonardo Del Vecchio, o magnata fundador da Luxottica, a maior marca de óculos do mundo.

O g1 tentou contato com Livia, que está na lista ao lado de nomes como Taylor Swift e Magic Johnson, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.

 

Sua irmã mais velha, Dora Voight, também faz parte do ranking aos 26 anos. Elas são as netas mais jovens de Werner Ricardo Voigt, cofundador da produtora brasileira, que morreu em 2016.

Com cerca de 3% das ações da empresa, segundo a Forbes, elas são as duas de sete novas caras entre os 25 bilionários mais jovens e duas das 18 herdeiras do grupo. As irmãs não têm participação no conselho ou na diretoria da WEG.

 Os primos mais velhos delas Eduardo Voigt Schwartz e Mariana Voigt Schwartz Gomes também entram na lista a partir de participação na WEG. Cada um tem pouco menos de 4% de ações da empresa, o que equivale a US$ 1,3 bilhão de patrimônio.
 
WEG, de Jaraguá do Sul, foi destacada pela Forbes — Foto: WEG/ Divulgação

WEG, de Jaraguá do Sul, foi destacada pela Forbes — Foto: WEG/ Divulgação

 

🏭 Fundada em 1961 pelos sócios Werner Ricardo Voigt, Eggon João da Silva e Geraldo Werninghaus, a WEG é uma das maiores fabricantes de equipamentos elétricos do mundo e tem sede em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina.

A WEG exporta para mais de 135 países e é um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo.

Produzindo inicialmente motores elétricos, a empresa ampliou as atividades, com a produção de componentes eletroeletrônicos, produtos para automação industrial, transformadores de força e distribuição entre outros equipamentos.

 

Nomes mais conhecidos

Além de Taylor e Magic Johnson, outros nomes de destaque também entraram para a lista em 2024, como os fundadores da varejista Shein. Veja alguns:

  • Taylor Swift, cantora, com fortuna de US$ 1,1 bilhão
  • Magic Johnson, empresário, com fortuna de US$ 1,2 bilhão
  • Maggie Gu, Molly Miao e Ren Xiaoqing, cofundadores da Shein, com fortunas de US$ 4,2 bilhões
  • Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, com fortuna de US$ 1,4 bilhão
  • Livia Voigt, herdeira da Weg, com fortuna de US$ 1,1 bilhão
  • Christian Louboutin, designer de sapatos Louboutin, com fortuna de US$ 1,2 bilhão
  • Shunsaku Sagami, empresário e bilionário mais jovem a entrar na lista com renda do próprio trabalho, com fortuna de US$ 1,9 bilhão
  • Todd Graves, fundador da rede de frango frito Raising Cane's, com fortuna de US$ 9,1 bilhões

 

 

 

 

 

Por - G1

Volkswagen Polo assume a ponta e é o carro novo mais vendido no 1º trimestre

O Volkswagen Polo foi o veículo novo mais vendido no primeiro trimestre de 2024, segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta quarta-feira (3).

No acumulado de janeiro a março, foram emplacadas 27.263 unidades do Polo. A Fiat Strada, que liderou a lista de mais vendidos de 2021 a 2023, vendeu 26.580 unidades nos três primeiros meses do ano.

Veja a lista de mais vendidos no 1º trimestre.

  1. Volkswagen Polo: 27.263 unidades
  2. Fiat Strada: 26.580 unidades
  3. Fiat Argo: 18.053 unidades
  4. Hyundai HB20: 18.053 unidades
  5. Chevrolet Onix: 17.766 unidades
  6. Fiat Mobi: 14.665 unidades
  7. Hyundai Creta: 13.600 unidades
  8. Renault Kwid: 13.134 unidades
  9. Nissan Kicks: 13.015 unidades
  10. Volkswagen T-Cross: 12.858 unidades

 

Emplacamentos em março

Os brasileiros já compraram mais de 500 mil carros novos em 2024. O país registrou 514.517 novos emplacamentos no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 9,1% em relação a igual período de 2023.

O número considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários.

Em março de 2024, a federação registrou 187.729 novos emplacamentos.

  • Em relação a fevereiro, houve alta de 13,6% (165.206 unidades);
  • Em relação a março de 2023, registrou queda de 5,6% (198.909 unidades).

O mercado automotivo está em momento de aquecimento neste ano, em meio a um ciclo histórico de investimentos, que chegou a um montante de R$ 117 bilhões anunciados por montadoras que atuam por aqui, para ampliação de produção e desenvolvimento de tecnologia no país.

 
 

Aumento de veículos financiados

Segundo a Federação, o ciclo de cortes de juros promovidos pelo Banco Central do Brasil (BC) desde o ano passado tende a ajudar o crescimento do setor automotivo.

Segundo o presidente da Fenabrave, Andreta Junior, já houve um aumento de 15% na aprovação de crédito e a expectativa é que a queda da taxa básica de juros e consequentemente dos spreads bancários (diferença entre os juros de captação dos bancos e as taxas cobradas na ponta consumidora) também beneficiem o setor.

"Quando tem uma queda na taxa de juros, o mercado consegue alongar o prazo [de financiamento]. E a inadimplência também está estabilizada, então tudo tem contribuído também para a venda de veículos", disse.

Outro ponto levantando pelo executivo é que esse cenário também deve mudar a proporção de carros financiados no total de veículos vendidos no país.

De acordo com Andreta Junior, esses automóveis adquiridos por meio de empréstimos correspondiam a cerca de 52,6% do total de veículos vendidos em fevereiro de 2023 — proporção que passou para 56,7% do total em fevereiro deste ano.

"Esse número foi reduzido nos últimos tempos, já que estava-se comprando muito mais carros à vista do que financiados. Agora com a queda da taxa de juros, a tendência é que [esse número] volte para o volume de 60%, 70% do total", completou o presidente da Fenabrave.

 

Projeções para 2024

A Federação também divulgou a projeção para o crescimento do setor automotivo ao longo deste ano. Segundo a Fenabrave, a estimativa é de:

  • um crescimento de 12% em novos emplacamentos de automóveis e comerciais leves, para 2.440.887 veículos;
  • uma alta de 10% em emplacamentos e caminhões, para 114.571 unidades;
  • um avanço de 20% em novos emplacamentos para ônibus, para 29.546 veículos.

"Nós continuamos otimistas. Aquele crescimento que a gente planejou já está acontecendo e eu espero que do meio do ano para frente a gente consiga ver [...] um maior aquecimento da economia", disse o presidente da Fenabrave.

 

 

 

 

 

Por - G1

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