Inscrições para o Enem 2025 terminam nesta sexta

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 se encerram às 23h59 (no horário de Brasília) desta sexta-feira (13). O prazo que terminaria em 6 de junho foi prorrogado em uma semana pelo Ministério da Educação (MEC). 

A nova data limite é válida também para as pessoas interessadas em solicitar atendimento especializado no Enem e para solicitar tratamento pelo nome social. 

Cada uma das situações deve ser informada no momento da inscrição diretamente na Página do Participante, preencher os dados solicitados e enviar a documentação exigida.

Com a prorrogação do período de inscrições, o pagamento da taxa de inscrição poderá ser feito até a próxima quarta-feira, 18 de junho, para garantir a participação no exame.

A Agência Brasil preparou um passo a passo do procedimento de inscrição para ajudar os interessados. Confira aqui o tutorial.

Todos devem se inscrever

Todos os interessados em fazer o Enem 2025 devem se inscrever exclusivamente na Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por todas as etapas do exame.

Os participantes que tiveram os pedidos de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisam se inscrever no exame.

O exame ainda representa uma oportunidade para o participante "treineiro" testar seus conhecimentos. O Inep define como "treineiro" no Enem aquele que concluirá o ensino médio após o ano letivo de 2025; que não está cursando ou não concluiu o ensino médio e quer se autoavaliar.

Novidades

Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com sua inscrição pré-preenchida automaticamente, pela primeira vez, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição para garantir a participação nesta edição.

Estes candidatos não pagarão a taxa de inscrição. Além de ter o objetivo de facilitar o processo de inscrição, a medida pretende estimular a participação deste público no Enem.

Em 2025, o Enem tem outra novidade: o exame voltará a ser uma opção quem quer obter o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência. Para esta finalidade, podem se inscrever os candidatos:

· com mais de 18 anos que não terminaram essa etapa dos estudos;

·  que alcançar, em cada área do conhecimento da prova, a pontuação mínima (igual ou maior que 450 pontos);

·  tirar nota de menos 500 pontos na prova de redação.

Acessibilidade

As pessoas interessadas em solicitar atendimento especializado no Enem 2025 devem enviar a documentação que comprove a condição que motiva o atendimento especializado, dentro deste prazo, por meio da Página do Participante.

O Ministério da Educação (MEC) explica que o participante que teve a documentação deste tipo aprovada pelo Inep nas edições do Enem de 2021 a 2024 não precisará anexar nova documentação.

A Agência Brasil detalha aqui os documentos aceitos e as situações previstas, conforme descrito no edital.

Pessoas com deficiência auditiva ou surdez também podem deficiência consultar o edital do Enem 2025 na Língua Brasileira de Sinais (Libras) com todas as regras e prazos do processo seletivo.

O vídeo com o conteúdo completo do edital está disponível no canal do Inep no YouTube 

Inclusão

Sobre o nome social, esse tratamento é exclusivo de participantes travestis, transexuais ou transgêneros que se identificam e querem ser reconhecidos socialmente conforme sua identidade de gênero.

O nome social deve ser o mesmo cadastrado na Receita Federal e este será apresentado em todos os documentos e materiais administrativos do Enem, como no cartão de confirmação de inscrição e nas provas.

Taxa de inscrição

A taxa de inscrição deve ser paga até a próxima quarta-feira (18) tanto pelo candidatos não isentos como pelos candidatos que tiveram a solicitação de isenção da taxa de inscrição reprovada pelo Inep ou que a justificativa de ausência nas provas de 2024 não foi aceita pela autarquia.

No boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) no valor de R$ 85 ficará disponível na tela inicial da Página do Participante após finalizar o processo de inscrição.

O pagamento poderá ser feito por Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança. Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto.

O sistema não gerará boleto para duas situações, mesmo que candidato ainda que não tenha solicitado isenção da taxa de inscrição:

1. estudantes concluintes do ensino médio, em 2025, matriculados em qualquer modalidade de ensino (regular ou EJA), em escolas públicas;

2. quem informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para tentar conseguir o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Provas

Os dias de aplicação das provas do Enem 2025 em todos os estados e no Distrito Federal não mudaram. Permanecem em 9 e 16 de novembro.

As exceções, já previstas no edital desta edição, são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde os candidatos farão provas em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), na capital paraense, no período.

O Enem 2025 mantém o formato de quatro provas objetivas (com 45 questões cada) e uma redação.

No primeiro dia, serão aplicadas as provas de redação, língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol) e o Enem terá 5 horas e 30 minutos de duração.

No segundo dia, com provas com 5 horas de duração, o exame nacional avaliará os conhecimentos de química, física e biologia e matemática.

O exame

O Enem é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

 

 

 

 

 

 

por - Agência Brasil

 Produtores da região Sudoeste entram no vazio sanitário da soja, que vai até setembro

A região Sudoeste do Paraná entra nesta quinta-feira (12) no período de vazio sanitário da soja, conforme o escalonamento definido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida segue até 10 de setembro, com liberação para o plantio da oleaginosa a partir de 11 de setembro, encerrando-se em 10 de janeiro de 2026.

Durante o vazio sanitário, é proibido cultivar ou manter plantas vivas de soja no campo. O objetivo é evitar que a planta se torne hospedeira do fungo causador da ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi), considerada a principal doença da soja pela severidade, facilidade de disseminação, altos custos de controle e potencial de prejuízo à produtividade.

No Paraná, o vazio sanitário foi escalonado em três regiões distintas, considerando os diferentes microclimas do Estado. A divisão foi definida pelo Mapa para estabelecer os períodos mais adequados de plantio e reduzir a propagação do fungo.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é responsável por fiscalizar o cumprimento da medida. A autarquia deve aplicar as penalidades previstas na legislação aos produtores que mantiverem plantas vivas de soja durante o período proibido. Também é da Adapar a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento do calendário de plantio.

O Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar (DESV) reforça que a efetividade da medida depende da adesão de todos os agricultores. A orientação é de que eventuais plantas vivas de soja sejam eliminadas imediatamente, caso sejam detectadas nas propriedades.

REGIÕES E DATAS – A Portaria n.º 1.271, de 30 de abril de 2025, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabelece os períodos do vazio sanitário da soja no Paraná.

Confira:

Região 1 (Sul, Leste, Campos Gerais e Litoral): vazio de 21 de junho a 19 de setembro. Plantio autorizado de 20 de setembro de 2025 a 20 de janeiro de 2026.

Região 2 (Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste): vazio de 2 de junho a 31 de agosto. Plantio autorizado de 1.º de setembro a 31 de dezembro.

Região 3 (Sudoeste): vazio de 12 de junho a 10 de setembro. Plantio autorizado entre 11 de setembro e 10 de janeiro de 2026.

Os municípios do Sudoeste que devem aderir à medida estão listados AQUI.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná terá plano para potencializar enfrentamento da violência contra as mulheres

O Paraná terá um Plano de Metas Integrado para Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra as Mulheres.

O documento estabelece as diretrizes e metas para orientar a execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas destinadas à prevenção, proteção, responsabilização e reparação da violência doméstica e familiar contra esse público. Também assegura uma atuação articulada, intersetorial e integrada entre os órgãos estaduais. Ele ainda será apresentado à sociedade.

A versão preliminar foi aprovada nesta semana pelo Comitê Interinstitucional de Prevenção e Enfrentamento às Violências contra Mulheres, um grande passo para a sistematização e o fortalecimento das ações para a próxima década. Criado por decreto do governador Carlos Massa Ratinho Junior, o Comitê Interinstitucional atua para melhorar as políticas públicas relacionadas à prevenção e combate às violências, e à qualificação do atendimento a mulheres em situação de violência ou risco, por meio de ações interinstitucionais.

Compõem o colegiado representantes da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), e de outras secretarias estaduais, os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil, além de órgãos da administração pública estadual e organizações da sociedade civil que atuam no atendimento ou enfrentamento às violências contra a mulher.

O Plano de Metas cumpre com o disposto na Lei Federal nº 14.899/2024 (que trata da elaboração de documento) e no Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios (Decreto nº 11.640/2023) e tem sua construção referenciada, também, em marcos legais nacionais e internacionais, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e convenções como a de Belém do Pará e a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), dialogando ainda com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

“A construção do Plano de Metas é mais do que uma exigência legal, é uma ferramenta de gestão pública, permitindo a identificação de prioridades e a gestão eficiente de recursos, transformando o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Paraná em uma política de Estado estratégica e integrada”, afirma a secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte.

“Baseado em diretrizes claras, metas mensuráveis e mecanismos de monitoramento e controle social, o plano vai garantir a proteção integral e a dignidade de nossas mulheres”, explica a secretária.

A delegada Luciana Novaes, chefe da Divisão de Polícia Especializada (DPE), destaca que o plano de metas inclui capacitação de policiais. “O plano é de extrema importância para melhorar a qualidade de atendimento às vítimas", diz.

“Como documento estratégico, o plano traça as diretrizes para todos os órgãos do Estado focados nos pleitos prioritários da mulher, seja na segurança pública, saúde, educação, defesa de seus direitos, dignidade e proteção à família. Isso vai proporcionar ações direcionadas dos recursos advindos do Fundo Nacional de Segurança Pública, para que possamos executar de forma integral as políticas de atendimento, acolhimento e assistência à mulher paranaense”, afirma a delegada.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Troca de luminárias tradicionais por LED gera economia de R$ 5,6 milhões para os municípios

Inicialmente parte importante do programa Asfalto Novo, Vida Nova, lançado em abril de 2023, a substituição de 100% das luminárias de municípios paranaenses por iluminação de LED já resulta em economia anual de R$ 5.625.203,67 para cidades de todas as regiões do Estado, com redução observada de 30% nos gastos nas estruturas trocadas em funcionamento. Desde fevereiro deste ano, a iniciativa ganhou nome próprio – o Ilumina Paraná, voltado à iluminação pública.

Até o momento, foram trocadas cerca de 76 mil luminárias, de um total de mais de 198 mil previstas, que, quando substituídas, vão gerar economia estimada de R$ 14,6 milhões anuais. Toda a substituição, que será realizada tanto em áreas urbanas quanto rurais, está prevista para ocorrer até 2026, contemplando 100% dos municípios paranaenses. O programa Ilumina Paraná foi lançado em fevereiro deste ano pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O secretário de Estado das Cidades, Guto Silva, explica que, quando há uma iluminação de qualidade, além do conforto e bem-estar para a população, pode haver uma redução de 40% na criminalidade observada em determinada localidade.

“A substituição pelas luminárias de LED tem objetivo de potencializar a qualidade da iluminação e promover economia. Hoje, no Paraná, 61% da iluminação já é de LED e nós vamos chegar até 100% se tudo correr bem até o final do ano. Isso vai garantir uma economia de quase R$ 15 milhões no consumo de energia para todos esses municípios. É mais dinheiro que fica para a prefeitura e os moradores tocarem sua vida”, disse.

A estimativa de economia, realizada pelos técnicos da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), que operacionaliza essa troca, baseia-se nos números alcançados por quatro municípios cujo impacto da substituição se destaca – Terra Rica, Paraíso do Norte, Pato Branco e Cruzeiro do Oeste, que tinham ao menos 85% das luminárias de 70W, a mais comum potência das luminárias tradicionais vistas em municípios paranaenses.

Até o momento, a estimativa é que o ganho do fluxo luminoso médio (por luminária) seja de 19% e a melhoria do consumo médio (por luminária) alcance 70%, pela troca por itens de potência reduzida, consideradas mais eficientes.

Com investimento previsto de cerca de R$ 200 milhões, e a meta de substituir, ao longo do programa, todas as luminárias antigas, esses investimentos não interferem naqueles que serão feitos pelas localidades que têm Parcerias Público-Privadas (PPPs) na iluminação pública, uma vez que, nesses casos, é obrigação das empresas substituírem as luminárias.

MAIS QUE ECONOMIA – O impacto da modernização da iluminação pública nos municípios não se resume à economia de energia. A substituição por tecnologia LED proporciona maior durabilidade dos equipamentos, reduz custos de manutenção e melhora a qualidade da iluminação urbana, contribuindo diretamente para a segurança e conforto da população.

Atualmente, mais da metade (61,62%) da iluminação pública dos municípios do Estado é de LED. Outros 33,94% são de lâmpadas de vapor de sódio e 4,35% estão em outras categorias, segundo painel da Secid, com dados da Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Além da instalação de luminárias LED, o Ilumina Paraná também promove a remoção e descarte adequado dos equipamentos de iluminação pública existentes e, quando necessário, a substituição de todo o conjunto.

O programa vai ao encontro da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), em que o Paraná é signatário. Ele atende principalmente os objetivos 7 (Energia Limpa e Acessível) e 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis).

Além dos benefícios econômicos e práticos, o LED é uma opção ambientalmente mais sustentável, uma vez que não contém substâncias tóxicas, como o mercúrio presente nas lâmpadas de vapor de sódio, sendo 98% reciclável.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Comércio paranaense acumula alta de 2,4% nas vendas no 1º quadrimestre de 2025

O comércio varejista do Paraná registrou um aumento de 2,4% no volume de vendas entre janeiro e abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024, superando a variação média nacional, que foi de 2,1%. Os dados integram a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O crescimento do movimento no setor foi acompanhado por um avanço nas receitas. Nos quatro primeiros meses do ano, o índice nominal de vendas no Estado – que representa o total arrecadado sem descontar a inflação – cresceu 8,4%, também acima da média brasileira, de 8,2%.

Entre os segmentos com melhor desempenho no acumulado do ano no Paraná, destaca-se o de eletrodomésticos, com alta de 19,5%. Em seguida, aparecem os ramos de tecidos, vestuário e calçados (11,2%), combustíveis e lubrificantes (2,4%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,1%).

Um dos fatores que contribuíram para o resultado positivo no quadrimestre foi o desempenho observado em abril. Na comparação com o mesmo mês de 2024, o volume de vendas subiu 5,9%, o que se refletiu em um crescimento de 12,9% na receita do comércio paranaense neste mês. Também nesse recorte, os números superaram os da média nacional, que apresentou variações de 4,8% no volume e 11,5% na receita nominal.

Em relação a abril do ano passado, as maiores altas no volume de vendas para o mês ocorreram em tecidos, vestuários e calçados, com 17,1%. Na sequência, estão os eletrodomésticos (13%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (11,7%), e os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%).

VAREJO AMPLIADO – O IBGE também apresenta dados do chamado comércio varejista ampliado, que inclui, além dos demais segmentos, as vendas de veículos e de materiais usados na construção civil. Neste indicador, o Paraná acumula alta de 3,3% no volume de atividades no primeiro quadrimestre, com aumento de 7,8% na receita no mesmo período.

No caso de veículos, motocicletas, partes e peças, o crescimento nas vendas foi de 8,6%, com 10% a mais de entrada de recursos financeiros. Já os materiais de construção tiveram alta de 5,2% no volume vendido, enquanto a receita nominal avançou 10,1% frente ao mesmo intervalo de 2024.

PESQUISA – A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País e nos estados, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Os resultados completos mais recentes podem ser consultados no Sidra, o Banco de dados do IBGE. A próxima divulgação, com os resultados para maio de 2025, será em 8 de julho.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Rio Bonito - Mulher é agredida pelo ex-namorado por não quere reatar o relacionamento

Por volta das 16h20min desta quarta-feira (11), a Polícia Militar de Rio Bonito do Iguaçu/PR foi acionada para deslocar até o centro de eventos da cidade, onde estaria ocorrendo uma briga de casal.

Deslocado até o local e dialogado com a vítima, que passou a relatar que seu ex-namorado foi até o local e lhe puxou pelos braços em um ato agressivo e levou a mesma para parte externa, pedindo para reatar o relacionamento.

Após sua recusa, seu ex-namorado deixou o local tomando rumo ignorado em um veículo. Informou que o autor mora em outro município e que não aceita o término do relacionamento.

Foi orientada a vítima a solicitar a medida protetiva e também foi realizado patrulhamento a fim de localizar o autor, mas o mesmo não foi localizado.

 Governo publica conjunto de medidas alternativas ao IOF; veja mudanças

O governo federal publicou, na noite desta quarta-feira (11), um conjunto de medidas relacionadas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), via decreto e Medida Provisória, voltado para recalibrar o imposto e aumentar a arrecadação.

De acordo com o Ministério da Fazenda, as medidas foram acertadas entre o ministro Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), além de lideranças das Casas Legislativas.

>> Veja abaixo algumas das medidas: 

  •  Fim da alíquota fixa do risco sacado. Fica apenas a diária, de 0,0082%, o que significa redução de 80% na tributação.
  •  VGBL: até 31 de dezembro de 2025, o IOF nos aportes passa a incidir somente sobre o valor que exceder R$ 300 mil. Neste ano, fica flexibilizada a exigência de verificação global dos aportes em diferentes entidades, para evitar problemas operacionais nas entidades seguradoras. A partir de 1º de janeiro do ano que vem, o IOF nos aportes em VGBL passa a incidir sobre o valor que exceder R$ 600 mil. As contribuições patronais passam a ser isentas de IOF. 
  • Alíquota de 5% de Imposto de Renda sobre  LCA, LCI, CRI, CRA e debêntures incentivadas, antes isentos.
  •  Alíquota única de 17,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos de aplicações. Não há mudança para caderneta de poupança.
  • Tributação sobre o faturamento das bets será elevada de 12% para 18%. Não há mudança para os prêmios pagos ao apostador e para o imposto de renda e a CSLL cobrada da empresa. 
  • Inserção do programa Pé-de-Meia no piso constitucional da educação, mudança nas regras do Atestmed (serviço digital do INSS para solicitação de benefícios por incapacidade temporária), sujeição à dotação orçamentária da compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores públicos e, em relação ao Seguro Defeso, ajustes nos critérios de acesso e sujeição à dotação orçamentária

>> Acesse aqui o Decreto 12.499

>> Acesse aqui a Medida Provisória 1.303

O governo anunciou, no final de maio, um bloqueio e um contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões para atingir a meta definida pela lei do arcabouço fiscal. Além disso, foi editado decreto com alta do IOF que previa arrecadar mais R$ 20 bilhões neste ano. 

A medida sofreu resistência do mercado financeiro e do Congresso Nacional, o que levou o governo a negociar uma MP alternativa ao decreto do IOF. 

Sem essa alternativa, o governo teria que contingenciar mais gastos federais neste ano, o que impactaria ainda mais o funcionamento da máquina pública, atingindo as emendas parlamentares dos deputados e senadores.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Febraban: 82% das transações bancárias no país são feitas digitalmente

Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 82% das transações bancárias dos brasileiros são feitas pelos canais digitais, ou seja, pelo celular e internet banking. Os celulares foram responsáveis por 75% das operações. 

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (11), são da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, realizada pela Deloitte. O levantamento leva em conta o ano de 2024. 

“Os canais digitais se consolidam como o principal ponto de relacionamento financeiro. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelo mobile banking [operações pelo celular], que somou 155 bilhões de transações no período, 20 bilhões a mais do que em 2023, representando um crescimento de 15%”, disse a Febraban, em nota.

Pix

Segundo a pesquisa, o Pix registrou quase 25 bilhões de operações pelo celular em 2024, um crescimento de 41% em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento, os correntistas, em média, fazem 55 transações Pix, por mês, no celular.

“Os celulares vêm transformando a maneira como interagimos com nosso banco e as transações feitas pelo mobile banking crescem vertiginosamente ano a ano. Fatores como praticidade, conveniência somadas com a segurança das operações, que contam com criptografia avançada e autenticação biométrica, ajudam a explicar este sucesso”, destacou o diretor responsável pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, Rodrigo Mulinari.

De acordo com o levantamento, as transações realizadas em canais físicos – como agências bancárias, caixas eletrônicos e correspondentes – seguem em trajetória de queda, representando apenas 5% do total. Nas agências bancárias, foram feitas 3,6 bilhões de transações em 2024, uma redução de 14% em relação ao ano anterior.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 MP do DF denuncia Bruno Henrique por suposta fraude em apostas

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi denunciado nesta terça-feira (11) pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)  pela suposta participação em um esquema de manipulação de apostas na internet, as chamadas bets. Os detalhes da denúncia não foram divulgados oficialmente pelo órgão.

O jogador foi investigado por, supostamente, ter forçado um cartão amarelo no jogo contra o Santos, no Campeonato Brasileiro de 2023, em Brasília, para beneficiar parentes dele que faziam apostas.

No ano passado, Bruno foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) em conjunto Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e o MPDFT. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 PF faz operação contra quadrilha que lesava clientes da Caixa

Agentes da Polícia Federal de Macaé, região norte do estado, fizeram nesta quarta-feira (11) uma operação com a finalidade de desarticular uma organização criminosa especializada em praticar furtos mediante fraude contra clientes da Caixa Econômica Federal.

Na ação, policiais federais, com o apoio de policiais civis da 154ª delegacia de Polícia Civil em Cordeiro, cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados nos municípios de Macaé, Rio das Ostras, Duque de Caxias, na capital do Rio de Janeiro e em São Paulo.

As investigações tiveram início em fevereiro de 2024, quando policiais da Delegacia de Polícia Civil, em Cordeiro, prenderam três homens praticando furtos mediante fraude contra clientes da Caixa Econômica Federal.

Por se tratar de crime federal, o inquérito foi enviado a Delegacia de Polícia Federal, em Macaé, que fez novas diligências e constatou que existiam investigações sobre fatos semelhantes que eram praticados por organização criminosa.

A partir da evolução da investigação, chegou-se à identificação de outros integrantes do grupo criminoso, alvos dos mandados judiciais realizados hoje.

O material apreendido durante o cumprimento dos mandados será encaminhado à perícia técnica criminal para continuidade das investigações e identificação de possíveis outros integrantes da organização criminosa.

O delegado federal Giuliano Cucco, responsável pela investigação faz um alerta aos clientes de instituições bancárias, principalmente da Caixa Econômica Federal.

“Durante a ação criminosa, os investigados utilizavam de dispositivos que prendiam os cartões dos clientes nos caixas eletrônicos. Esses clientes eram incentivados a ligar para uma central telefônica falsa, achando que estavam ligando para o call center do banco e acabavam passando para os criminosos as suas senhas e dados bancários”.

O delegado explicou como a quadrilha agia. “De posse dessas informações, os criminosos acabavam retirando o cartão do cliente do caixa eletrônico e realizando operações financeiras fraudulentas. Fica o alerta para casos semelhantes como este: se o seu cartão ficar preso no caixa eletrônico não aceite ajuda de estranhos. Não transmita os seus dados bancários e dados pessoais a estranhos. Procure um funcionário devidamente identificado para auxiliá-lo”, afirmou Gucco.

Todos os cinco mandados de busca e apreensão cumpridos.

Balanço final da operação

Apreensões:

  • R$ 120 mil, em espécie;
  • Celulares, notebooks apreendidos e dispositivos de armazenamento;
  • ⁠documentos diversos.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil