Ortopedista explica como evitar dor nas costas ao dirigir

Dirigir por horas, enfrentar trânsito e estradas dentro de veículos automotivos é uma atividade muito comum na vida dos motoristas de ônibus, aplicativos e caminhoneiros.

 

Entre todas as queixas de dor por parte desses profissionais, a dor nas costas é a mais presente. Segundo dados da Previdência Social, somente no primeiro trimestre de 2016, foram mais de 24 mil trabalhadores afastados decorrentes de dores nas costas. Um afastamento a cada cinco minutos.



Segundo o ortopedista, cirurgião de coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, Luiz Cláudio Lacerda, a postura sentada inadequada e a permanência prolongada nesta posição são os grandes vilões contra a saúde de quem dirige. “O sinal de que algo vai mal pode se manifestar por meio de dores lombares e articulares, tensão na base do pescoço, dores nas pernas, sobrecarga nas articulações e, em casos mais graves, desgaste articular”, explica o especialista.

 


Para que o profissional realize seu trabalho em condições favoráveis e com qualidade de vida e, consequentemente evite problemas nas costas, o ortopedista dá algumas dicas. “O indicado é manter a região lombar bem apoiada, o banco numa inclinação de 100 ou 110 graus e em uma altura razoável para que as pernas não tenham de ficar muito esticadas e nem muito dobradas para que os pés alcancem os pedais. Além disso, a cada uma hora e meia é importante fazer uma parada durante a jornada para repousos e alongamentos, a pratica de atividades físicas regulares também e importantíssima para a manutenção da saúde da coluna e das articulações”, finaliza Lacerda.

 

 

 

Dietas radicais podem causar a queda dos cabelos, adverte médico

As dietas restritivas podem alterar o funcionamento do organismo, causando, além de muito estresse, a queda massiva de cabelos.

 

Por conta destas restrições alimentares e dos cortes radicais de alimentos com proteínas e vitaminas, muitas pessoas que estão tentando perder peso notam que, além dos quilos, parte dos fios são perdidos.

 

Isto acontece devido à oscilação de peso que, somado à restrição dos alimentos, faz com que o organismo não consiga absorver todos os nutrientes necessários para seu bom funcionamento.

 

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“Os alimentos são a fonte da nossa sobrevivência. Dependendo do que a gente se alimenta, teremos saúde e um metabolismo regular. Quando nos alimentamos mal e escolhemos erroneamente os alimentos, os substratos que estamos fornecendo ao nosso organismo podem acabar provendo doenças e uma consequente queda dos cabelos, principalmente durante as dietas radicais”, conta o médico especialista em transplante capilar, Dr. Thiago Bianco.

 

Quem está buscando perder peso, mas quer passar longe dos problemas capilares, deve procurar ingerir alimentos que ajudam no fortalecimento e saúde dos fios como:

 

• Espinafre: fonte de ferro, além de gordura que protege os fios;

• Cenoura: confere brilho e é fonte de vitamina A (a deficiência desta vitamina causa ressecamento no couro cabeludo);

• Ovos e derivados do leite: são fontes de proteínas e ácidos graxos que, além de nutrir o organismo, também ajudam a restaurar os óleos naturais dos fios;

• Aveia: rica em fibras, zinco, ferro e ômega 6 que ajudam a engrossar os fios;

• Nozes: podem diminuir a perda capilar por conta da biotina, vitamina E, proteínas e magnésio.

 

Segundo o médico, quando esta queda se torna irreversível, a solução mais natural para devolver os fios à cabeça é o transplante capilar. “Dentro das opções de técnicas de transplante, nós avaliamos o paciente e escolhemos a melhor maneira de devolver estes fios. O cliente que perdeu peso, e consequentemente os cabelos ao longo deste processo, vai finalmente recuperar a autoestima, sem as cicatrizes aparentes”, conclui.

 

 

 

Má qualidade do sono está associada a aspectos depressivos

A má qualidade do sono está associada, em grande medida, a aspectos depressivos, disse à agência Lusa a especialista Marta Gonçalves, que participa no simpósio "Insônia: a perspectiva da Medicina do Sono", em Coimbra, em Portugal.



"É um sintoma muito comum em 80 a 90% das depressões haver insônia", salientou a médica psiquiátrica, coordenadora da psiquiatria e medicina do sono do Hospital CUF do Porto, em Portugal, que vai participar no sábado no simpósio para falar sobre "Insônia, depressão e ansiedade - velhos problemas, novos desafios".

 

Segundo a especialista em medicina do sono, que citou estudos de 2010, 18% da população de Portugal sofre de insônia, sendo que a mais prevalente é a dificuldade em adormecer, e desse número 10% tomava medicamentos para dormir, "o que é preocupante".

 

Um estudo mais recente em população adulta, com base numa amostra da região do grande Porto, concluiu "que 30% de jovens adultos com 21 anos têm má qualidade de sono e 15,6% tinham sintomas depressivos".

 

"Nesse grupo, 23,5% dormem menos de sete horas, que é o mínimo indicado de sono aos 21 anos (entre sete a nove horas)", explicou.

 

Para Marta Gonçalves, a insônia "é um sintoma comum associado a outros sintomas depressivos, mesmo que muitas vezes os outros não sejam tão evidentes e apareçam mascarados".

 

 

"Temos de estar atentos, porque 40% das insônias têm esta causa, esta morbilidade psiquiátrica - quer a ansiedade quer a depressão podem estar ligadas", sublinhou.

 

Em súmula, acrescentou, "a insônia pode ser um sintoma de ansiedade e depressão, de perturbações ansiosas e do humor".

 

"Por outro lado, a insônia a longo prazo, em estudos longitudinais, aumenta o risco de depressão para mais do dobro", frisou.

 

Outras causas possíveis de insônias estão relacionadas com a Síndrome do Apneia do Sono, da Síndrome de Pernas Inquietas, das alterações do ritmo circadiano e de várias outras doenças próprias da Medicina do Sono.

 

De acordo com Joaquim Moita, presidente da Associação Portuguesa do Sono (APS), citado num comunicado enviado à agência Lusa, a insônia é tratável, "embora, na maioria dos casos, não o seja de forma eficaz em Portugal pelo uso excessivo e inapropriado de benzodiazepinas, que provocam dependência, alterações cognitivas, comportamentais e demência precoce". (Com Agência Lusa)

 

 

 

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Entenda as diferentes disfunções sexuais femininas

Sentir dores, incômodos e ardência durante o sexo, não aguentar a penetração e ter dificuldade para ter orgasmos são algumas situações que muitas mulheres lidam ao decorrer de sua vida sexual.

 

Porém, o que muitas delas não sabem é que esses problemas podem estar atrelados à falta de desejo sexual, provocados muitas vezes pelo seu estado psicológico, estresse e até mesmo cansaço.

 



Segundo a ginecologista de São Paulo, Maria Elisa Noriler, entre os problemas mais comuns nas mulheres estão:

 

- Anorgasmia: a mulher se sente excitada e desejada, porém não consegue atingir o orgasmo;

 

- Vaginismo: acontece uma contração involuntária dos músculos ao redor da vagina, causando dor, dificuldade e até mesmo a impossibilidade de penetração;

 

- Dispareunia: dores durante a relação sexual que envolva penetração, mais comum em mulheres de meia-idade, entre 40 e 45 anos, ou após o parto com episiotomia;

 

- Fobia ou aversão sexual: medo e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo.

 

“Geralmente, depois de descobrir a causa, que vão desde questões socioculturais, psicológicas, doença crônica até efeitos colaterais de algum remédio, sessões de terapia e medicações, é possível resolver a situação. Porém, para um bom resultado é muito importante que o casal converse sobre o problema com naturalidade. Assim, a mulher ficará mais segura durante o tratamento”, finaliza a especialista.

 

 

 

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Conheça o transtorno de dependência da internet

O uso abusivo de computadores e de aparelhos eletrônicos com acesso à internet vem crescido vertiginosamente nos últimos anos.

 

Atualmente é um pecado de 8 a 10% da população brasileira. O uso prolongado destes aparelhos interfere nas interações sociais, pessoais e familiares das pessoas.



“Complicações como dependência do uso da internet e prejuízos na qualidade e quantidade do sono, pelo impacto direto via iluminação da tela, têm sido cada vez mais reconhecidos e estudados”, adverte Fernando Morgadinho, médico, professor adjunto de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo e diretor da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). “O prejuízo na quantidade do sono se dá pelo uso, muitas vezes compulsivo de computadores, em sites de relacionamento pessoal, jogos ou pesquisas virtuais. Hoje em dia reconhecemos o Transtorno De Dependência à Internet e o Vício Eletrônico, que são alterações psiquiátricas com a prevalência crescente. Nestes casos a adição leva a uma perda de sono proposital para manter o vício”.

 

Por outro lado, esses aparelhos eletrônicos emitem muita luz azul. Este espectro de luz inibe muito a liberação de melatonina, que é um hormônio importante na indução do sono. Pessoas com uso de aparelhos eletrônicos conectados ou não à internet, com tela acessa perto da hora de dormir, têm um risco grande de piorarem o sono.

 

Não há definição precisa sobre um limite seguro de horas para a utilização diária do computador. Morgadinho informa que alguns autores descrevem que o uso acima de duas horas por dia após o horário escolar pode ter impacto no sono de adolescentes.

 

Entretanto, a quantidade ideal ou segura para o uso do computador vai depender de vários fatores como a opção profissional de cada pessoa, por exemplo. Assim, o limite do uso de horas é difícil de se estabelecer. Relevante é saber reconhecer os sinais de alerta que caracterizam o abuso e provavelmente a dependência. Comece a pensar duas vezes, caso se encaixe nos itens abaixo:

 

• Gasta as horas de sono para ficar no computador

• Sempre fica mais tempo conectado do que pretendia

• Perdeu amigos ou recebe queixas de familiares sobre o tempo que passa conectado

• Prejuízo no desempenho ou na produtividade no trabalho devido à Internet

• Fica irritado quando alguém atrapalha enquanto está conectado

• Tenta reduzir a quantidade de tempo conectado e não consegue

• Fica deprimido e nervoso quando não está conectado e isso desaparece quando volta a estar ligado.

 

Neste caso há a necessidade de procurar ajuda de um profissional especializado. Normalmente, segundo Morgadinho, é recomendável que se evite o uso de computador, tabletes, celulares e outros aparelhos duas horas antes de dormir.

 

Outra alternativa que diminui o risco para o prejuízo do sono é o uso de filtros de luz azul nas telas ou diretamente no aparelho. Nesta situação, é minimizado o impacto da iluminação da tela na liberação da melatonina.

 

 

 

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