Quedas - Jovem morre afogado na Prainha
Mais uma morte por afogamento aconteceu no Parque Aquático em Quedas do Iguaçu.
Dilmar Santos Coimbra, de 28 anos, acabou se afogando na prainha na tarde deste domingo dia 27.
As primeiras informações, colhidas junto a populares que estavam no local é de que Dilmar teria sofrido um mau súbito, e com isso acabou tendo um desmaio e se afogando,
O socorro médico compareceu ao local mas infelizmente nada pode fazer. E agora, as autoridades irão realizar investigações para apurar o que realmente aconteceu.
Dilmar Santos Coimbra
Verão é sinônimo de férias, de diversão, mas também é um período no qual aumenta o número de afogamentos em todo o Brasil devido ao fato de, nessa época, as pessoas recorrerem com maior frequência aos banhos de rios, lagoas e cachoeiras.
Esses ambientes, a despeito da tranquilidade que geralmente transmitem, podem esconder perigos variados e muito danosos e que já levaram à morte muitos banhistas. Por isso que 75% das mortes por afogamento no Brasil ocorrem em rios e represas.
Rios - os principais perigos são as pedras no seu leito, lama, galhos e troncos, além dos diversos comportamentos da massa de água (corrente laminar, remansos, ondas estacionárias, turbulências, refluxos e caos), todos implicando em sérios riscos àqueles que não agirem com prudência.
Lagos/lagoas/represas – são corpos de água geralmente calmas, que se alteram basicamente em função do vento. Essa condição é “convidativa” para atitudes mais ousadas, levando o banhista desavisado a ir mais fundo. Nessa condição, as alterações bruscas de profundidade provocam a perda de contato com o fundo e, em seguida, o pânico.
Outro problema é o uso de boias. Por estar apoiado num desses artifícios o banhista passa a não ver na profundidade um problema, mas qualquer descuido pode fazer com que perca contato com a boia, se distancie dela e entre em pânico.
Cachoeiras – uma atitude que é causa de muitos acidentes são os saltos. O salto por si só, já é um perigo devido à desaceleração brusca que ocorre ao tocar a água, podendo levar a lesões de órgãos internos. Outra situação é o choque contra o fundo, contra pedras ou qualquer outro obstáculo que possa estar “invisível”. Cair ao tentar escalar as cachoeiras também é algo recorrente e que leva a graves consequências.
Além dos perigos acima citados, a queda d’água provoca correntes irregulares, verticais e horizontais, que tornam quase que impossível sobreviver após se ver envolvido por elas.
Então, vale a pena apresentar algumas dicas para que você não seja a próxima vítima:
Afogamentos também ocorrem com quem sabe nadar. Não confie demasiadamente em suas habilidades. Faça sempre a opção por atitudes mais seguras;
Evite entrar na água logo após as refeições ou sob o efeito de bebidas alcóolicas ou de qualquer outra substância psicoativa;
Opte por locais que possuam guarda-vidas. Oriente-se com esses profissionais e pela sinalização local. Na dúvida, não se arrisque.
Não use boias de qualquer espécie para se divertir;
Mantenhas as crianças sob vigilância permanente;
Não salte em rios, lagos, cachoeiras e represas. Entre devagar na água e se limite a uma profundidade segura:
Se for apanhado por uma correnteza, nade a favor dela e em direção à margem mais próxima. Nadar contra a correnteza só irá consumir sua resistência. Se a correnteza não permitir que você nade, siga com ela, com os pés à frente do corpo para evitar que a cabeça ou o corpo se choquem contra obstáculos;
Se estiver numa situação extrema de risco, procure manter a calma, procure flutuar e chamar a atenção de quem estiver próximo;
Não se sinta envergonhado de usar coletes salva-vidas, mas use equipamento certificado pelos órgãos competentes;
Ao presenciar um afogamento, mantenha-se calmo e chame a atenção de quem estiver próximo. Lance uma corda, uma boia ou uma vara para tentar trazer a vítima para um local seguro. O resgate corpo a corpo só deve ser feito com total domínio das técnicas, pois pode acarretar na morte de quem se propõe a salvar a vítima.
Absorva e divulgue as informações acima, e lembre-se que a cada 84 minutos uma pessoa morre por afogamento no Brasil.
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