Número de ciclistas mortos no Paraná cresce 54% em um ano, diz Ministério da Saúde

O número de ciclistas mortos no trânsito do Paraná voltou a crescer de forma expressiva. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2018, último ano com dados consolidados, 151 pessoas morreram em todo o estado enquanto pedalavam, o que aponta para uma alta de 54,08% na comparação com 2017, quando haviam sido registradas 98 notificações de óbito.

 

Desde 2009, quando 157 ciclistas morreram no Paraná, o número de mortes não era tão expressivo. Nos anos 2000, os óbitos variaram entre 156 (em 2002) e 207 (em 2004, recorde da série histórica iniciada em 1996) por ano. Já na atual década, desde 2011 vinha sendo registrado menos de 140 óbitos por ano - em 2017, por exemplo, foram 98, menor número desde 1998 (80 mortes).

 

Para o ano de 2019, dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, até o mês de agosto, foram registradas 79 mortes no Paraná, enquanto em todo o país haviam 621 registros. Ou seja, o Paraná, até o oitavo mês do ano, havia sido responsável por 12,72% das mortes de ciclistas no ano passado.

 

O porcentual, contudo, não chega a surpreender. É que o Paraná, ainda conforme os dados do Ministério da Saúde, é a segunda unidade da federação que mais registra óbitos de ciclistas, sendo que desde o início do século 3.214 pessoas perderam suas vidas enquanto pedalavam. Isso dá, em média, uma morte a cada dois dias (mais precisamente, 0,49 por dia).

 

Apenas o estado de São Paulo, com uma população quatro vezes maior que a paranaense, registrou mais óbitos que o Paraná, com 4.293, o que dá a média de duas mortes a cada três dias (0,65 óbitos/dia). Minas Gerais, que fica na terceira colocação, aparece bem distante dos outros dois, com 2.364 notificações de falecimento.

 

Curitiba também registra aumento

 

Um dos fatores que ajudam a elevar a estatística de óbito de ciclistas no Paraná foi justamente o fato de que Curitiba, a capital do estado, também registrou aumento no número de ocorrências. Em 2017 haviam sido 10 (10,2% do total no estado), enquanto em 2018 subiu para 16 (10,6% do total no estado), uma variação de +60%. De acordo com dados da própria Prefeitura, os ciclistas representam 2% da população curitibana.
Além da Capital, outros 69 dos 399 municípios paranaenses também registraram ao menos uma morte de ciclista em 2018. Maringá foi um dos destaques negativos, com 10 óbitos – em 2017, haviam sido apenas duas mortes. Londrina vem na sequência, com sete registros, mesmo número do ano anterior. As duas cidades ficam na região norte do Paraná.professor”, finaliza.

 

NÚMEROS

 

Óbitos de ciclistas em acidentes de trânsito no Paraná
2018: 151
2017: 98
2016: 127
2015: 111
2014: 110
TOTAL: 597


Óbitos de ciclistas em acidentes de trânsito em Curitiba
2018: 16
2017: 10
2016: 18
2015: 18
2014: 6
TOTAL: 68

 


Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde

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Explosão deixa criança gravemente ferida em Ponta Grossa

Uma criança de cinco anos está internada em estado grave após ter 40% do corpo queimado em Ponta Grossa.

 

O caso foi registrado na região do Ouro Verde na noite desta quinta dia (30), conforme informações do Samu.

 

A vítima deve ser transferida ainda nesta sexta para Curitiba, onde será submetida a cirurgias.

 

De acordo com a equipe de socorro, familiares estariam trabalhando com o derretimento de cobre e tentaram colocar gasolina para auxiliar no processo. No entanto, o equipamento usado para o procedimento explodiu e a criança, que estava perto, foi atingida pelo material.

 

O Samu prestou os primeiros atendimentos no local e constatou queimaduras de terceiro grau na barriga e no rosto – ela teria, inclusive, perdido a visão devido aos ferimentos. A vítima foi medicada no local e encaminhada com urgência até o Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais e sua transferência para uma unidade especializada em queimaduras deve acontecer ainda durante a manhã.

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Sobe para 808 o número de casos de sarampo no Paraná

São 808 casos da doença desde agosto de 2019. Curitiba e Região Metropolitana concentram 728 registros, o que representa 90% do total de casos de sarampo.

 

42 cidades paranaenses estão em surto por causa do sarampo, considerando que o Ministério da Saúde classifica como situação de “surto ativo” todo município em que tenha ao menos um caso de sarampo confirmado. A maior parte dos casos tem faixa de idade entre 20 e 29 anos, são 424 ocorrências.

 

O esquema vacinal do Ministério da Saúde recomenda que a população com idade entre um a 29 anos deve receber duas doses da vacina tríplice viral e de 30 a 49 anos, uma dose. As crianças que têm entre seis meses e 11 meses e 29 dias também devem ser vacinadas. (Com Band News)

 

 

 

 

 

 

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Ladrões tentam roubar caminhão carregado com óleo combustível, em Guarapuava

Um caminhão carregado com óleo combustível foi alvo de bandidos na noite de quarta dia 29, na BR 277, Km 364. De acordo com o motorista, um senhor de 70 anos, três homens armados deram voz de roubo e na sequência o liberaram e abandonaram o caminhão.

 

No local a equipe polícia entrou em contato com a vítima, o qual relatou que transitava pela BR 277 com o caminhão Scania carregado com Óleo Combustível e no km 364, em trecho de subida, percebeu duas pessoas estavam atrás da cabine do caminhão, os criminosos entraram na cabine e deram voz de roubo, um deles estava de posse de uma arma de fogo.

 

Ainda segundo a vítima, eles levaram o caminhão até o antigo Posto Napoleão, onde pararam a fim de desligar os componentes elétricos para de desativar o bloqueador do veículo, porém o caminhão desligou. Não obtendo sucesso os ladrões liberaram a vítima e se fugiram com um veículo, o qual a vítima não soube informar as características. Os criminosos levaram apenas um celular. O motorista foi orientado quanto aos procedimentos legais.

 

 

 

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TJPR muda acusação no caso da morte da advogada Tatiana Spitzner

O colegiado da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), em julgamento nesta quinta dia 30, reduziu de quatro para duas qualificadoras contra Luiz Felipe Manvalier, acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner, em 22 de julho de 2018, em Guarapuava, no Interior do Paraná. São elas, o motivo fútil e cárcere privado. Com a decisão, o acusado agora irá a Júri Popular por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e feminicídio. A data do júri popular ainda não foi definida.


Para os desembargadores, ainda, não há uma versão definitiva sobre o crime que se sustente. Nesta fase do processo, no entanto, em caso de dúvida, é o júri quem deve decidir em uma produção de prova mais ampla. Em nota, a defesa de Manvalier afirma recebe o resultado do julgamento com muito respeito e serenidade. “Saímos desse julgamento com a sensação de que o afastamento de duas qualificadoras que agravavam a acusação representa mais um passo importante rumo ao esclarecimento da verdade”, disse o advogado Claudio Dalledone Junior.


Manvalier está preso há um ano e meio na Penitenciária Industrial de Guarapuava.

 

O caso


A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta na madrugada do dia 22 de julho de 2018 no apartamento em que o casal morava em Guarapuava. Na madrugada da morte da advogada, a Polícia Militar recebeu um chamado informando que uma mulher teria saltado ou sido jogada de um prédio e caído na calçada.

 

Ao chegar no local, testemunhas relataram que um homem teria carregado o corpo para dentro do prédio. Na sequência, a PM encontrou o corpo da advogada dentro do apartamento. Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), o marido matou a mulher por esganadura. Na sequência, ele jogou o corpo dela pela sacada do prédio onde morava, recolheu o corpo e o levou de volta para o apartamento, conforme a denúncia. O réu foi preso horas depois ao se envolver em um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. (Com Diário Reservense)

 

 

 

 

 

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Exame confirma 10ª morte de macaco por febre amarela na região metropolitana

O Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen) confirmou, na tarde desta quinta dia 30, a sexta morte de macaco infectado por febre amarela na região metropolitana de Curitiba. O caso foi registrado na localidade de Campestre, em Araucária, e é o primeiro caso na cidade. O animal, um macaco foi encontrado morto no dia 14 de janeiro.

 

De acordo com a Prefeitura de Araucária, a confirmação torna necessária que pessoas que moram na área rural ou frequentam a região (independente da idade) se dirijam a uma unidade básica de saúde para mais orientações sobre a vacina. Quem tem a vacina em dia não precisa se preocupar.

 

Além de Araucária, casos de macacos mortos já foram confirmados em Balsa Nova (1), Lapa (5), Mandirituba (1), Quatro Barras (1) e Rio Negro (1), na região.

 

Araucária

 

Nesta semana, a equipe da Secretaria Municipal de Saúde de Araucária recolheu mais três macacos mortos na região de General Lúcio. Os animais também passarão por análise de laboratório para confirmar ou não a presença do vírus. Os macacos são mais vulneráveis à febre amarela que os seres humanos e a morte pode indicar a presença de mosquitos infectados com o vírus na região. A vacina é o único meio eficaz de proteger contra a febre amarela.

 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) reforçou a importância de que pessoas de 9 meses a 59 anos tenham recebido a vacina. A preocupação maior é com quem trabalha, estuda, passeia, pesca ou vai a eventos na área rural, mesmo que esporadicamente. No caso das crianças, a vacina contra a febre amarela já está prevista no calendário (em duas doses). Quem não tem a dose ou não sabe se tomou deve buscar orientação na unidade básica de saúde.

 

Todas as unidades básicas de saúde de Araucária contam com vacinação contra a febre amarela de segunda a sexta-feira. Todo o Estado do Paraná está em área com recomendação de vacinação contra a febre amarela. Os profissionais de saúde podem esclarecer quaisquer dúvidas sobre quem pode ou não ser vacinado. Após a vacina, o organismo leva 10 dias para criar os anticorpos que garantem a proteção. (Com Banda B)

 

 

 

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