As ocorrências da cigarrinha-do-milho, agente vetor das doenças denominadas Complexo dos Enfezamentos, têm sido um desafio para os produtores rurais no estado.
Essas doenças prejudicam o desenvolvimento das espigas e causam redução da produtividade. O monitoramento realizado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), aliado à pesquisa e à orientação de produtores, tem colaborado para reduzir o problema.
Entre as estratégias de manejo geralmente recomendadas está o uso de cultivares com maior tolerância genética aos enfezamentos. “Porém, mesmo os materiais tolerantes, quando expostos às altas pressões populacionais de cigarrinhas-do-milho contaminadas, apresentam sintomas de enfezamento”, explica o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood. Assim, o controle e acompanhamento da dinâmica do inseto tem se mostrado um recurso mais efetivo.
Em setembro deste ano, a Adapar instalou armadilhas em propriedades rurais em várias regiões do estado para quantificar a presença das cigarrinhas. Desde então, as substituições das armadilhas são realizadas semanalmente, assim como o envio das amostras para análise do Centro de Diagnósticos Marcos Enrieti – CDME, laboratório da Adapar. São 40 pontos de monitoramento com alta e baixa presença de infestação, resultando, até agora, em 374 análises e 5.390 cigarrinhas-do-milho coletadas.
RESULTADOS – A partir das análises, os técnicos da Adapar observaram que, até a segunda quinzena de novembro, em pontos de alta pressão, a população de cigarrinhas-do-milho não aumenta significativamente. “Isto se deve ao controle químico realizado pelos produtores durante o desenvolvimento do milho, principalmente até o início do estágio reprodutivo, que é o período mais suscetível da cultura a estas doenças”, explica o fiscal de Defesa Agropecuária Ralph Rabelo Andrade, que está fazendo a compilação e análises dos resultados do monitoramento.
Já com o início do período reprodutivo do milho, o controle químico diminui e a população tende a aumentar até a colheita. Nas áreas monitoradas de baixa pressão há também uma tendência de aumento a partir do início de dezembro, provavelmente estimuladas pelo aumento das temperaturas médias, segundo os técnicos.
Para que as cigarrinhas-do-milho transmitam essas doenças, é necessário estarem infectadas por patógenos denominados molicutes (Espiroplasma ou Fitoplasma) ou por viroses que acometem a cultura do milho. Cerca de 63% das armadilhas acompanhadas pela Adapar continham cigarrinhas, sendo que 16% estavam infectadas com Fitoplasma, 5% com Espiroplasma e 4% com ambos. “Dessa forma, a eliminação das plantas voluntárias pelos produtores rurais, que é a fonte inicial das contaminações das lavouras comerciais, é uma das práticas mais importantes para a sanidade da cultura”, orienta Young Blood.
PRODUÇÃO E CUIDADOS - O Paraná é o segundo maior produtor de milho do país, atrás do Mato Grosso. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção da primeira safra está estimada em 3,73 milhões de toneladas em 383,9 mil hectares. A primeira estimativa da produção da segunda safra, divulgada na semana passada, prevê, em condições ideais de clima, a produção de 15,42 milhões de toneladas em 2,64 milhões de hectares.
As estratégias de manejo podem ajudar os produtores a produzir safras de milho que supram as expectativas de produção e a rentabilidade na cultura. “Com o aumento da população de cigarrinhas-do-milho a partir de dezembro nas áreas de baixa pressão, e a partir das fases reprodutivas do milho nas áreas de alta pressão, a tendência é que o plantio da segunda safra já se inicie com uma grande presença desses insetos, o que reforça a importância do manejo adequado e permanente monitoramento das lavouras”, diz o coordenador do programa de Prevenção e Controle de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo.
De acordo com ele, os trabalhos de monitoramento, pesquisa, orientação dos produtores quanto às ações de manejo e a escolha dos materiais tolerantes têm garantido bons resultados. “Aliar essas estratégias é de extrema importância e pode prospectar mais segurança aos produtores paranaenses na obtenção de uma safra produtiva e rentável”.
A análise completa das amostras coletadas pela Adapar pode ser consultada neste link.
Por - AEN
A empresa pública Portos do Paraná começa o ano com duas novas áreas operacionais prontas para serem arrendadas.
A PAR09, de 24 mil metros quadrados, é destinada à movimentação e armazenagem de graneis sólidos vegetais. Já a PAR50, com 85 mil metros quadrados, é voltada para granéis líquidos. Ambas ficam no lado oeste do cais do porto de Paranaguá e serão leiloadas na B3, a bolsa de valores do Brasil, no dia 24 de fevereiro. Os investimentos previstos somam R$ 1,2 bilhão – R$ 910,6 milhões para a PAR09 e R$ 338,2 milhões para a PAR50.
“Encerramos estes quatro anos com um balanço muito positivo na regularização de áreas portuárias no Estado e começamos o ano com novos processos em andamento”, comenta o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. Desde 2019, foram arrendadas as seguintes áreas com seus respectivos investimentos: PAR01 (R$ 87 milhões), PAR12 (R$ 22 milhões) e a PAR32 (R$ 4,17 milhões). Em andamento, além das duas áreas com previsão de leilão, estão a PAR14 e a PAR15.
“Os leilões dão maior segurança jurídica e operacional para o porto. Além dos vencedores terem as obrigações de investir nas áreas, que ao final do período do arrendamento voltam para o poder público, o porto passou a receber os valores dos lances vencedores, que até 2019 iam para o governo federal”, completa Garcia.
LEILÕES FINALIZADOS – A primeira área a ir a leilão, em 2019, foi a PAR01, arrematada pela Klabin. O novo armazém já está em operação e fica em área de cerca de 27,5 mil m² no cais do Porto de Paranaguá, com conexões viárias e ferroviárias e capacidade de movimentar até 1,2 milhão de toneladas de celulose por ano.
A PAR12 foi arrematada em dezembro de 2020, já sob responsabilidade da Portos do Paraná. O lance vencedor, de R$ 25 milhões, foi da Ascensus Gestão e Participações. A área tem 74,1 mil m², com capacidade estática para 4 mil veículos. A construção está em andamento e a previsão é que as opeações iniciem no primeiro semestre de 2023.
Em 2022, foi a vez da PAR32, uma área de aproximadamente 6,6 mil m², destinada à movimentação de carga geral, em especial açúcar ensacado. O espaço já conta com estrutura, no berço de atracação 205. O prazo de arrendamento é de 10 anos, prorrogáveis a critério do poder concedente. A empresa vencedora foi a FTS Group, com arremate de R$ 30 milhões.
EM ANDAMENTO – Além da PAR09 e PAR50, a PAR14 e PAR15 tiveram as consultas e audiência públicas realizadas em 2022. Essas estão com os processos em fases de análises das contribuições recebidas nas consultas e audiências públicas. As respostas serão publicadas nos sites da Portos do Paraná e da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) e, na sequência, o processo segue para o Tribunal de Contas da União (TCU).
Localizadas a leste do Porto de Paranaguá, as áreas são destinadas à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais. A PAR14 tem 49.841 m² e prevê investimento de cerca de R$ 1,2 bilhão. Na PAR15, com 38.859 m², o investimento previsto é de R$ 656,8 milhões. Ambas são áreas já ocupadas e operacionais.
ESTUDOS – A Portos do Paraná prepara, ainda, estudos sobre dois outros leilões. Segundo o gerente de arrendamentos da empresa pública, Rossano Reolon, o objetivo é regularizar áreas e atrair novos investimentos. “Isso significa garantir estruturas modernas e otimizadas, que dão mais eficiência nas operações portuárias e geram mais empregos e renda. Os negócios são atrativos para o mercado e os processos transparentes e abertos para toda comunidade portuária”, destaca.
Com estudos mais avançados, a PAR03 será destinada à movimentação e armazenagem de granéis sólidos minerais, principalmente fertilizantes. A área tem 38 mil m² e engloba o pátio localizado em frente à sede administrativa da Portos do Paraná e o Terminal Público de Fertilizantes. O levantamento preliminar aponta a necessidade de investimentos mínimos de R$ 233 milhões, valor que ainda pode ser alterado. A PAR05 de cerca de 30 mil m² está com os estudos em fase bem inicial.
Por - AEN
O calendário de pagamentos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023 inicia em 19 de janeiro.
Assim como em 2022, o Estado mantém a possibilidade de quitação em cinco parcelas, sem desconto, ou pagamento à vista com 3% de abatimento.
Uma das novidades para 2023 é que será possível pagar com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes, com juros. Pelo site da Secretaria da Fazenda é possível acessar as melhores formas de pagamento. Além disso, também haverá a opção de quitação da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, mais uma facilidade para o contribuinte.
O pagamento pode ser feito nos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos, não se restringindo aos conveniados com o Estado. A alíquota é de 3,5% ou 1% do valor do veículo.
A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento do veículo pelo Detran/PR. Cabe ao contribuinte avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte pelo cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.
ONLINE – O sistema de pagamento continuará o mesmo, de forma online, ou seja, os contribuintes não receberão o boleto em casa, nem qualquer outro tipo de correspondência. As guias são emitidas pelo portal da Secretaria da Fazenda.
O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.
Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023, de acordo com o final da placa:
Pagamento à vista:
1 e 2 – 19/01/2023
3 e 4 – 20/01/2023
5 e 6 – 23/01/2023
7 e 8 – 24/01/2023
9 e 0 – 25/01/2023
Pagamento em cinco parcelas:
1 e 2 – 19/01, 16/02, 20/03, 17/04, 18/05
3 e 4 – 20/01, 17/02, 21/03, 18/04, 19/05
5 e 6 – 23/01, 22/02, 22/03, 19/04, 22/05
7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05
9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05
Por - AEN
As condições climáticas adversas em momentos decisivos da safra 2021/2022 foram motivo de preocupação para os produtores paranaenses. Na primeira safra, as principais culturas dos grãos tiveram quebras representativas.
Porém, a recuperação do feijão e do milho na segunda safra, o bom desempenho das proteínas animais e os preços garantiram altos rendimentos do setor agropecuário como um todo no ano passado.
Diante desse cenário, a tendência, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, é que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) 2022 ao menos mantenha os resultados positivos do ano anterior. Em 2021, o Paraná atingiu o recorde de R$ 180,4 bilhões.
O ano de 2022 foi desafiador para os produtores paranaenses, principalmente devido ao clima, que prejudicou a produção agrícola e gerou aumento nos custos de produção. No caso da soja, por causa da estiagem, o Deral estima que houve perda de 38% na produção, reduzindo em aproximadamente R$ 15 bilhões o faturamento do grão entre 2021 e 2022.
A redução na produção nesse período também foi registrada na primeira safra de feijão (-25%) e milho (-5%). “Embora tenham sofrido com as intempéries climáticas, esses dois produtos conseguiram se recuperar na segunda safra e compensaram as perdas”, explica a economista do Deral, Larissa Nahirny.
Por outro lado, de acordo com as estimativas do Departamento, em 2022 o feijão conseguiu atingir um recorde de produção para a segunda safra, com um volume de 561,5 mil toneladas, praticamente o dobro do produzido em 2021, ano em que a cultura foi prejudicada pelo clima. Já o milho segunda safra, que atingiu um volume estimado em 6,2 milhões de toneladas em 2021, chegou a 13,3 milhões de toneladas em 2022.
PECUÁRIA – A pecuária continuou crescendo no Paraná em 2022. A produção de suínos tem um incremento estimado em 8%, e o frango de corte, 2%. O setor leiteiro, que assim como os grãos enfrentou dificuldades ao longo do ano, começou a retomar o equilíbrio, e tem uma variação de preços projetada em 25% entre 2021 e 2022.
De maneira geral, as proteínas animais cresceram 4% na produção, comparativamente a 2021. Com isso, para 2022 estima-se um crescimento de 5% no VBP desse setor, podendo chegar a R$ 49,2 bilhões.
Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, apesar das dificuldades com a pandemia, da crise hídrica e do desequilíbrio entre preço e custo de produção, o ano encerrou com boas perspectivas. Ele destaca que o agro representa 36% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná.
“Nós estamos começando a colher os frutos das nossas certificações como área livre de febre aftosa sem vacinação e zona independente de peste suína, que abriram mercados para o Paraná. Vimos o crescimento nos investimentos em novas plantas agroindustriais, frigoríficos que estão sendo instalados, novas plantas em funcionamento”, diz.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou neste domingo (1°) a lei que prevê mudanças na administração pública para a nova gestão.
O texto, aprovado pela Assembleia Legislativa no final de 2022, foi assinado pelo chefe do Poder Executivo depois da posse para o segundo mandato.
A reorganização da estrutura administrativa do Estado e criação de novas secretarias vão garantir a expansão das políticas públicas. A mudança valoriza áreas que estão cada vez mais em evidência na sociedade e prepara o Paraná para enfrentar os desafios dos próximos anos.
As novas secretarias serão Justiça e Cidadania; Ação Social e Família; Mulher e Igualdade Racial; Cultura; Educação; Esporte; Turismo; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Indústria, Comércio e Serviços; Trabalho, Qualificação e Renda; Inovação, Modernização e Transformação Digital; Casa Civil; Segurança Pública; Comunicação; Fazenda; Administração e Previdência; Cidades; Desenvolvimento Sustentável; Planejamento; Agricultura e Abastecimento; Infraestrutura e Logística; Saúde; Controladoria-Geral do Estado; e Procuradoria-Geral do Estado.
O texto estabelece as competências e programas de cada pasta, a organização do cargos, os níveis hierárquicos, os sistemas internos e núcleos setoriais. a estrutura da administração autárquica e os objetivos institucionais dos próximos quatro anos. Também detalha as ações da Casa Militar, das superintendências e da Governadoria.
Nessa mudança, algumas superintendências criadas na reforma administrativa em 2019 passaram a ter status de Secretaria, ganhando mais relevância. Da mesma maneira, Esporte, Cultura, Turismo, que estavam em outras secretarias, ganham independência de gestão.
As grandes novidades são a pasta da Mulher e Igualdade Racial; Indústria, Comércio e Serviços; e Inovação, Modernização e Transformação Digital; além do desmembramento da antiga Secretaria de Justiça, Família e Trabalho em Justiça e Cidadania; Ação Social e Família; e Trabalho, Qualificação e Renda.
A lei também extinguiu três autarquias: Paraná Turismo, Paraná Edificações e Rádio e Televisão Educativa do Paraná (RTVE). A primeira será incorporada pelo Serviço Social Autônomo Paraná Turismo, a segunda pela Secretaria das Cidades e a terceira pela Secretaria de Comunicação e o Serviço Social Autônomo E-Paraná.
A nova lei ainda cria, no âmbito da Casa Civil, o Comitê de Governança Fiscal - CGF, colegiado de natureza consultiva e deliberativa, com a finalidade de prestar apoio ao governador na condução da política fiscal do Estado. Ele será responsável pelas leis orçamentárias, proposição de investimentos prioritários e o acompanhamento das previsões de receita.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou neste domingo (1°) a lei ( ) que garante aumento real no Piso Salarial do Paraná (Salário Mínimo Regional) a partir deste ano.
Ele é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para aquelas que não têm sindicato ou acordos e convenções coletivas de trabalho (confira a lista ).
Estão previstas duas formas de reajuste, compondo uma única fórmula final. Na parte correspondente ao comparativo com o Salário Mínimo Nacional (atualmente em R$ 1.302,00) será aplicado a mesma estimativa de reajuste definida pelo governo federal (5,81%), gerando equivalência de aumento, e na parte restante, referente à diferença entre os mínimos nacional e estadual (já que o estadual é sempre maior), o reajuste vai levar em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Nesse caso, por exemplo, num hipotético salário estadual de R$ 1.617 (primeira faixa até 2022), o reajuste até R$ 1.302 será o mesmo do mínimo nacional e a diferença (R$ 315) será calculada via INPC (referente à soma de janeiro a dezembro de 2022). A regra valerá até 2026 (quatro anos) e varia dentro de quatro faixas salariais.
De acordo com as projeções realizadas pelo Observatório do Trabalho do Paraná, composta por economistas e técnicos do Departamento de Trabalho da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), com as regras aprovadas o Salário Mínimo Regional poderá chegar a R$ 1.804,30 na menor faixa e R$ 2.071,72 na maior.
O cálculo final será feito ao longo de janeiro. Após a divulgação oficial do INPC, prevista para a segunda quinzena do mês, o Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda (Ceter-PR), que tem composição paritária entre representantes do governo, centrais sindicais e do setor produtivo, se reunirá e definirá os novos valores. Eles serão oficializados, então, com um novo decreto do governador.
Essa nova fórmula proposta pelo Ceter-PR contou com a assessoria técnica do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Por - AEN





























