Laranjeiras - Em videoconferência, secretário de Saúde do Paraná confirma reabertura da UTI nos próximos dias

Em videoconferência realizada nesta quinta dia 07, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, confirmou a reabertura dos 10 leitos da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), ainda no mês de maio em Laranjeiras do Sul.

 

O superintendente da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Geraldo Biesek, também participou do encontro. Ao lado do prefeito, participaram o vice-prefeito Valdemir Scarpari, o presidente do Instituto São José, Paulo Pérez e a diretora administrativa, Marly Regina.

 

Neste momento, a UTI será exclusiva para atendimento a pacientes com a Covid-19. Toda a documentação necessária solicitada pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) para o credenciamento dos leitos, já foi encaminhada. “Alinhavamos os últimos detalhes pertinentes e ativação dos leitos. Quis Deus que ela viesse neste momento. Num momento em que há uma necessidade premente de leitos de UTI, de respiradores para socorrer a população brasileira. É Deus escrevendo certo mesmo por linhas tortuosas”, disse o prefeito. 

 

 

 

Laranjeiras - Prefeitura inicia segunda etapa de entrega dos kits de alimentação para alunos da rede municipal

Cerca de 800 kits de alimentos serão distribuídos pelas escolas da Rede Municipal de Ensino às famílias de alunos, que comprovadamente, estejam cadastrados no Programa Bolsa Família. As provisões foram preparadas e embaladas por cada escola. Os kits serão entregues, a partir desta quinta dia 7, a exemplo do que ocorreu na primeira etapa, realizada no dia 9 de abril, a distribuição dos kits acontecerá nas unidades escolares, obedecendo o cronograma definido em cada escola. 
 
 
Cada kit de alimentos contém arroz, feijão, açúcar, macarrão, óleo de soja, pode de doce, pão caseiro, bolacha, frutas (Banana ou Ponkan) e 1 dúzia de ovos. O kit também contará com 2 quilos de carne, dependendo do estoque de cada escola, podendo ser carne bovina, suína, moída, frango ou peixe. Os alimentos não serão usados na merenda por conta da suspensão das aulas, em razão da pandemia de coronavírus.
 
 
Para que o processo de entrega transcorra sempre da melhor forma, sem aglomerações, a Secretaria de Educação orienta que apenas uma pessoa (pai, mãe ou responsável) compareça à unidade escolar, onde o aluno está matriculado. Ao chegar na unidade, os pais recebem orientações para lavar as mãos ou utilizar o álcool gel, assim como é resguardado o distanciamento entre as pessoas no processo de entrega, reforçando as medidas de segurança e higiene para prevenção ao coronavírus. Vale ressaltar que os mesmos cuidados são tomados pelos profissionais da Educação envolvidos na ação. 
 
 
“Dividimos os produtos da forma mais uniforme possível. Por conta do volume diferenciado nos estoques algumas cestas ficaram um pouco diferente das demais, porém com quantidade similar. O importante é atender as famílias com alimentos que devem durar semanas”, disse a secretária de educação Maria Luíza Simões Nunes dos Santos. 
 
 
 
 
 
Laranjeiras - Professora da UFFS dá dicas para cultivo de hortaliças durante o outono e inverno

O cultivo de hortaliças no período de outono e inverno requer alguns cuidados, iniciando pela escolha das espécies que serão cultivadas. Embora algumas plantas tenham um crescimento mais adequado em temperaturas altas, as baixas temperaturas também favorecem o desenvolvimento de determinadas cultivares, é o que explica a docente da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul, Cláudia Simone Madruga Lima.

 

“Em função das características e exigências, algumas plantas são mais adequadas e se desenvolvem melhor em temperaturas mais altas, por exemplo o tomate, o melão e a melancia, da família das solanáceas e as cucurbitáceas. Porém, outras espécies se desenvolvem melhor em temperaturas baixas, como por exemplo a família das brássicas, couve brócolis, couve-flor, couve manteiga, repolho e de outras famílias, como a beterraba, a cenoura o morango, que são espécies com indicação de cultivo nesse período”, explica a professora.

 

A docente comenta que “o produtor deve fazer escolha das plantas que deseja cultivar considerando a exigência da planta em função da temperatura, além disso, o local onde serão cultivadas deve receber, no mínimo, quatro horas diárias de luz, para que ocorra o adequado desenvolvimento das plantas”.

 

A irrigação durante as estações mais frias é outro aspecto fundamental para o desenvolvimento das plantas. “A frequência da irrigação deve considerar o tipo do solo, cobertura e o manejo realizado e poderá ser realizada com intervalos maiores, podendo ser efetuada uma ou duas vezes por semana. Nos cultivos onde a irrigação era diária poderá ser efetuada a cada dois ou três dias, obviamente vai depender das características mencionadas anteriormente”, esclarece a professora.

 

A mudança na frequência da irrigação se deve ao fato de que “durante o inverno a água evapora de forma mais lenta e existe a tendência de permanecer mais úmido. Essa umidade pode favorecer o desenvolvimento de doenças, por isso é importante que a irrigação seja realizada durante o período da manhã, assim a água evapora ao longo do dia”, explica.

 

Outra questão que preocupa os produtores durante as estações mais frias é a formação de geadas. Sobre o assunto a docente destaca que existem técnicas para evitar ou reduzir a formação dos cristais de gelo nas plantas, como por exemplo a utilização das malhas de sombreamento, conhecidas também como telas sombrite. O ideal é que se utilize telas com percentual de 70% de sombreamento. A cobertura dos canteiros deve ser realizada ao final da tarde e abertura no início da manhã.

 

Cláudia orienta que “os canteiros não devem permanecer o dia todo cobertos, pois as plantas necessitam da circulação de ar e penetração do sol, por isso a abertura das telas deve ser realizada no início da manhã, ainda mais levando-se em conta que o percentual de sombreamento é alto (70%)”.

 

Outra maneira de proteger as plantas da geada é a utilização dos túneis baixos, também chamados de miniestufas ou pequenas estufas, utilizadas no cultivo do morangueiro, por exemplo. Nessas estruturas arcos ou vergalhões são colocados a uma altura de 70 a 80cm, com distanciamento de 1,5m a 2m entre os arcos e coloca-se um plástico sobre a estrutura cobrindo todo o canteiro. Os canteiros devem ser cobertos ao final da tarde e abertos pela manhã. A docente comenta que “é imprescindível a abertura para a circulação de ar e penetração do sol nas plantas, pois manter as estufas fechadas aumenta a umidade e isso favorece a incidência de doenças”.

 

A aspersão é outra técnica que pode ser utilizada para evitar a perda de plantas devido a formação de geadas. A professora relata que “no final da tarde a aspersão de água é ligada e deve permanecer até o início da manhã seguinte. Essa técnica apresenta um gasto de água elevado, e até parece uma sugestão controversa, ainda mais em períodos de seca, mas ela é muito eficiente. Tecnicamente, durante a aspersão, a água passa do estado líquido para o estado sólido, em formato de cristais de gelo, ocorrendo um processo térmico onde a água transfere calor para as plantas. Esse processo mantém a planta aquecida, evitando que ocorra a cristalização das células, tecidos e a morte das plantas”.

 

Cláudia alerta que “embora o gasto de água seja elevado, o método é extremamente eficiente, porém, deve estar aliado ao monitoramento de formação de geadas, que pode ser acompanhado nos mais diversos sites que ofertam gratuitamente esse serviço, pois a aspersão deve ser utilizada somente em casos de formação de geadas”.

 

Durante o período das baixas temperaturas também é comum a incidência de determinados insetos e doenças. “Entre os insetos, os mais comuns nesse período são as cochonilhas e os pulgões e as doenças mais frequentes são míldio e oídio, embora existam outras que também acometem os cultivos. Extratos e caldas naturais auxiliam no controle desses problemas fitossanitários, como por exemplo, para os insetos, a calda de fumo, calda com alho, com canela, álcool e detergente, ou calda com pimenta, cebola e alho. As aplicações semanais ou quinzenais auxiliam em relação ao controle desses insetos. A utilização da calda de leite também auxilia na redução da manifestação de algumas doenças, então existem maneiras de reduzir a incidência desses problemas com produtos que temos em casa”, salienta a professora.

 

 

 

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