Rompimento de foguete chinês coloca mais de mil satélites e outros objetos sob risco

Um estágio de foguete chinês que se rompeu no espaço esta semana criou mais de 700 pedaços de detritos e colocou mais de 1.000 satélites e outros objetos em uma região de alto tráfego na órbita da Terra em risco de colisões perigosas, disseram analistas nesta sexta-feira.

A empresa estatal chinesa Shanghai Spacecom Satellite Technology (SSST) lançou 18 satélites de internet à órbita na terça-feira, o pacote inaugural de uma rede de comunicações que desafiará a vasta constelação Starlink, da SpaceX.

O estágio superior do foguete que carregava esses satélites parece ter explodido logo depois de posicionar suas cargas úteis, criando um campo crescente de detritos que empresas norte-americanas de monitoramento do espaço estimam ser de pelo menos 700 peças até agora.

A SSST não respondeu ao pedido por comentário.

A empresa de monitoramento espacial norte-americana LeoLabs disse que provavelmente a quantidade de pedaços de detritos supera 900, o que tornaria o evento um dos maiores da história. A nuvem de detritos, criada a cerca de 800 kms de altitude, durará vários anos, segundo muitos analistas.

Não ficou claro se o recente rompimento do corpo do foguete foi causado por uma colisão com outro objeto ou uma explosão a bordo de combustível de foguete não utilizado. O Comando Espacial dos EUA inicialmente disse que o evento havia criado 300 peças de detritos, o que provavelmente deve crescer à medida em que a nuvem de detritos se dispersa.

Mais de 1.100 satélites e outros objetos no espaço correm o risco de colisão com detritos chineses, disse a vice-presidente de estratégia da empresa de monitoramento espacial Slingshot Aerospace, Audrey Schaffer, à Reuters.

“O que estamos vendo agora é que há mais de 1.100 conjunções previstas com distâncias de falha inferiores a 5 kms nos próximos três dias”, disse Schaffer, acrescentando que aproximadamente um terço desses objetos sob risco são naves ativas que provavelmente podem ser manobradas para sair do caminho

 

 

 

 

Por InfoMoney

 

 

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Financiamento de veículos tem melhor resultado desde dezembro de 2013

O mês de julho registrou crescimento das vendas financiadas de veículos. Ao todo, 626 mil unidades, entre veículos usados e zero quilômetro, foram adquiridas por meio de financiamentos.

O crescimento foi de 27,2% em relação a julho de 2023 e de 7,2% em relação a junho deste ano. Esse desempenho foi o melhor desde dezembro de 2013, segundo o levantamento feito pela B3 (Bolsa de Valores).

A pesquisa apontou que, no segmento de veículos leves, o aumento dos financiamentos foi de 26% na comparação com julho do ano passado e de 11,3% em relação a junho deste ano.

No caso de veículos pesados, de utilização no segmento logístico do país, os financiamentos cresceram 28,1% em julho deste ano em relação a igual período de 2023. Na comparação com o mês de junho, a alta foi de 10,8%.

Já o financiamento de motocicletas teve expansão de 32% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Porém, houve queda de 5% dos financiamentos em relação a junho.

As vendas financiadas de veículos no acumulado do ano totalizam 4 milhões de unidades, número 24,3% superior ao de igual período do ano passado, o equivalente a 793 mil unidades a mais. Essa marca não havia sido igualada desde 2011.

“Os resultados de julho tiveram um ritmo forte. Fechamos o mês com o maior número de veículos financiados desde dezembro de 2013. O mercado de financiamento de veículos continua aquecido, e o destaque fica por conta do segmento de automóveis e comerciais leves novos, que registrou um crescimento de quase 20%, com mais de 100 mil veículos financiados”, disse o gerente de Planejamento e Inteligência de Mercado na B3, Gustavo de Oliveira Ferro.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do país que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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