Empreendedores de Rio Bonito do Iguaçu recebem primeiras liberações de crédito da Fomento Paraná

A Fomento Paraná começou a liberar os primeiros créditos solicitados por empreendedores e empresas afetados pelo tornado que atingiu a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no dia 7 de novembro.

A violência do evento climático causou enorme destruição nas residências e estabelecimentos comerciais e de serviços, impactando toda a atividade econômica do município do Centro-Sul do Estado.

Uma equipe de analistas da instituição financeira do Governo do Estado está instalada na cidade com unidades móveis para orientar os empreendedores sobre as linhas de crédito disponíveis e ajudar no cadastramento dos pedidos. Mais de 200 atendimentos foram feitos pela equipe nas duas últimas semanas e pelo menos 50 propostas foram recebidas por canais diversos, como a Central de Atendimento, WhatsApp e pelo portal institucional www.fomento.pr.gov.br

O primeiro contrato da linha Paraná Recupera criada para Rio Bonito do Iguaçu foi assinado nesta terça (2), pelo empresário Valter Nascimento de Jesus, dono de uma borracharia, que está recebendo um empréstimo de microcrédito, sem juros, com 12 meses de carência e prazo total de 60 meses para pagar a operação.

“Tem sido muito importante o apoio da Associação Comercial de Rio Bonito do Iguaçu, do Sebrae/PR e da Prefeitura, por meio da agente de crédito Ana Paula Kapazi, para organizar as informações e facilitar o atendimento aos empreendedores locais”, explica o coordenador de Atendimento ao Cliente da Fomento Paraná, Bernardo Trinchero.

De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Claudio Stabile, passado o momento mais agudo de impacto, quando o trabalho do Governo do Estado, das entidades diversas e voluntários, se concentrou na limpeza e arrumação da cidade e na atenção às famílias após o tornado, agora é hora de retomar as atividades econômicas, para assegurar os empregos e a renda das pessoas.

“A Fomento Paraná e o BRDE se colocaram à disposição desde o primeiro momento, para contribuir com a reconstrução de Rio Bonito do Iguaçu e o apoio às empresas, por meio de linhas de crédito muito mais acessíveis, é fundamental para isso”, explica Stabile. “Preparamos as melhores condições possíveis, com taxa de juros zero, prazos de carência de pelo menos um ano para começar a pagar e também foram retiradas algumas das consultas de certidões que são feitas normalmente, simplificando o processo.”

Foram criadas duas linhas de crédito com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico – FDE em condições especiais para análise e liberação do crédito:

MICROCRÉDITO – Destinado a empreendedores informais, microempreendedores individuais (MEI) e microempresas que tenham faturamento anual de até R$ 360 mil. O limite de crédito é de R$ 20 mil e prazo de 60 meses (inclui 12 meses de carência). A taxa de juros é zero para pagamento feito em dia.

FOMENTO GIRO FÁCIL – Linha para empresas de micro, pequeno ou médio porte (faturamento fiscal anual a partir de R$ 130 mil até R$ 90 milhões). O limite de crédito é de R$ 800 mil, com prazo total de 72 meses para pagar (inclui 12 meses de carência). A taxa de juros é zero para pagamento feito em dia.

 

 

 

 

Por - AEN

Rio Bonito do Iguaçu - Primeiras casas das vítimas do tornado começam a ser construídas semana que vem

As primeiras casas pré-moldadas que serão custeadas pelo Governo do Estado em Rio Bonito do Iguaçu para repôr residências destruídas pelo tornado do início de novembro vão começar a sair do papel na próxima semana.

Oito terrenos já passaram pelas fases de limpeza e nivelamento do solo e foram liberados pela prefeitura para que a Tecverde – empresa contratada para o serviço – possa começar a executar as obras. A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) é a responsável por gerenciar toda a operação.

O cronograma aprovado em reunião nesta sexta-feira (28) com a presença da Cohapar, da Tecverde e da Prefeitura prevê que a primeira família a ser atendida seja a de Marilda Risse, esposa de Claudino Paulino Risse, uma das sete vítimas do desastre climático. O governador Carlos Massa Ratinho Junior já havia prometido a ela, por meio de ligação telefônica semana passada, que a casa de Marilda seria a número 1 a ser montada. Nos dias posteriores, de maneira gradativa, a produção se estenderá aos outros sete lotes com aval municipal.

As residências serão construídas usando o sistema wood frame, que reduz bastante o tempo de execução. As casas possuem sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço, com tamanhos que variam entre 45 m², 48 m² e 50 m². A atividade será desenvolvida em etapas.

A primeira fase da obra é a fundação rasa, que já recebe embutidas as instalações elétricas, hidráulicas e de gás. A partir daí transcorre o tempo de cura do concreto, cuja duração pode variar entre três dias a uma semana, de acordo com vários fatores, sendo um deles o tipo do solo. O passo seguinte é a montagem das paredes, que também chegam prontas, com esquadrias e instalações. Na sequência, entram o telhado e os acabamentos finais: cerâmica, pintura, louças e metais.

O investimento do Governo do Estado para entregar as 320 moradias anunciadas para as famílias atingidas é de R$ 44 milhões. Aqueles que perderam suas casas, mas que têm terreno apropriado, terão as novas edificações montadas ali mesmo. Já para aqueles que não possuem área própria, o novo lar ficará em terreno doado pela prefeitura.

A ordem de entrega das casas vem sendo definida com base no cadastramento feito pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). Ela também foi responsável pelo levantamento de campo, em que foram vistoriadas cerca de 1,5 mil edificações, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibape-PR). O contrato com a Tecverde impõe prazo de 180 dias para a construção de todas as 320 casas.

 

 

 

POr - AEN

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