Quedas - Professores municipais participam de palestra do Cooperjovem

Mais de 100 professores com funcionários da secretaria de educação participaram na manhã desta quarta dia 22, nas dependências do Centro Cultural, da palestra com o professor Nailor Marques Junior.

 

“O Papel do Professor” (como se intitula a palestra) segundo Nailor “é uma mensagem de esperança de professor pra professor”. “Não viemos aqui pra ensinar alguém a fazer nada, todos sabem o que estão fazendo” explica. “A educação brasileira vem sofrendo um ciclo histórico de “massacre”, o estado criando dificuldades em propor educação de qualidade, isso envolve uma série de coisas fazendo muitos professores se desestimularem”. Junior salientou que sua palestra leva a mensagem que “o professor não tem o direito de desistir, tem que continuar ensinando e ensinando”. “A gente pode escolher aquilo que queremos plantar e vai colher aquilo que plantou, se nossos professores não plantarem coisas boas, a tendência é que o mundo fique pior ainda do que é”.


O objetivo do evento Cooperjovem patrocinado pelo Sicoob em conjunto com a Secretaria de Educação é trabalhar buscando parcerias e desenvolvendo projetos de melhorias tanto no pedagógico quanto na estrutura das escolas, ou seja, trabalhando com o Cooperativismo buscando parcerias com as empresas, pais, professores e alunos.

 

“O mais importante de tudo isso são as pessoas que trabalham com essas ações que se transformam em aprendizagem”, declarou a secretária de educação, Janice Barbieri. “E os resultados para as crianças serem preparados para inserir ativa e criticamente na nossa sociedade”. (Com Jornal Expoente)

 

 

 

 

Quedas - Justiça nega pedido para arquivar caso do confronto PM x MST

O complexo processo judicial envolvendo o confronto entre a PM (Polícia Militar) e integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) - que ocorreu no acampamento Dom Thomás Balduino em Quedas do Iguaçu em abril de 2016 - teve um importante desdobramento.

 

Neste mês, a Justiça negou um pedido feito pelo MP (Ministério Público) para arquivar o processo que investiga as duas mortes que ocorreram durante o tiroteio. A juíza Fernanda Orsomarzo também decidiu remeter o caso para o Procurador Geral de Justiça do Paraná, Ivonei Sfoggia.

 

"Indefiro o pedido de arquivamento formulado pelo Ministério Público e, via de consequência, determino a remessa do presente procedimento investigatório ao Excelentíssimo Procurador Geral de Justiça do Estado do Paraná".

 

No tiroteio de 7 de abril de 2016, foram mortos os integrantes do MST, Vilmar Bordim e Leonir Orback. Outros dois militantes ficaram feridos: Pedro Francelino e Henrique Gustavo Souza Pratti, que foram presos mas depois liberados.

 

A Promotoria entendeu que os policiais agiram em legítima defesa ao efetuarem os disparos. No entanto, a juíza Fernanda Orsomarzo, teve outro entendimento.

 

"O ato de arquivar o presente procedimento envolve imensurável responsabilidade por parte desta magistrada, sobretudo porque, repita-se, diz respeito à morte de duas pessoas. Dar cabo sumariamente à discussão demanda prova inequívoca de que os policiais, usando moderadamente dos meios necessários, repeliram injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem".

 

Para a magistrada, há diversas contradições nos depoimentos e fatos que precisam ser esclarecidos, como quem atirou primeiro, o que provocou a reação da polícia e dos seguranças da empresa Araupel e também quem provocou incêndios que foram registrados no acampamento.

 

"Não se sabe ao certo o que desencadeou a ação policial, tampouco os motivos pelos quais seis policiais, na companhia de vigilantes armados da empresa Araupel (um deles ocupando a viatura), deslocaram-se ao local. Também não se sabe ao certo se o incêndio estava ocorrendo no dia dos fatos ou se já havia ocorrido no dia anterior. Não se sabe quem apoiou quem ou de quem partiu a ordem de ação: enquanto os policiais militares afirmam que foram acionados para prestar apoio aos policiais ambientais, estes últimos dizem que teriam recebido ordem para acompanhar aos funcionários da empresa Araupel", concluiu Fernanda Orsomarzo.

 

Embora os policiais tenham afirmado que agiram em legítima defesa e o MP tenha este mesmo entendimento, a juíza escreveu que isso não ficou cabalmente provado.

 

"Acontece que os depoimentos que afirmaram que o primeiro disparo partiu do grupo de integrantes do MST são, em sua totalidade, de policiais militares diretamente envolvidos no confronto e, portanto, interessados no deslinde do feito. Não há como a eles conceder valor probante absoluto, a ponto de fundamentar o arquivamento com base na legítima defesa."

 

A mesma exigência de prova cabal ela remete à afirmação de que o MST efetuou o primeiro disparo. Em determinado de trecho, ela levanta, inclusive, a possibilidade de que MST não tenha atirado nenhuma vez porque não foram encontradas munições e porque nenhuma das viaturas da PM foram atingidas nem mesmo de raspão.

 

"O fato de não terem sido localizadas quaisquer munições deflagradas que comprovem cabalmente que ao menos um tiro foi disparado no dia dos fatos pelos integrantes do MST (as viaturas policiais não foram atingidas sequer de raspão) revela a necessidade de instrução dos autos perante este Juízo".

 

A juíza também enumera que os agentes policiais atiraram 153 vezes.

 

"Exige-se a certeza. Em um cenário no qual foram disparados, comprovadamente, 153 tiros pelos agentes policiais, sem prova cabal de que um tiro sequer tenha sido feito pelos integrantes do MST, não há como encerrar a discussão com base em presunções ou, ainda, com fundamento na palavra dos próprios policiais diretamente envolvidos no episódio".

 

Outro trecho que chama a atenção na decisão, é que teria havido excesso de legítima defesa dos policiais e que isso deve ser considerado pelo Judiciário.

 

"Ainda que restasse demonstrado que o primeiro tiro partiu dos integrantes do MST, eventual excesso na legítima defesa dos policiais militares deveria ser levado ao exame do Poder Judiciário".

 

Na mesma decisão, a juíza determinou a suspensão da denúncia de crime de resistência qualificada contra os agricultores ligados ao MST, Rudmar Moeses, Claudir Braga, Antonio de Miranda e Valdemir Xalico de Camargo. (Com Catve)

 

 

 

Quedas - Proprietária regista furto de veículo

Uma mulher identificada apenas como Danieli, compareceu na sede da PM, e identificou-se como sendo a proprietária de um veículo Vw Voyage placas LXF-9713, de cor branca, e registrou o furto.

 

Conforme a proprietária ao sair na manhã desta terça dia 22, notou que seu veículo havia sido furtado, pois estava estacionado em frente a sua residência.

 

Vizinhos de Danieli, disseram que ouviram barulhos durante a madrugada. A polícia registrou e fez o alerta de furto e roubo.

 

Quaisquer informações do paradeiro do automóvel, comunicar imediatamente a polícia através dos serviços 190 ou 197.

 

 

 

Quedas - Polícia aguarda laudos do IML, sobre causas da morte de Paola

A Polícia Civil, aguarda laudos do IML de Curitiba, sobre as causas da morte de Paola do Prado de 20 anos de idade, ocorrido em 31 de julho no Bairro Primavera.

 

Paola foi encontrada morta no interior de uma residência.

 

O corpo da jovem passou pelo IML de Cascavel, onde foi feito uma coleta sanguínea e encaminhado para analises e laudos no IML de Curitiba.

 

A Polícia Civil instaurou um inquérito e aguarda os resultados para a formalização completa.

 

 

 

feed-image
SICREDI 02