Quedas - Vereadora passa mal e sessão que julgaria nova cassação de prefeita é adiada
Os moradores de Quedas do Iguaçu aguardavam ansiosos um desenrolar dos fatos sobre o processo 001/2019, já que a primeira sessão de julgament,o que ocorreu no dia 6 de agosto, foi anulada.
A segunda sessão de julgamento de cassação da prefeita Marlene Revers na Câmara Municipal de Quedas do Iguaçu foi suspensa às 19 horas de quinta-feira (3), pelo presidente em exercício, Eleandro da Silva (SD), depois que a vereadora Neusa Maria da Silva (PSDB) teve um mal estar no plenário.
Mais uma vez a Câmara foi palco de intensos e acalorados debates para votar a cassação ou não do mandato da prefeita. A sessão teve inicio às 9 horas e foi suspensa as 19 horas. Neusa foi encaminhada para o Hospital Municipal e ainda não há confirmação do motivo do mal estar.
A primeira sessão de julgamento que ocorreu em 6 de agosto foi anulada, a segunda aconteceu no dia 3 de outubro e foi suspenda. Para o advogado de defesa da prefeita, Guilherme de Salles Gonçalves, a votação deveria ter ocorrido normalmente. "A Câmara tem coro de 12 vereadores”, disse.
Após o ocorrido, a sessão foi paralisada por uma hora, depois retornando aos trabalhos sem a vereadora Neuza. A situação queria que a votação viesse a acontecer, porém, o requerimento verbal do vereador Galinho pediu para que as atividades só fossem retomadas a partir de quando a parlamentar estivesse apta a votar.
O vereador Osni Soares da Silva fez outro requerimento solicitando que a votação ocorresse normalmente, por haver a maioria dos vereadores no plenário.
CP do Bolo
Marlene Revers foi denunciada na Câmara de Quedas do Iguaçu por crimes político-administrativos: omissão e negligência na defesa de bens e interesses do município, além de proceder de modo incompatível com a dignidade e decoro do cargo.
Uma Comissão Processante (CP) analisou a denúncia contra ela pela compra de mais de 6,5 toneladas de bolos e 36 mil salgadinhos.
Segundo a comissão, entre setembro de 2017 e novembro de 2018 foram gastos R$ 95 mil com a compra dos alimentos para reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social.
Ainda tramita na casa de leis o Processo 001/2019, porém, sem definição de decisão. (Com Jornal Correio do Povo do PR)