Quedas - Professores municipais fazem manifestação para pedir reposição salarial
Professores da Rede Municipal de Ensino realizam na manhã desta quinta dia 08, Dia Internacional da Mulher, manifesto pacífico na Praça Pedro Alzides Giraldi.
O objetivo é chamar a atenção do poder executivo sobre reposições salariais. A presidente do Sismuq (Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos de Quedas do Iguaçu), Joceli Carpes, disse em entrevista à nossa reportagem que as negociações vem sendo feitas desde o ano passado. “Desde a outra gestão, a gente já reivindicava direitos dos profissionais da educação e do funcionalismo público, mas, essa gestão pesou bastante” disse Carpes. “Não foi repassado os aumentos do ano 2017 (7.64%) e 2018 (6.81%), são dois aumentos reais que os professores não estão tendo”.
Por outro lado, a atual administração reclama da folha estar comprometida em seu teto. Numa rede social o ex-prefeito e agora secretário, Vitório Revers, disse que todos sabem a forma que foi assumida a prefeitura, com limite no máximo de gasto com pessoal, Ele culpou a gestão anterior por isso. “Quando fui prefeito no passado, sempre dei aumentos acima da inflação, porque trabalhava num limite seguro no que diz respeito a folha chegando no máximo a 37%, e recebemos com 50%, com o décimo pulamos para 53%, e aí o Tribunal de Contas está “pegando no nosso pé””. Revers pediu a representante “qual seria a alternativa para dar esse aumento? ”.
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Os professores param os veículos para pedir apoio dos condutores a manifestação.
Sobre a legalidade da paralisação, Carpes, afirmou que “ano passado foi feita uma assembleia, em 22 de novembro, e ficou o indicativo para que caso não fosse pago o aumento, os professores entrariam em greve, ou seja, nem voltariam a trabalhar”. Ela também afirmou que dispõe de “indicativo e documentação legal”. “No mês de janeiro foi feita uma mesa redonda com a prefeita, e Ela disse que pagariam o Piso Nacional dos professores em março e foi o que não aconteceu, por isso, o sindicato passou a ser cobrado para ter uma postura que defendesse os direitos dos professores”.
Vitório rebateu as afirmações: “Não podemos comprometer a prefeita Marlene, em ficar respondendo processos depois por ter abusado da folha de pagamento, estamos contando que a receita aumente na proporção, mas isso não está acontecendo”. Com a paralisação a maioria das escolas não teve aulas, nem todos os funcionários aderiram ao protesto. (Com Expoente do Iguaçu)