Paraná

Em seis meses, Banco do Agricultor Paranaense ajudou 1.235 projetos do campo

Em seis meses, Banco do Agricultor Paranaense ajudou 1.235 projetos do campo

Em pouco mais de seis meses do lançamento, o Banco do Agricultor Paranaense soma mais de R$ 152 milhões de financiamentos já efetivados pelo setor bancário em 1.235 projetos (dados de 30 de novembro).

O Governo do Estado, por sua vez, tem disponível R$ 52,8 milhões para garantir a taxa de juros menor aos produtores rurais ou, em alguns casos, zerar as alíquotas.

O programa conta com a participação do Banco do Brasil, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e de cooperativas de crédito, e tem como objetivo ajudar pequenos e médios agricultores a investir. É um instrumento criado pelo governo estadual com o objetivo de incentivar investimentos no setor rural. Para isso, o Estado assume o pagamento de parte ou do total da taxa de juros. A concessão de subvenção econômica é feita com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), gerido pela Fomento Paraná.

“Qualquer lugar do mundo só vira uma potência quando descobre o que faz de melhor. No Paraná o que sabemos fazer de melhor é produzir alimentos. Hoje, exportamos comida para centenas de países e o agronegócio é responsável por cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do nosso Estado. Então, o Governo tem responsabilidade de incentivar a criação de um ambiente de negócios que favoreça o setor”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. 

“Esse programa é uma oportunidade ímpar que o Estado oferece para que sejam feitos investimentos nas propriedades, com vistas a melhorar os processos produtivos, baixar custos, aumentar a escala e a eficiência, enfim, apropriar-se de todas as vantagens que um bom investimento traz”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “É importante que os agricultores observem com cuidado todas as linhas de financiamento, pois, eventualmente, uma delas poderá alavancar o seu negócio”.

O maior volume em financiamento é a linha de energia renovável, que alcançou, até o início de novembro, R$ 118.164.986,00. Foram acatados 708 projetos. A regional de Cascavel lidera os pedidos, com 145 projetos e R$ 27,9 milhões investidos. É seguido por Toledo, também na região Oeste, onde a produção de suínos, aves e peixes, que demandam bastante energia, tem forte presença. Ali foram investidos R$ 22,1 milhões em 143 projetos.

A linha destinada à pecuária leiteira é a segunda em volume de financiamento, com R$ 21.802.136,00 em 341 projetos. Novamente, Cascavel aparece à frente com 44 projetos e R$ 2,8 milhões de aportes. Na segunda posição vem o núcleo de Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul, com 39 projetos, cujo valor alcança de R$ 2,3 milhões. A terceira colocação em volume de recursos é de Dois Vizinhos, no Sudoeste, com R$ 1,7 milhão em 23 projetos.

Na irrigação, o investimento é de R$ 5.719.274,00, contemplando 71 projetos. Nessa linha, a liderança por volume de recursos é da região de Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, com R$ 1,56 milhão em nove projetos, seguido de perto por Paranavaí (Noroeste), com R$ 1,53 milhão em cinco projetos. O núcleo com mais projetos é Cascavel, onde 14 iniciativas receberam R$ 502,1 mil. É seguido por Francisco Beltrão, no Sudoeste, com 11 projetos e R$ 559,5 mil de investimento.

A linha que apoia cadeias produtivas da seda, café, olericultura, floricultura, fruticultura e sistemas de produção orgânica e agroecológica já concedeu R$ 4.485.296,93 em financiamento de 95 projetos. Cascavel aparece na liderança, com R$ 774,5 mil em 18 empreendimentos. Logo atrás aparece Santo Antônio da Platina, onde 16 projetos recebem R$ 843,1 mil.

A piscicultura, até 30 de novembro, estava com 12 projetos em que os empreendedores investiram R$ 1.266.772,00. O maior valor é da regional de Toledo, com R$ 677,8 mil em sete iniciativas. Já Cascavel desenvolve três projetos, com investimento de R$ 487,3 mil. Empreendimentos no setor de piscicultura também atraíram as atenções em duas plantas no núcleo de Irati (Centro-Sul), com recursos de R$ 101,5 mil.

AGROINDÚSTRIA – É em Cascavel que investidores de agroindústria buscaram R$ 315,4 mil para três projetos. Em Irati, três empreendimentos somam R$ 208,2 mil, enquanto em um de Ponta Grossa (nos Campos Gerais) foram aplicados R$ 47,7 mil e em outro, em Santo Antônio da Platina, R$ 43,8 mil. A linha de produção, captação e preservação de água, assim como as de produção de pinhão e erva-mate e a de cooperativas ainda não haviam registrado nenhum financiamento bancário até 30 de novembro.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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