Dia do(a) Funcionário(a) de escola: homenagem ao trabalho desses(as) profissionais
O Dia do(a) Funcionário(a) de escola é o principal motivo da sua comemoração em 7 de agosto. A data marca o reconhecimento legal do(a) funcionário(a) de escola como profissional da educação com a alteração do Artigo 61, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Essa conquista é fruto de muitas batalhas da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e aqui no Paraná, com a luta e resistência da categoria através da APP-Sindicato.
Programação para o mês de agosto. Confira:
As escolas devem se organizar para uma comemoração do Dia do(a) Funcionário(a) e do reconhecimento de sua profissão;
Os Núcleos Sindicais devem fazer um momento de celebração;
Programa Funcionários(as) em Foco especial no dia 7 de agosto;
As conquistas do último ano:
Garantia da continuidade da oferta do Profuncionário;
Concurso de Remoção garantido em lei desde 2013, e agora efetivado através da Resolução 3052/2018, com inscrição a partir do dia 7 de agosto;
Pagamento das promoções e progressões.
Denúncias e violências – Mesmo com o reconhecimento profissional, os funcionários e as funcionárias ainda sofrem violências graves do governo do Estado:
Apesar de todas as conquistas e reconhecimento da profissão, ainda nas escolas encontram-se funcionários(as) em situação de violência e que colocam a própria vida em risco, tanto pessoal como profissional. Veja alguns exemplos que ocorrem no cotidiano pela falta de condições de trabalho:
Falta de equipamentos de segurança;
Falta de material de limpeza ou enviados em condições insuficientes;
Laboratórios de informática que não funcionam pela ausência de computadores e internet;
Bibliotecas que não recebem mais livros para que os(as) funcionários(as) possam desenvolver projeto de leitura com estudantes;
Cozinhas sem infraestrutura adequada;
Envio insuficiente da merenda escolar ou fora do prazo.
A secretária de Funcionários(as) da APP-Sindicato, Nádia Brixner, enfatiza que o governo do Estado não dá condições de trabalho para que os(as) funcionários(as) desenvolvam suas atividades, além de não propiciar uma formação específica. “O porte não condiz com a realidade das escolas para desenvolver todo o trabalho mediante a demanda. Outra coisa, há uma naturalização de que funcionário não tem substituição, e assim, muitas vezes trabalham em dobro para deixar a escola em ordem. O adoecimento é constante e muitos trabalham doentes pra não deixar colegas sobrecarregados. Isso é uma violência do Estado”.
Vamos refletir?
“Temos as condições de fazer uma mudança com a nossa luta. Este ano temos eleições e podemos eleger pessoas com vontade política para garantir o efetivo respeito aos direitos. Temos que fazer esse debate com todos ao nosso redor. Não basta fazer uma luta homérica. Temos que ter também políticos no executivo e no legislativo compromissados com o que é público, com a valorização da nossa escola e com os profissionais que fazem a Educação”, funcionária Nádia Brixner. (Com APP)
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