Curitiba está entre próximas capitais a receber 5G, ainda sem data definida, diz Anatel
Curitiba está entre as cinco capitais brasileiros que devem ser as próximas com ativação do sinal de internet 5G puro, mas ainda sem uma data definida para que isso ocorra.
O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na quarta-feira (27). Além da capital paranaense, foram listadas São Paulo, Rio de Janeiro , Salvador e Goiânia na lista.
O chamado "5G puro" é oferecido na faixa de 3,5 gigahertz e oferece maior velocidade e menor latência (tempo de resposta), segundo a agência.
O prazo é de que até 29 de setembro todas as capitais brasileiras tenham o sinal ativado.
A Prefeitura de Curitiba informou que continua trabalhando com a expectativa de que a ativação do 5G ocorra na cidade no mês de agosto, conforme já havia sido anunciado pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria.
A capital paranaense foi a primeira cidade brasileira a receber uma luminária inteligente com uma antena 5G integrada, de acordo com a prefeitura. A tecnologia começou a ser testada em junho, pelo programa "Conecta 5G".
A primeira ativação do sinal foi feita em Brasília, no início de julho. Conforme a Anatel, outras três capitais devem contar com o sinal a partir de sexta-feira (29): Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.
O 5G é a nova geração de internet móvel, uma evolução da conexão 4G atual. A promessa é que ela traga mais velocidade para baixar e enviar arquivos, reduza o tempo de resposta entre diferentes dispositivos e torne as conexões mais estáveis.
Infográfico mostra vantagens do 5G em relação ao 4G. — Foto: Wagner Magalhães/Arte G1
Instalação
As operadoras, por meio da Siga Antenado – entidade criada por Claro, TIM e Vivo, vencedoras da faixa de 3,5GHz do leilão do 5G –, precisam instalar as torres de comunicação para ativação do 5G e filtros para evitar interferências com outras faixas de frequência.
Também precisam iniciar a distribuição de kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas à população de baixa renda, que tem direito ao serviço.
Após concluírem a instalação de antenas, torres e filtros, as operadoras comunicam o Gaispi, grupo criado pela Anatel para tratar da implantação do 5G. Na sequência, são feitos testes e, se não for verificado problema, o sinal é liberado.
Por - G1