Bolsistas atuam em todo o Estado em ações voltadas à Covid-19
Em todo o Paraná acontecem Ações Extensionistas de Prevenção, Cuidados e Combate à Pandemia do Novo Coronavírus. O trabalho envolve 1.200 bolsistas que desenvolvem atividades em diversos órgãos e são supervisionados por professores das universidades estaduais e da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Nesta terça-feira (25), o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, visitou algumas entidades que receberam os bolsistas. A primeira foi o Laboratório Central do Estado (Lacen), no qual atuam 13 bolsistas que auxiliam no diagnóstico dos casos de Covid-19.
“É um conjunto de ações com bolsistas atuando em todas as regiões do Paraná. Pudemos constatar a satisfação dos gestores e também dos nossos bolsistas, que estão atuando em suas áreas e aperfeiçoando o seu processo de formação”, destacou Aldo Bona.
A diretora técnica do Lacen, Irina Riedigir, enfatiza a importância do programa. “Os bolsistas participam de todo processo de coleta das amostras e exercem um papel muito importante no Lacen. Sem eles não seria possível realizar esse trabalho imprescindível no Estado”.
A atuação no Lacen também é uma oportunidade para os participantes adquirirem experiência na atuação profissional. A professora da UFPR e coordenadora do projeto, Cristina de Oliveira Rodrigues, aponta a importância das ações para a pesquisa. “Percebo que eles são bastante jovens e vêm com o interesse também de realizar pesquisas. É um meio de colaborar com aformação de pessoas altamente especializadas”.
Outra instituição visitada foi o Complexo Hospital do Trabalhador (CHT). Lá atuam 39 bolsistas, entre estudantes e profissionais recém-graduados, que também desempenham papel fundamental para o combate da pandemia. O CHT possui mais de 140 leitos destinados aos pacientes do Covid-19 e se tornou o hospital com maior entrada de casos graves da doença em Curitiba.
Na instituição atuam enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e estudantes da área da saúde. “Para mim é muito bom atuar no projeto, e estar em contato com os pacientes é uma experiência pessoal e profissional muito importante”, disse a enfermeira Anne Michelle Rocha de Oliveira, uma das bolsistas.
Até agosto, o investimento no projeto de chegou a R$ 14,5 milhões. Os valores são repassados pela Seti por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná, Fundação Araucária, Secretaria de Estado da Saúde e Itaipu Binacional.
O superintendente também se reuniu com o diretor-geral da secretaria estadual da Saúde, Nestor Werner Junior, para discutir novos projetos e ações que serão executados nos próximos meses para intensificar o combate ao coronavírus.
Uma delas é o aplicativo Telemedicina Paraná, que terá uma readequação para continuar atendendo a população gratuitamente de forma eficaz e com custo reduzido aos cofres públicos.
TELEMEDICINA - O aplicativo Telemedicina Paraná oferece atendimento médico e psicológico gratuito para a população. Nele, também atuam 368 bolsistas nas áreas de psicologia, medicina e enfermagem, além de estudantes de graduação.
Desde o início dos atendimentos, em março, foram realizados 20.022 atendimentos, 8.996 consultas e 565 acolhimentos psicológicos. (Com AEN)