Laranjeiras - Em entrevista nesta manhã de quinta a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou mais detalhes sobre o resgate de Tamires
Uma entrevista foi concedida na manhã desta quinta dia 22, no Rio Grande do Sul pelas autoridades da Polícia Civil envolvidas na apuração do sequestro da médica Tamires Regina Gemeli da Silva.
Foi confirmado que houve de fato o pedido de resgate no valor de R$ 2 milhões. O valor não foi pago pois o cativeiro foi estourado pelas forças policiais na noite de ontem.
Cativeiro:
Até o momento, a Polícia acredita que a vítima raptada na sexta-feira (16) em Erechim/RS, passou pelas cidades de Itá e Chapecó em Santa Catarina e finalmente chegou ao cativeiro em Cantagalo. O cativeiro era uma casa comum, alugada, em um bairro que não chamava a atenção. Acredita-se que eles vieram para o Paraná, na segunda-feira.
O delegado destacou que o foco sempre foi salvar a vítima. Durante os cinco dias sequestro foram três contatos dos sequestrados por telefone. A prova de vida da vítima veio na segunda-feira, quando Tamires conseguiu falar com a família e disse que estava sendo bem tratada, que não foi molestada e que tinha água e comida.
Sequestradores:
Um dos presos é um vigilante de um banco em Laranjeiras do Sul, que estava afastado alegando um atestado médico. Uma mulher, dona de casa, também foi presa e demais suspeitos. Existe previsão de que uma quarta pessoa. Todos são moradores de Laranjeiras do Sul. “Foi um crime bem pensado, não foi um ato de amador”, avalia a Polícia Civil.
Envolvimento:
Ainda está sendo apurada se há algum envolvimento político, pelo pai da vítima ser prefeito. Um dos presos foi filiado e um partido político. A possibilidade viés político é pequena, mas não foi descartada. A maior hipótese é que a intenção seja a vantagem financeira Foi destacada a participação de várias forças de segurança, do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. (Com CGN).