Laranjeiras - Corpo em ação: surge um novo grupo teatral
Oportunidade para quem gosta de fazer arte. A jovem Geovana Bortoluzzi, que possui boa experiência na área teatral e o Colégio Gildo Aluísio Schuck, de Laranjeiras do Sul, estão buscando interessados em participar de um grupo: “Corpo em Ação”.
O projeto funcionará no regime de aulas práticas quinzenais durante nove meses. A primeira, está marcada já para este sábado (23), das 17h30 às 20 horas, no saguão da instituição de ensino.
Podem participar pessoas acimas de 14 anos. “O projeto irá ter três fases. No início, iremos trabalhar exercícios vocais, de criatividade, concentração, improvisação teatral, caracterização e expressão corporal. Depois, iremos analisar peças que se adaptem ao perfil do grupo. Por fim, apresentaremos uma peça ao público”, conta Geovana. Ela ainda explica que quem participar do projeto do início ao fim terá direito a um certificado.
Os interessados em participar devem ir ao Colégio Gildo, já no sábado, trajando roupas confortáveis. Haverá a cobrança de uma taxa de inscrição de R$ 5, que também pode ser paga com um quilograma de ração para cães. O que for arrecadado será doado à Associação Gente que Ama os Animais (Agama), que é uma entidade que cuida de animais abandonados.
Know-how
Geovana Bortoluzzi tem experiência na área teatral. Ela iniciou na área há três anos, mas já fez diversas oficinas e cursos em grande centros, além de outros, aqui mesmo, na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Ela fez parte do Teatro Unificado de Laranjeiras do Sul (Tuls), onde, através deste, integrou o grupo Os Bagaços, que dentre tantas atividades, destacava-se por um trabalho voluntário, onde caracterizavam-se de palhaços e visitavam os hospitais.
Agora, ela quer gerenciar um grupo que consiga proporcionar entretenimento à população local. “Quero formar um grupo e fortalelô e através dele conseguir mais pessoas, para que creçamos cada vez mais, produzindo obras dentro e para Laranjeiras. A cidade precisa. Quando fui pra fora realizar essas oficinas e cursos, percebi que os outros municípios já estão abituados com uma rotina de produção artística. Aqui temos dificuldade para divulgar e algumas pessoas não tem a cultura de ir à praça, ao teatro ver uma peça”, enfatiza.
Abordagem
Geovana diz que as ações que serão tomadas dentro do grupo e o seu perfil serão definidos sempre em consenso com os integrantes, mas ela entende que a comédia é o melhor caminho para um projeto que engatinha. “É mais fácil até para a cidade como um todo se habituar. Mas pretendo ver com o que o grupo compactua. Precisamos criar uma plateia, ficar conhecidos, depois fazer drama e etc. Mas nada impede que em uma peça de comédia tenha também um tom dramático”, categoriza. (Com Jornal Correio do Povo)