Guaraniaçu - Projeto Pacificar é Divino é lançado. Veja a reportagem completa
No contexto nacional de crescente aumento da violência, da discórdia e desarmonia familiar, do consumo desenfreado de substâncias entorpecentes, entre outros problemas que atingem a sociedade e ferem a paz social, o Poder Judiciário da Comarca de Guaraniaçu, representado pela Dra. Regiane Tonet dos Santos, passa a desenvolver o Projeto PACIFICAR É DIVINO, em conjunto com todas as instituições religiosas da Comarca.
Diante da grande importância da religião na vida das pessoas, em sua missão espiritual e pacificadora, o projetorepresenta a união de esforços entre as instituições judiciária e religiosas, com o objetivo de desenvolver e propagar a cultura da paz, do diálogo e da solução consensual dos conflitos.
Assim, explorando a capacidade natural que os religiosos possuem de mediar conflitos e pregar a paz, eles serão capacitados, por meio da realização de um curso técnico oferecido pelo Poder Judiciário, que os habilitará a promover acordos junto à comunidade para a solução de discórdias em variadas áreas, como na seara familiar (ex., guarda, visitas e pensão alimentícia), brigas entre vizinhos e parentes, negócios (ex., dívidas não pagas, acidente de trânsito), direito do consumidor (ex., defeito em produto ou má prestação de serviço), etc.
Superada a fase da capacitação do conciliador, qualquer pessoa que tiver algum problema e necessitar de ajuda para resolvê-lo poderá procurar o líder religioso de sua confiança e solicitar apoio. Verificando ser possível a atuação, a liderança religiosa convidará a parte oposta a participar de uma sessão de conciliação, momento em que os envolvidos terão a oportunidade de conversar e efetuar acordo, mediado pelo religioso. Em sendo necessário, tal composição poderá ser levado a homologação judicial, passando então a contar com a eficácia de um título executivo, como se fosse uma sentença.
As vantagens de participar de uma reunião como essa, destinada à solução do problema, são: gratuidade, rapidez, eficácia, informalidade e a possibilidade de evitar o ajuizamento de uma ação.
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