Seis aparelhos que todo mundo deveria passar a limpar — e bem!
Microrganismos podem ficar acumulados nos eletrônicos e, assim, trazer riscos de contaminação para os usuários.
A higienização de aparelhos eletrônicos nem sempre tem a atenção necessária. Muitos usuários ignoram o processo de limpeza e, por não verem sujeiras a olho nu, acreditam que o item está realmente limpo e em condições saudáveis de uso. Contudo, as impurezas tendem a se acumular nos fones de ouvido, teclados, laptops e até celulares. O controle do PlayStation 5 (PS5) ou Xbox Series X/S, inclusive, pode estar cheio de bactérias e outros microrganismos sem que o próprio jogador perceba.
Os smartphones mal higienizados também podem ser um risco para o usuário. Quem costuma gravar áudios no WhatsApp com o microfone perto da boca corre o risco de levar alguma bactéria ou vírus para dentro do organismo, o que se torna ainda mais problemático no contexto da Covid-19. Para acabar com esse problema, veja a lista com seis eletrônicos que não podem faltar na sua limpeza rotineira.
- Fone de ouvido
Os fones de ouvido devem ser um dos primeiros itens de higienização da sua lista. Por estarem em contato direto com a cavidade auricular do usuário, é comum a acumulação de bactérias e fungos que ficam presos na orelha.
O modelo intra-auricular precisa de um olhar redobrado, já que a sua construção facilita que qualquer tipo de microrganismo entre nos alto-falantes e fique acumulado durante muito tempo. Para pessoas que supostamente estão com a imunidade baixa e possuem algum canal de entrada pelos ouvidos, essa falta de limpeza pode ser um grande risco para a saúde.
Os headsets também trazem problemas para o usuário quando não são bem higienizados. Isso porque as almofadas tendem a acumular fungos que causam alergias na pele e no couro cabeludo. O certo é fazer a limpeza de todo tipo de fone álcool isopropílico 70% e algodão. Nos modelos intra-auriculares, o uso de um cotonete deve auxiliar na retirada de resquícios de cera presos nos alto-falantes.
- Teclado e mouse
O teclado e mouse do seu computador podem acumular microrganismos sem que você perceba. Como são dois acessórios usados o tempo inteiro, é comum que o usuário comece a digitar e mexer no mouse sem limpar as mãos previamente. A tendência é que aconteça o acúmulo de bactérias e fungos em toda a estrutura, que podem infectar a pessoa em algum momento.
Enquanto o usuário assiste a uma aula ou vê uma série na Netflix, é comum que ele encoste nesses acessórios e leve a mão até a boca. Esse é só um dos canais de entrada para microrganismos perigosos para o corpo humano. Além disso, coçar os olhos, ouvidos e outras cavidades pode trazer riscos para a saúde. Por isso, use não só limpadores de poeira no seu teclado e mouse, mas também álcool isopropílico 70& e outros produtos para higienização.
- Notebook
O notebook traz o mesmo problema que o teclado e o touchpad. Bactérias e fungos se acumulam no espaço em que o usuário mexe com frequência e que, nem sempre, tem a limpeza correta. O risco de levar a mão até a boca com algum microrganismo infeccioso é grande, o que pode gerar bastante dor de cabeça. Esses aparelhos ainda trazem mais risco, pois é comum que o proprietário divida o computador com outras pessoas.
Quando outro usuário entra em contato com o seu laptop, ele pode deixar bactérias e fungos em toda a construção do aparelho. A própria tela pode ser um risco, já que fica próxima ao rosto da pessoa e pode guardar vírus que foram expelidos por meio de gotículas da saliva. Portanto, é essencial comprar um pano de microfibra e passá-lo em toda a construção do laptop. Existem limpa-telas vendidos no mercado que podem ajudar nessa higienização.
- Celular
O celular pode ser um dos maiores riscos da lista. Isso acontece porque ele está em contato direto com as mãos, rosto, bolsas e muitos outros lugares que contˆm todos os tipos de microrganismos. É comum emprestar o smartphone para outros usuários e até mesmo deixá-lo cair na rua, onde as bactérias presentes podem ser altamente perigosas. A própria Covid-19, quando o vírus fica preso em gotículas na superfície do celular, pode contaminar uma pessoa.
Por isso, a principal recomendação é que o smartphone seja higienizado todos os dias. Mesmo que o usuário não saia de casa com ele, o contato com as mãos e rosto podem gerar um acúmulo muito grande de qualquer tipo de sujeira e assim causar problemas de saúde. Use álcool isopropílico 70% ou outros produtos que forem recomendados pela fabricante. O famoso limpa-telas pode ser uma alternativa interessante.
- Controle remoto
Por falar em contato direto, o controle remoto é outro acessório que precisa de atenção redobrada. Mesmo que ele não esteja o tempo inteiro nas mãos do usuário, é comum que ele passe entre uma pessoa e outra. Sempre que alguém for assistir à TV, o controle é usado — e geralmente não passa pelo processo de higienização.
Uma medida que muitos estabelecimentos como hotéis tomam é de envelopar o controle remoto. Isso evita que bactérias e fungos se acumulem entre os botões. Contudo, mesmo que o usuário escolha usar essa proteção, o plástico em volta precisa passar por higienização, já que ele também acumula microrganismos que podem ser perigosos.
- Videogame
Por fim, os famosos videogames não ficam de fora da lista. Os controles sofrem o mesmo problema que teclados e mouses, já que estão em contato direto com o usuário que, nem sempre, tem suas mãos higienizadas corretamente. Isso leva ao acúmulo de sujeira e à possibilidade de armazenar bactérias perigosas. Uma dica interessante é passar um pano úmido com álcool isopropílico 70% todos os dias, e assim evitar qualquer problema para a saúde.
Mas não pense que somente os controles dos videogames podem trazer riscos. O próprio console acumula sujeira e pode conter microrganismos que, quando entram em contato com alguma cavidade do corpo humano, podem gerar infecções leves e até graves. Da mesma forma como foi realizada a higienização do controle, limpe também o aparelho. Assim, você també diminui o risco da proliferação de fungos dentro do eletrônico.
Por - TechTudo