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Quando o refinanciamento de imóvel é um bom negócio?

Quando o refinanciamento de imóvel é um bom negócio?

A casa própria é o sonho de muitos brasileiros, que optam pela compra financiada ou à vista para conseguir alcançá-lo. No entanto, após a compra, intempéries podem ocorrer, e torna-se necessário realizar um empréstimo com garantia de imóvel.


O refinanciamento é basicamente um empréstimo feito com uma fiança de pagamento, neste caso o imóvel. Esta é uma modalidade muito aplicada por bancos e financeiras.

 

Os valores oferecidos podem variar de acordo com o valor venal do imóvel. Essas operadoras realizam ofertas de empréstimos e enchem os olhos do consumidor com o valor que pode ser concedido com essa garantia. 

 

Este pode chegar perto de 70% do preço do bem. Mas em quais casos o refinanciamento torna-se uma opção correta?

 

Casos em que o empréstimo com garantia de imóvel é eficiente

 

É preciso muita análise de cada caso isoladamente, pois, colocar um bem como garantia é um risco que nem todos estão dispostos a correr. Isso inclui qualquer trâmite financeiro que coloque o imóvel como parte da abonação.

 

A grande diferença entre o empréstimo e o refinanciamento é o custo dos juros. Para os refinanciamentos de imóveis, ele é muito mais baixo, assim como o financiamento, diferentemente das outras opções de concessão oferecidas pelas instituições financeiras.

 

Caso o proprietário venha a adquirir uma dívida muito alta, que por meses e anos não conseguiu quitar essa pode ser uma opção plausível. Afinal, os juros são baixos e as parcelas mais estendidas.

 

Nos casos onde o imposto sobre a dívida é maior que oferecido no refinanciamento também se torna uma boa jogada. Assim como, o uso do valor do imóvel para empregar em um negócio.

 

Os empresários que possuem negócios recentes necessitam investir para aumentar o caixa da empresa, mas nem todos os bancos estão dispostos a arriscar seu dinheiro em empréstimos instáveis. Mas podem oferecer essa modalidade como uma opção diferenciada de conceder um certo valor.

 

Avaliação de taxas

 

Essa concessão é realizada pessoalmente na sede da financeira, mas pode ser cotada pela internet ou pelo telefone. Antes de iniciar esse processo, é imprescindível consultar as taxas em diferentes instituições.

 

Alguns sites realizam a cotação e até mesmo uma simulação das parcelas, facilitando a tomada de decisão e mostrando as expectativas reais que envolvem esse processo.

 

A escolha da taxa também inclui a idoneidade da empresa que está prestando o serviço. Deve-se evitar os nomes desconhecidos ou que possuem uma reputação baixa entre seus clientes.

 

É melhor optar por juros mais elevados a correr o risco de se envolver com empresas inaptas e que não se preocupam com a satisfação do consumidor. Estas não oferecem o suporte necessário durante o pagamento das parcelas e reduzem a possibilidade de renegociação.

 

Observações importantes antes de realizar o refinanciamento

 

Quando o cliente mostra interesse em realizar esse trâmite, o banco prontamente oferece uma quantia maior que a requisitada. Isso faz com que o proprietário do imóvel veja uma vantagem em pegar mais do que o valor necessário. Pode parecer tentador, mas é uma decisão incorreta.

 

O risco que envolve a aquisição desse dinheiro é a perda do bem, já que se atrasar algumas parcelas, o banco já pode levá-lo a leilão. Mas é possível evitar isso com a renegociação.

 

Sempre que houver a possibilidade de atrasos, é fundamental esclarecer para a instituição e renegociar a parcela. Outro adendo é que durante esse processo o imóvel só pode ser vendido após a quitação da dívida, portanto, o valor da compra deve superar o preço final acrescido das taxas.

 

A transação também altera o score e as possibilidade de novos financiamentos, esse tipo de empréstimos mantêm a classificação de financiamento no histórico financeiro de uma pessoa.

 

Se não for para quitar totalmente uma dívida, o refinanciamento de imóvel não é indicado. Ele pode criar uma grande "bola de neve" e agravar os problemas financeiros.

 

Este deve ser pensado como um último recurso e utilizado com cautela. Antes de qualquer decisão, é necessário realizar uma análise sobre o caso, procurar auxílio de um profissional financeiro também pode ser benéfico.

 

 

 

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