Brasil bate recorde com mais de 3,5 mil salas de cinema

O setor cinematográfico brasileiro bateu recorde de salas de cinema em funcionamento no país.

De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 1º de janeiro deste ano, o país tinha 3.509 salas em funcionamento, 31 a mais do que o registrado em 2019, antes da pandemia de covid-19.

“Esse crescimento reflete um compromisso com a descentralização do acesso ao audiovisual e a inclusão cultural, com soluções de acessibilidade, alcançando pessoas com deficiência visual e auditiva. Monte Carmelo e Ponte Nova, em Minas Gerais, e Miracema, no Rio de Janeiro, ganharam suas primeiras salas, enquanto Viçosa, em Alagoas, celebrou a reabertura de um cinema que estava fechado há 30 anos”, destacou o Ministério da Cultura.

A pasta ressaltou ainda que, em 2024, 121 milhões de pessoas frequentaram as salas de cinema, e o número de espectadores de produções brasileiras dobrou em relação ao ano anterior, com destaque para o filme Ainda Estou Aqui, estrelado por Fernanda Torres, que conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Drama.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Dólar cai para R$ 6,11 com possível moderação de tarifas de Trump

A possibilidade de que o governo do presidente eleito Donald Trump modere as altas de tarifas comerciais prometidas durante a campanha eleitoral fez o dólar cair em todo o planeta, com o real registrando um dos melhores resultados globais. A bolsa de valores subiu mais de 1% e voltou a superar os 120 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (6) vendido a R$ 6,111, com queda de R$ 0,07 (-1,14%). A cotação chegou a cair para R$ 6,09 na mínima do dia, por volta das 10h30, chegou a R$ 6,14 no fim da manhã e estabilizou-se em torno de R$ 6,11 perto do fim das negociações.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo otimismo. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.051 pontos, com alta de 1,26%. Na sexta-feira (3), o indicador tinha encerrado no menor nível desde novembro de 2023.

Nesta segunda, o jornal norte-americano Washington Post publicou que assessores de Trump estudam a suavização do aumento de tarifas prometido pelo presidente norte-americano eleito. Segundo a reportagem, o tarifaço seria aplicado apenas a produtos específicos, cujos níveis de importação pelos Estados Unidos estariam em níveis críticos para a economia ou para a segurança nacional.

Horas mais tarde, Trump negou o conteúdo da reportagem, mas a negativa não desanimou os investidores. Pela promessa de campanha, o governo do presidente eleito aplicaria elevações indiscriminadas de tarifas comerciais.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Uso da assinatura digital Gov.br cresce 130% em um ano

O uso da assinatura digital Gov.br cresceu 130% de 2023 para 2024em um ano. A ferramenta foi usada mais de 120 milhões de vezes no ano passado e, no período anterior, 51,7 milhões de vezes. A assinatura digital é um serviço gratuito que permite, por meio do portal Gov.br, assinar documentos digitalmente, sem recorrer a papel e caneta.

O gov.br foi desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para acessar o serviço, pode-se usar tanto o aplicativo quanto o próprio portal gov.br. O cearense Wagner Lima, morador de Brasília há 18 anos, é um dos usuários do serviço. Ele conheceu a assinatura gov.br em 2022, quando procurou a ferramenta para resolver uma necessidade pessoal.

“Estava adquirindo um imóvel em Fortaleza, e a assinatura digital pelo gov.br facilitou muito o processo. Toda a documentação, inclusive uma procuração, foi assinada com o gov.br daqui de Brasília e fechamos o negócio lá. Então, essa assinatura reconhecida oficialmente em documentos me ajudou bastante”, disse Lima.

Além do uso para questões pessoais, a assinatura gov.br também pode ser usada em contratos administrativos e serviços públicos, pelo elevado nível de confiança e segurança, sendo associada ao signatário de maneira individual.

Outra vantagem do processo é que a assinatura digital do gov.br permite detectar alterações posteriores à assinatura original. O documento com assinatura digital tem a mesma validade de um documento com assinatura física.

“Economizei tempo e recursos, pois evitei deslocamentos, assinando tudo no próprio celular ou no computador. E aí pude destinar esse tempo que eu ganhei em outras atividades, ganhando tempo para estudar, para trabalhar e tempo com a família”, acrescentou Lima.

Outro usuário da assinatura Gov.br é o servidor público Eduardo Tosta, que recorre à ferramenta há mais de três anos. SegundoTosta, a ferramenta trouxe facilidade e praticidade para formalização de contratos, seja no trabalho ou na vida particular. “Eu, usualmente, ia a cartórios para assinar documentos de contrato de locação. Então, tinha que ver a minha disponibilidade de tempo, a do inquilino, marcar no cartório, fazer o deslocamento, pegar fila, pagar para fazer reconhecimento de firma, para ter a mesma simplicidade e eficácia de uma assinatura digital feita remotamente”, exemplificou o servidor. 

Segundo a secretária adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti, os usuários da assinatura gov.br podem ficar tranquilos quanto à segurança, pois é protegida por criptografia avançada e autenticada pela infraestrutura do Gov.br.

"Além de facilmente integrada a fluxos de trabalho digitais, o que aumenta a eficiência em processos administrativos, a assinatura Gov.br também é inclusiva, pois democratiza o acesso à assinatura digital, dispensando a necessidade de certificados complexos", completou Luanna.

Como usar

Para usar o recurso, o usuário precisa ter uma conta de nível prata ou ouro no Gov.br. A conta de nível prata pode ser obtida a partir do reconhecimento facial para conferência da foto com a da carteira nacional de habilitação (CNH). Também é possível ter uma conta desse nível a partir da validação dos dados em um dos 14 bancos credenciados pelo gov.br.

Já para ter uma conta ouro, com acesso a qualquer serviço público digital, é preciso fazer o reconhecimento facial com base nos dados da Justiça Eleitoral ou pelo QR Code da carteira de identidade nacional (CIN). Outra maneira é a partir de um certificado digital, compatível com a ICP-Brasil.

Atualmente, o Gov.br conta com mais de 163 milhões de usuários. A plataforma do governo federal possibilita o acesso a mais de 4.500 serviços digitais.

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Serasa: maioria deve gastar até R$ 4 mil em despesas de início de ano

Mais da metade dos brasileiros (55% do total) espera gastar até R$ 4 mil com as chamadas despesas de início de ano, como seguros, matrículas de escolas e impostos (como IPVA e IPTU). Isso é o que revelou uma pesquisa conduzida pela Serasa, em parceria com o Instituto Opinion Box.

Esse valor é 21% superior à renda média do brasileiro, estimada em R$ 3.279 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e mais de duas vezes o salário-mínimo nacional, que atualmente é de R$ 1.518,00.

No entanto, revelou essa mesma pesquisa, apenas 59% dos entrevistados afirma ter se preparado financeiramente para pagar essas despesas.

Para ajudar os consumidores a equilibrar essas contas, os especialistas da Serasa recomendam que as pessoas anotem em uma planilha financeira os seus gastos, separando-os em categorias: vitais (como moradia, água, luz, transporte e alimentação), importantes (como academia e atividades de lazer), anuais (como matrículas escolares e impostos), emergenciais, e supérfluos (como streaming e delivery).

Em seu site, a Serasa disponibiliza uma tabela financeira para ajudar o consumidor a controlar melhor seus gastos.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Balança comercial tem superávit de US$ 74,55 bilhões em 2024

A queda no preço de diversos produtos agrícolas e o crescimento das importações decorrente da recuperação econômica fizeram o superávit da balança comercial (exportações menos importações) cair em 2024.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o país exportou US$ 74,552 bilhões a mais do que importou no ano passado.

O resultado representa queda de 24,6% em relação a 2023, quando o saldo da balança comercial tinha batido recorde e registrado superávit de US$ 98,903 bilhões. Mesmo assim, é o segundo maior saldo anual positivo desde o início da série histórica, em 1989.

No ano passado, o país exportou US$ 337,036 bilhões, com recuo de apenas 0,8% em relação ao recorde de exportações de US$ 339,696 bilhões registrado em 2023. Em contrapartida, as importações cresceram 9% e encerraram 2024 em US$ 262,484 bilhões, contra US$ 240,793 bilhões em 2023.

Estimativas

O superávit veio acima das estimativas da pasta, que previa saldo positivo de US$ 70 bilhões para 2024. As exportações ficaram levemente acima da projeção de US$ 335,7 bilhões divulgada pela pasta em outubro. As importações encerraram o ano levemente abaixo da previsão de US$ 264,3 bilhões.

Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxado principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.

Pela primeira vez, o Mdic divulgou estimativas para a balança comercial do ano em janeiro. A pasta prevê que o Brasil terá superávit entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões em 2025, com as exportações ficando entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões, e as importações entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões. Tradicionalmente, a pasta divulgava as projeções para o ano a partir de abril, com revisões em julho e em outubro.

Petróleo

Na comparação entre volume e preços, o total de mercadorias exportadas cresceu 3% em 2024, com os preços médios caindo 3,6%, puxados principalmente pela soja e pelo milho. O volume de bens importados subiu 17,2%, impulsionado pelo crescimento do consumo decorrente da recuperação econômica. Os preços médios das mercadorias importadas recuaram 7,4%.

Na divisão por produtos, o petróleo bruto tomou o lugar da soja entre as maiores exportações brasileiras em 2024. No ano passado, o valor exportado subiu 5,2%, com o volume embarcado aumentando 10,1%, e o preço médio caindo 4,4%. As exportações de soja recuaram 19,4% em valor, com o volume caindo 3% e o preço médio, 16,9%.

Com o milho, o desempenho foi ainda pior no ano passado. O valor exportado recuou 39,9%, com o volume embarcado desabando 28,8%, e os preços caindo 15,6%. Tanto a soja como o milho sofreram com as condições climáticas no ano passado, marcado por enchentes na Região Sul e forte seca no Sudeste e no Centro-Oeste.

Dezembro

No resultado de dezembro, a balança comercial teve superávit de US$ 4,803 bilhões, com queda de 48,5% em relação a dezembro de 2023, quando o resultado tinha ficado positivo em US$ 9,323 bilhões. As exportações somaram US$ 24,904 bilhões, com queda de 13,5% em relação a dezembro de 2023. As importações totalizaram US$ 20,101 bilhões, com alta de 3,3% na mesma comparação.

Assim como ao longo do segundo semestre de 2024, a combinação de queda no preço das commodities (bens primários com cotação internacional), de menor safra e de alta nas importações provocada pelo aumento do consumo influenciou o saldo comercial. Em dezembro, o volume de mercadorias exportadas caiu 8,8%, com o preço médio recuando 5% na comparação com o mesmo mês de 2023.

Apenas na agropecuária, o volume de exportações caiu 20,4% em dezembro em relação a dezembro de 2023, com destaque para soja, milho e café. O preço médio recuou 3,8%. Na indústria extrativa, o volume despencou 19,4%, e o preço médio despencou 18,4%, impulsionado tanto pela queda nas exportações mensais de petróleo e de minério de ferro.

Em relação às importações, o volume de mercadorias compradas subiu 8%, com o preço médio caindo 6,6% em relação a dezembro de 2023. Os principais destaques foram motores não elétricos, partes e acessórios de veículos automotivos e medicamentos.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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