Ao comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul no agronegócio brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (7) que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.
“Fiz uma reunião com o ministro [do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] Paulo Teixeira e com o ministro [da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] Carlos Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam caros. Eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e que havia um problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul.”
“Agora, com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Por - Agência Brasil
As chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias chegam ao sul do estado gaúcho nesta terça-feira.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de "Grande Perigo" para o extremo sudeste do estado, que pode ocasionar chuva de granizo, além dos ventos fortes, que podem ultrapassar os 100km/h. Já na Região Sudeste e Centro-Oeste, o instituto mantém o alerta de "Grande Perigo" para a onda de calor até quinta-feira.
Na quarta-feira, a formação de um ciclone extratropical que, de forma rápida, se deslocará para o oceano, vai estender uma frente fria, que cruza o Rio Grande do Sul e traz a instabilidade às demais áreas do estado. No, a previsão indica queda acentuada de temperaturas máximas com prováveis rajadas de vento acima dos 80 km/h e chuva entre 20 a 50mm em diversas partes do estado.
— A partir de quarta-feira tem o desenvolvimento de uma frente e já volta a chover em Porto Alegre, principalmente. Os volumes não vão ser tão elevados quanto os desses últimos dias, mas ali, qualquer chuva a gente sabe que é perigoso — destaca Andrea Ramos, meteorologista do Inmet.
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram 85 mortos confirmados, 134 desaparecidos até a segunda-feira. São 339 feridos, 47.676 levados para abrigos e 153.824 moradores desalojados por conta das enchentes e deslizamentos.. Os temporais, que começaram em 27 de abril, ganharam força no dia 29 e já afetaram mais de 850 mil pessoas em território gaúcho, de acordo com o último boletim da Defesa Civil.
A região Sudeste, que enfrenta uma intensa onda de calor desde última semana, segue com as altas temperaturas. O Inmet emitiu um alerta de "Grande Perigo" para o Rio de Janeiro, parte de São Paulo, sul do Espírito Santo e Minas Gerais, norte do Paraná, todo o estado do Mato Grosso do Sul, sul de Goiás e Mato Grosso. A previsão é de tempo quente e seco, exceto em áreas do nordeste de Minas Gerais e norte do Espírito Santo, onde deve ocorrer chuvas rápidas e passageiras. Já em Itapetininga, litoral sul paulista, região metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba paulista, o alerta de onda de calor é de "Perigo Potencial".
Ramos explica que essa onda de calor também está relacionada com as chuvas intensas na região Sul. De acordo com a explicação da especialista, as altas temperaturas acontecem por conta de um bloqueio atmosférico, que se dá por conta do anticiclone.
— Esse anticiclone em altos níveis que proporciona esse bloqueio impede que sistemas como frentes, que geralmente fazem uma incursão, não entrem. Ou seja, ficam sendo confinados nessa área e as frentes não entram, depois vão para o oceano e na medida que vão para o oceano, provocam instabilidade — explica a meteorologista.
A presença da Zona de Convergência Intertropical pode provocar chuvas na faixa norte da região Nordeste. O instituto emitiu um alerta de "Perigo" para acumulado de chuvas na região metropolitana de Recife, mata pernambucana, nordeste baiano, leste, agreste e sertão sergipano e leste e agreste alagoano. Há risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, transbordamentos de rios, em cidades com tais áreas de risco. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.
Para o Norte do país, o Inmet emitiu um alerta de "Perigo" de chuvas intensas para o Amapá, Roraima, norte do Amazonas e do Pará. A persistência da Zona de Convergência Intertropical irá provocar pancadas de chuvas entre 50 e 100 milímetros por dia, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuvas isoladas com menores acumulados. Também há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Por - O Globo
As seis dezenas do concurso 2.721 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 37 milhões.
Caso apenas um ganhador leve o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 223 mil de rendimento no primeiro mês.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.
Por - Agência Brasil
A Marinha do Brasil (MB) enviará, nesta terça-feira (7), um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos.
Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.
O navio aeródromo Atlântico também será encaminhado ao território gaúcho, com maquinários e materiais que serão utilizados em apoio humanitário à população do estado.
Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.
A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.
Por - Agência Brasil
Em meio às enchentes, as fortes chuvas que atingem Porto Alegre desde a semana passada cessaram e o Sol voltou a predominar desde o domingo (5), mas mesmo assim, o nível do Guaíba continua alto, já que o lago recebe águas vindas de outras regiões.
Enquanto a medida de alerta é de 2,5 metros, o nível atual do Guaíba, de acordo com o Centro Integrado de Coordenação de Serviços, está em 5,26 metros. No domingo, a medida chegou a 5,31 metros.
O centro da capital gaúcha virou ponto de contato entre quem se mobilizou para ajudar e quem precisa de ajuda. A região também recebe pessoas que estavam ilhadas e foram resgatadas de regiões totalmente cobertas pela água.
O número de pessoas ilhadas devido às enchentes no Rio Grande do Sul e que foram resgatadas superou os 20 mil, segundo boletim divulgado neste domingo pela Defesa Civil.
“A gente subiu numa casa que tinha de um vizinho que saiu, botou uma lona e ficou. É uma casa de dois pisos e ficamos lá desde quinta-feira”, disse um dos resgatados.
As embarcações de salvamento levam pessoas e também animais de estimação..
“Estamos saindo agora para essa operação de resgate e vamos entrar pela noite, até amanhã de manhã”, relata capitão Rodrigo, que atua nos salvamentos.
A cada hora que passa, a situação de quem decidiu ficar em casa se agrava. A bateria dos celulares acaba, a água e a comida também. Fica mais difícil vencer a guerra de paciência contra a enchente.
Boletim
O número de mortes confirmadas decorrentes das fortes chuvas subiu para 83. Os dados constam no boletim da Defesa Civil estadual atualizado às 9h desta segunda-feira (6). Em todo o estado, 111 pessoas estão desaparecidas..
Ao todo, são 364 municípios gaúchos atingidos pelos temporais, com mais de 850,4 mil pessoas afetadas. O estado contabiliza 21.957 pessoas desalojadas.
Por - Agência Brasil
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou que nos planos médico-hospitalares houve crescimento de 868.746 beneficiários em relação a março de 2023. Já no comparativo de março deste ano com fevereiro de 2024, houve um aumento de 152.393 usuários.
No caso dos planos exclusivamente odontológicos, somaram-se 2.207.213 beneficiários em um ano, embora tenha ocorrido uma queda de 68.097 usuários na comparação de março deste ano com o mês anterior.
Em março de 2024, o setor registrou 51.035.365 de usuários em assistência médica e 32.734.438 em planos exclusivamente odontológicos.
Em relação aos estados, no comparativo com março de 2023, o setor registrou evolução de beneficiários em planos de assistência médica em 26 unidades federativas, sendo Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo os estados que tiveram o maior ganho em números absolutos. Entre os odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual, sendo São Paulo, Minas Gerais e Paraná os estados com maior crescimento em números absolutos.
Por - Agência Brasil