Sindicombustíveis emite nota de repúdio pelo aumento do óleo diesel
O Sindicombustíveis emitiu uma nota de repúdio pelo aumento sem aviso prévio que a Petrobras fez no óleo diesel na madrugada de sexta dia 31.
O aumento foi de 13,03%. Segundo a nota "Havia no mercado uma expectativa de elevação nas refinarias, mas não era esperado que a Petrobras elevasse o preço tanto assim".
O Sindicato relata ainda que num momento como esse, de crise, a adoção da elevação de preços é "equivocada".
Confira a nota na íntegra:
"Nota de repúdio - Petrobras aumenta diesel sem aviso prévio - Acréscimo de 13,03% foi realizado na calada da noite.
O Sindicombustíveis-PR considera um absurdo e uma falta total de respeito - tanto com os consumidores como com o segmento de postos - a forma como a Petrobras realizou este expressivo aumento do óleo diesel.
Desta quinta-feira (30) para hoje (31/8), o acréscimo do diesel nas refinarias foi de 13,03%.
Havia no mercado uma expectativa de elevação nas refinarias, mas não era esperado que a Petrobras elevasse o preço tanto assim, e tampouco que isso fosse implementado na calada da noite, de um dia para o outro, sem aviso prévio. Tal medida pegou a grande maioria dos postos com estoques baixos, comprometendo o capital de giro.
O Sindicato entende que num momento tão complicado de crise generalizada, a Petrobras e o governo federal deveriam ter uma preocupação maior em evitar solavancos tão bruscos na economia.
Este aumento confirma, mais uma vez, como a política de preços adotada pela Petrobras é equivocada e completamente desconectada com a realidade econômica brasileira e os interesses da sociedade como um todo.
Além do diesel, somente em agosto a gasolina já teve aumento da ordem de 9,91% nas refinarias da Petrobras.
Finalizamos ressaltando que os postos não compram combustíveis diretamente das refinarias, e sim das distribuidoras. Como o Sindicato tem informado, geralmente as companhias distribuidoras repassam os aumentos nas refinarias com agilidade para os postos, enquanto demoram mais para repassar as baixas.
Sindicombustíveis-PR"
Veja Também: