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Clima, alta do petróleo e do dólar: saiba como eles fizeram a inflação avançar

Clima, alta do petróleo e do dólar: saiba como eles fizeram a inflação avançar

Combustíveis, carne vermelha e energia elétrica estão relacionados com o avanço da inflação acima do esperado.

 

Além de pesar no bolso dos motoristas que precisam abastecer o veículo, a alta dos combustíveis afeta o transporte público, o frete e reflete no preço de diversos produtos.

 

E quando o petróleo e seus derivados ficam mais caros no mercado internacional, o botijão de gás também tende a sofrer reajuste.

 

Já a falta de chuvas, associada à redução dos níveis dos reservatórios, aumentou o custo da energia e prejudicou a produtividade de diversas lavouras.

 

No caso da carne vermelha, o preço tem subido apesar da queda no consumo interno, e um dos motivos é o clima frio, que elevou os custos de produção ao afetar produtos como soja e milho e castigar as pastagens.

 

Com a desvalorização do real frente ao dólar e ao euro, a carne bovina ficou mais cara no mercado externo e a preferência do produtor passou a ser exportar.

 

Como consequência dessas altas, em doze meses, completados em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, avançou para nove vírgula 68 por cento.

 

Sem a pressão desses itens, ele teria ficado abaixo de cinco por cento e dentro da meta fixada pelo governo para 2021, aponta levantamento da Fundação Getúlio Vargas, a FGV.

 

Medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, o IPCA é o principal índice que mede a inflação do País.

 

 

 

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