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Policia identifica responsável por vídeo e descobre que não era arma verdadeira

Policia identifica responsável por vídeo e descobre que não era arma verdadeira

Em ação deflagrada na manhã de quarta-feira (10), a Polícia Federal identificou a pessoa responsável pelo vídeo divulgado no dia do primeiro turno das eleições 2018 em que o eleitor vota utilizando uma arma de fogo.

 

Após realizar uma busca e apreensão no Paraná, os investigadores descobriram tratar-se de “um simulacro de arma”, ou seja, uma arma falsa.

 

A ação no Paraná foi uma das três realizadas simultaneamente pela PF para investigar e coibir crimes relacionados às eleições de 2018. As outras duas foram em São Paulo e Sergipe e miravam pessoas que gravaram vídeo incitando o ódio contra candidatos. O objetivo dos investigadores é identificar todos os responsáveis por produzir e divulgar informações que possam atrapalhar o andamento da disputa eleitoral.

 

“A gente tem como chegar, é preciso que o cidadão saiba que os atos no mundo virtual também têm consequências e, se for crime, o autor da postagem será identificado. Ninguém é anônimo na rede”, afirmou o delegado Guilherme Torres, da Diretoria de Inteligência Policial da PF. Nesse caso do vídeo do voto com a arma falsa, o responsável irá responder pelo crime de violação de sigilo porque a lei eleitoral proíbe o uso de equipamento de captação de vídeo e foto no momento do voto.

 

A PF conseguiu identificar o autor do vídeo com a arma falsa por meio de um laudo prosopográfico que compara as características faciais como as proporções e curvas. Os investigadores conseguiram separar uma imagem do rosto que aparece no vídeo e comparar com imagens postadas pelo suspeito nas redes sociais.

 

Após a identificação, a PF pediu à Justiça autorização para busca e apreensão contra Maykon Santana Aníbal, de 26 anos. Na residência, os investigadores encontraram a arma falsa e tomaram o depoimento de Aníbal. Ele teria confessado que gravou o vídeo e alegou ter bebido.

 

ÓDIO

No RS, jovem é marcada com suástica


Em Porto Alegre, uma mulher de 19 anos afirmou ter sido marcada na barriga por três agressores em represália por estar usando uma camiseta com a frase #Elenão, em referência ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Sua denúncia foi registrada em delegacia, e a polícia está apurando. Foi mais um caso de uma série de denúncias de agressões que teriam sido cometidas por apoiadores do presidenciável do PSL nos dias que anteriores e posteriores à eleição.
Em seu relato, a mulher, que não quis se identificar com medo de represálias, afirmou que ao descer do ônibus na última segunda-feira (8) foi abordada por três homens por conta de sua camisa contra Bolsonaro na rua Baronesa de Gravataí, em Porto Alegre. Na sua versão, um deles lhe deu um soco e depois os agressores a seguraram enquanto a marcavam com a suástica com um canivete. No entanto, o delegado Paulo Jardim, que cuida do caso, nega se tratar de uma suástica. “Eu disse é um símbolo religioso, universal, budista, é viagem isso aí (dizer que é suástica)”, disse. 

 

 

 

 

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