Greve dos caminhoneiros está prevista para dia 1° de novembro
Alta no preço do combustível é uma das principais reclamações dos caminhoneiros.
Após reunião no Rio de Janeiro, algumas entidades da classe de trabalhadores do setor de transportes de cargas (caminhoneiros), declararam que entrarão em greve no dia 1° de novembro, caso o governo federal não atenda suas reinvindicações, que continuam sendo as mesmas desde a greve de 2018.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística -CNTTL, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas - CNTRC e Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores -Abrava, enviaram o comunicado a imprensa no domingo (17) a noite. Vale ressaltar que a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, não está apoiando a greve.
Os caminhoneiros reivindicam a diminuição do preço do diesel, a "defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete" e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. “A nossa categoria está na beira do abismo. Se as nossas reivindicações, principalmente com relação ao preço do diesel, não forem aceitas, a gente começa uma greve no dia primeiro”, declarou Wallace Ladim, presidente da Abrava.
O governo federal diz que está aberto ao diálogo com os caminhoneiros e tem feito uma série de concessões paliativas aos motoristas, porém a principal queixa dos motoristas, é o preço do combustível, que foi reajustado para cima várias vezes nos últimos meses pela. O preço do diesel no Brasil teve alta de mais de 50% neste ano.
No entanto o governo não está creditando na greve, devido a baixa adesão na última tentativa de paralização, no feriado de 7 de setembro.