Caminhoneiros reagem ao aumento do diesel e falam em nova paralisação com taxistas e motoristas de aplicativos
Aumento do diesel fez algumas lideranças de caminhoneiros falarem em mobilização para novas paralisações.
São profissionais que não apoiaram as tentativas de bloqueio das estradas nos eventos do feriado de 7 de Setembro.
Agora, começam a mudar de ideia, inclusive, com críticas ao presidente Bolsonaro.
José Roberto Stingasci, presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil afirmou que a paralisação será inevitável, caso o governo não altere até o fim do ano a política de preços dos combustíveis.
Stingasci delcarou, à Folha de São Paulo, que algumas lideranças de caminhoneiros discutem o assunto e já marcaram reuniões nos próximos meses.
Outro representante da categoria, Plínio Dias, presidente do Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas também admite pressionar o governo com uma paralisação ainda este ano.
Ele afirma que a categoria não sobrevive aos aumentos que sucedem ao reajuste do diesel, por exemplo, pneus, insumos do caminhão, os alimentos. “São reflexos em todos os setores”, destaca.
Wallace Landim, o Chorão, que liderou o movimento dos caminhoneiros em 2018 disse que a categoria busca apoio de outros profissionais, como taxistas e motoristas de aplicativos para organização uma reação em conjunto.