Ministério da Saúde não vai utilizar a CoronaVac como dose de reforço
Primeira vacina utilizada no Brasil, a CoronaVac deve ficar de fora da terceira etapa da campanha Nacional de Imunização contra a Covid-19.
O contrato do governo federal com o Instituto Butantan previa 100 milhões de doses do imunizante, que já foram entregues.
Um novo acordo começou a ser discutido para a compra de outros 30 milhões de vacinas, mas não foi concluído.
Segundo fontes ouvidas pelo Valor, o Ministério da Saúde decidiu não renovar o contrato com o Butantan.
O órgão alega que a CoranaVac não será utilizada como dose de reforço em idosos e pessoas com comorbidades.
Também notificou o instituto por ter iniciado a comercialização da vacina antes de concluir a entrega de todas as doses contratadas.
Recentemente, o Butantan anunciou a venda direta de dois milhões e meio de imunizantes aos Estados do Ceará, Espírito Santo, Pará, Piauí e Mato Grosso.
Com a medida, teria ocorrido a quebra da exclusividade prevista no contrato firmado com o Ministério da Saúde.