Rio Bonito - 9ª Conferência do CMDCA discute a proteção integral e enfrentamento da violência infantil e adolescência

A 9ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente acontece desde a manhã desta quarta dia 25, no Centro de Formação em Rio Bonito do Iguaçu, reunindo profissionais da assistência social, Conselho Tutelar e sociedade civil em geral.

 

Neste ano com o tema nacional “Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento das Violências”, o evento foi marcado pela palestra da assistente social Luciane Martini, da cidade de Cascavel. Ela é profissional do Sesc e professora do curso de Assistência Social do Grupo Educacional Itecne.

 

A escolha desse tema central da Conferência foi baseada no reconhecimento de que a concretização dos dispositivos previstos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apesar de diversos avanços, ainda é um desafio a ser enfrentado.

 

Após três décadas desde a garantia dos direitos das crianças e adolescentes se tornou prioridade absoluta no Brasil, é um trabalho constante o combate a possíveis retrocessos e a busca para que essa população tenha cada vez mais políticas que assegurem acesso a seus direitos e a efetiva proteção integral.

 

Segundo a assistente Luciane, os temas da violência do bullyng são os que estão em evidência. “É nosso objetivo chamar a atenção nessa conferência a questão do bulliyng, que é o que vivenciamos neste momento. O bullyng tanto causa suicídio como todo mundo está acompanhando aí nas redes sociais e na mídia, mas também hoje ele é o grande causador da criança não estar freqüentando a escola, de todos os problemas psicológicos e também de convivência. Além da questão social dos direitos da criança e adolescente, também é fazer uma abordagem com relação a isso e chamar a atenção da população e dos participantes pra que a gente possa pensar juntos em alguma alternativa de enfrentamento a este problema que está atingindo a todos os municípios, independente do tamanho, é um problema grave e o nosso foco seria esse no dias de hoje”, explica a assistente social.