A doação de sangue é um ato altruísta e totalmente voluntário, que pode salvar vidas. Dependem desse ato solidário pessoas que se submetem a tratamentos planejados e intervenções médicas urgentes de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes e procedimentos oncológicos.
O sangue é imprescindível também para que pacientes com doenças crônicas graves – como Doença Falciforme e Talassemia – possam viver por mais tempo e com mais qualidade, além de ser de vital importância para tratar feridos em situações de emergência ou calamidades.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver. Dessa forma, o Ministério da Saúde reforça periodicamente a importância de os brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea de sangue. O objetivo é manter os estoques sempre abastecidos e não apenas em datas específicas ou quando algum conhecido precisar.
Em Reserva do Iguaçu 3 integrantes da família Souza deixam marcado na agenda, todos os anos é sagrado, Sandriele Souza, Renan Diego e Clarice Zwetsch vão durante 3 vezes no ano doar sangue no Hemocentro de Guarapuava, localizado no centro-sul do estado.
“ Me tornei doadora por incentivo de minha mãe, dona Clarice, logo o Renan também começou a nos acompanhar e tornou-se um doador.Em breve vamos completar o quarteto, minha filha, Fernanda Souza completou seus 16 anos e também vai fazer parte desta maravilhosa corrente do bem, uma corrente que salva vidas. Esse ato de doar sangue é tão imenso, ele move barreiras, é um ato de se doar sem se preocupar quem estará beneficiando, pode ser o seu pior inimigo, ou uma pessoa que você nunca viu ou nunca verá na vida, mas doa-se mesmo assim, pelo bem do próximo. Eu acredito que doar/receber sangue é um ato de humildade e que nos liga como humanos. No dia que fui doar pela primeira vez estava acompanhada com a minha mãe. Eu confesso que senti medo, nunca gostei muito de agulhas, mas os atendentes foram tão gentis comigo e se solidarizaram com a minha preocupação de sentir dor e de ficar tonta pela perda do sangue que não doeu nada, não senti nada, fiquei apenas conversando com o profissional que estava lá na sala de doação e foi me tranquilizou bastante. Depois disso teve um lanche bem completo. Fui muito bem atendida e foi um gesto muito gratificante. Acho que poderia definir a sensação de doar como “Gratidão e sensação de dever cumprido”. Eu quero ajudar as pessoas a viverem melhor e acho que doar sangue é o primeiro passo para este objetivo. Deixo aqui o meu convite, a cada amigo ( a ) que está lendo esta matéria, torne-se doador, fazer o bem é bom.” Disse Sandriele em entrevista ao portal.
Os interessados em contribuir para o banco de sangue podem ir até o Hemocentro Regional de Guarapuava levando um documento de identificação com fotografia, emitido por órgão oficial.O Hemocentro fica na Rua Afonso Botelho, 134, no bairro Trianon.(Com Diário Reservense)