Reserva do Iguaçu - Municípios da região recebem mais de R$ 209 milhões de compensações da Usina Governador Ney Braga
Um levantamento divulgado pela Copel nesta sexta feira (25) mostra que Guarapuava, Bituruna, Candói, Reserva do Iguaçu, Foz do Jordão e Pinhão, estão entre os 30 municípios que receberam recursos financeiros da estatal.
Na totalidade dos municípios que têm parte de seus territórios ocupados por reservatórios de usinas foram pagos R$ 59,6 milhões como forma de compensação financeira pelo uso de recursos hídricos para fins de aproveitamento de potencial energético. Nesse período, Bituruna, Coronel Domingos Soares, Mangueirinha, Pinhão e Reserva do Iguaçu receberam juntos R$ 209,3 milhões de compensações da Usina Governador Ney Braga (Segredo).
Boa Esperança do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Capitão Leônidas Marques, Cruzeiro do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Quedas do Iguaçu, Salto do Lontra, São Jorge d’Oeste e Três Barras do Paraná receberam R$ 212,3 milhões da Usina Governador José Richa (Salto Caxias).
Cruz Machado, Porto Vitória, União da Vitória, Porto União (este em Santa Catarina), e também Bituruna e Pinhão, receberam R$ 190,2 milhões pelo uso do reservatório da Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Neto (Foz do Areia).
Antonina, Bocaiúva do Sul e Campina Grande do Sul receberam R$ 39,4 milhões da Usina Governador Parigot de Souza (Capivari-Cachoeira). Guaratuba, Morretes e São José dos Pinhais tiveram R$ 4,4 milhões de compensação financeira pagos pela Usina Guaricana. Tijucas do Sul e também São José dos Pinhais receberam R$ 4,5 milhões da Usina Chaminé.
Aos municípios onde a Copel tem participação em usinas foram pagos R$ 17,2 milhões, de 2005 a 2018, da Usina Santa Clara às cidades de Candói, Guarapuava e Pinhão; R$ 16,6 milhões, de 2006 a 2018, provenientes da Usina Fundão, destinados a Foz do Jordão e novamente Pinhão; e R$ 34,9 milhões, da Usina Mauá, repassados a Ortigueira e Telêmaco Borba.
De acordo com a lei nº 7.990/1989, o dinheiro recebido pelos municípios não pode ser usado para cobrir despesas de custeio das prefeituras, devendo ser necessariamente destinado a investimentos.
“O resultado é que as cidades têm conseguido somar ao orçamento uma verba importante para promover melhorias em vias públicas, escolas, obras de urbanismo e outras necessidades”, destaca o diretor da Copel Geração e Transmissão, Sérgio Luiz Lamy.