Quedas - Exame deve atestar se condutor que atropelou e matou em Cascavel Maria Eduarda estava bêbado; o motorista se apresentou em Quedas
Pouco mais de um mês após a morte de Maria Eduarda Mendes Eilkinas de 7 anos, que morreu ao ser atropelada pelo condutor do Fiat Uno, o inquérito policial ainda não foi concluído pela Polícia Civil, pois aguarda laudos do IML (Instituto Médico-Legal) que são indispensáveis a investigação e de fator importante para encerramento do caso.
O delegado responsável pelo caso, Dr. Fernando Zamoner, confirma que o inquérito que contém todas as provas materiais - vídeos de câmeras de monitoramento do acidente, bem como oitivas com testemunhas, já foi enviado ao Poder Judiciário e também ao Ministério Público.
Entre os laudos que não foram concluídos até o momento está a coleta que deve atestar ou não o consumo de álcool do motorista envolvido no acidente. O prazo foi prorrogado e tem mais 30 dias para ser finalizado.
A MORTE
Maria Eduarda Mendes Eilkina foi atropelada na noite de sete de janeiro, no Melissa, região Norte de Cascavel.
Testemunhas disseram que o condutor do carro estava fazendo manobras arriscadas, antes de atropelar a criança. Maria foi arremessada contra o asfalto, chegou a ser atendida pelo Siate, mas morreu antes de chegar ao Hospital Universitário.
O condutor do carro foi espancado por populares e teve graves ferimentos.
Ele só se apresentou à polícia quatro dias depois a 120 quilômetros de Cascavel quando procurou a Delegacia de Quedas do Iguaçu, pois o condutor reside na Comarca.
Família e amigos da garotinha realizaram protestos na região norte de Cascavel pedindo por justiça e a prisão do condutor.
Ele não tinha CNH (Carteira Nacional de Habilitação). (Com Catve).