Um senhor compareceu ontem quarta dia 04, no plantão do 4º Pelotão da Polícia Militar de Pinhão e relatou que sua esposa extraviou o cartão de crédito e a pessoa que encontrou, utilizou-o diversas vezes em sites de compras, postos de combustíveis de Guarapuava e na cidade do Pinhão e em um salão de beleza.
Os policiais realizaram diligências e através das câmeras de segurança foi possível identificar a pessoa que estava usando e o carro em que estava.
Uma equipe policial deslocou-se até uma residência, onde foram localizados o veículo e um homem, que relatou ser namorado da autora, e que ela estava em outra residência.
A autora foi localizada e relatou que achou o cartão no shopping e que passou em diversos lugares e para quitar parte de uma dívida que tinha com sua tia que tem um salão de beleza no Pinhão.
Ela informou que quebrou o cartão e jogou nos fundos da casa, o qual foi encontrado pela equipe.
Todos foram encaminhados para o Pelotão.
A autora se prontificou a ressarcir o dano causado à vítima, entrando em um comum acordo.
A segurança pública é um dos grandes problemas que os municípios de grandes áreas rurais enfrentam. Pela localização afastada das propriedades rurais, os produtores rurais têm sido alvo, pode se dizer, “fáceis” de quadrilhas, assim os proprietários têm levado aos prefeitos suas preocupações e sentimento de insegurança que têm enfrentado.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública – Sesp, nos últimos três anos foram registrados mais de 2,3 mil roubos a propriedades rurais, nesses casos significa que ocorreu contato entre os bandidos e a vítima geralmente em situação de ameaça e/ou violência, e 19,2 mil furtos, (quando os bens são levados quando o proprietário não está no local ou não percebe a ação).
Unido para buscar segurança
Os municípios do Paraná, Cruz Machado, Inácio Martins e Pinhão enfrentam essa realidade, e como fazem fronteira, decidiram se unir em busca de solução para combater o problema.
No sábado, 24 de julho, na localidade de Gavazoni, em Inácio Martins, representantes dos executivos, legislativos, Conseg, proprietários rurais, empresários e da polícia militar se reuniram para discutir à situação e dar início a implantação ao Programa Vizinhos Solidários – Proteção Rural. Esse local foi escolhido por representar estrategicamente a tríplice fronteira entre esses os municípios.
Uma iniciativa do Conseg.
A proposta de implantação do Programa e do trabalho em conjunto dos três municípios partiu do Conselho de Segurança de Pinhão, Conseg, o presidente do Conselho Adilson José Novakoski, o Magrão, explicou que, ao participar da Conferência Nacional dos Conseg, ficou conhecendo o Programa Guardião Rural, que foi criado em Brasilândia, no Distrito Federal, e ao buscar mais informações e verificar que era algo muito bom, decidiram apresentar aos três municípios.
Programa Vizinhos Solidários – Proteção Rural
É um programa voltado para a Segurança Pública que tem como objetivo a comunidade se unir contra a criminalidade. Uma “rede de proteção local, que através de grupos em redes sociais formam um “guardião” das localidades do interior dos municípios.
Como funciona
Os produtores interessados serão cadastrados e receberão placas de identificação com um QR Code para serem instaladas nas propriedades. Nela conterá dados do proprietário, como telefone, geolocalização, também estarão disponíveis para a Polícia Militar, responsável pela região. A partir de uma conexão direta de um telefone celular com o 190 da PM, os produtores poderão acionar socorro em casos de emergência.
Quando um produtor acionar socorro no grupo que tem a conexão com o 190, a PM vai identificar a propriedade e terá acesso a todas as informações, junto com a rota e o tempo até chegar no local dado por um GPS. Com as informações de cada propriedade, inclusive a localização georreferenciada, há uma maior agilidade no atendimento de emergência nas áreas rurais.
Trabalho conjunto
Para o Vizinho Solidário funcionar e trazer resultados é necessário a parceria da comunidade com o Conseg – Conselho de Segurança Pública, Polícia Militar e o Poder Executivo dos três municípios envolvidos.
Inicialmente, as famílias que aderirem ao programa serão adicionadas em um grupo de WhasApp, onde qualquer movimentação suspeita identificada será repassada à Polícia Militar, buscando uma ação inicial, visando evitar incidentes futuros.
Uma semente que foi lançada
O vereador Elias Prestes, PP, de Pinhão, que na ocasião também estava representando o executivo declarou que o Programa é bom, “É uma pedra fundamental que foi lançada, o primeiro passo, é a criação do grupo de WhatsApp unificado, claro que precisa de um trabalho de engajamento dos proprietários ao grupo. Mas é uma semente porque será necessário equipar uma patrulha rural mais direta ligada a esse Programa, mas é uma bela semente que devemos cuidar e ver crescer”.
O prefeito de Cruz Machado, Antonio Luis Szaykowski, vice-prefeito Wilson Daniel Barczak, acompanhados de representantes do legislativo, comandante do Pelotão da PM de Cruz Machado Sargento Marcelo Paulow, os presidente do Conseg de Cruz Machado José de Oliveira, e de Inácio Martins, Vilfrid Kirschner, proprietários como Darci Capelete, o empresário Geraldo Mendes consideraram o Vizinhança Solidária uma ótima proposta que precisa ser construída com a união e participação de todos, ou seja, dos proprietários rurais, do setor de segurança e dos executivos.(Fonte Fatos do Iguaçu).
Nesta segunda dia 02, compareceu ao plantão do 4º Pelotão da Polícia Militar de Pinhão, uma senhora e relatou que ao retornar da igreja, seu cunhado que é vizinho, estava alterado e dizendo que iria matá-la.
Segundo ela, sem motivo aparente, pois nunca teve nenhuma desavença com ele.
Em dado momento, seu sobrinho chegou correndo na casa e disse para ela se esconder que seu padrasto estava com um revólver e queria vir matá-la.
Diante do alerta ela e seus familiares fecharam a residência.
A vítima disse que procurou à PM para fazer o Boletim de Ocorrência já que pretende representar criminalmente contra o cunhado. Ela foi orientada quanto aos procedimentos cabíveis.
Em patrulhamento no início da noite da última quinta dia 29, os policiais de Pinhão estavam pela Avenida Rio Paraná na Vila Caldas, quando visualizaram um indivíduo de 26 anos, conhecido pelo crime de Tráfico de Drogas.
Em frente à sua residência ao avistar a equipe, o mesmo correu.
A equipe adentrou no imóvel e um dos policiais foi pelos fundos da residência, e visualizou-o jogando vários objetos que posteriormente foram identificadas como 09 buchas de maconha e 01 de cocaína, prontas para a venda.
Indagado sobre as drogas, o indivíduo informou que estava vendendo e mostrou onde teria enterrado mais.
Nas buscas foram encontradas mais uma quantia de maconha.
Foi dada voz de prisão ao abordado e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais a serem tomados.
Na última sexta dia 23, houve uma mobilização policial porque uma funcionária do hospital local compareceu no plantão do 4º Pelotão da Polícia Militar e relatou que por volta das 22h30min, foi repassar medicamentos para os pacientes internados, e em um determinado quarto, onde estava internando um homem este lhe pediu um abraço, foi negado pela funcionária, alegando que não poderia dar o abraço, uma vez que estaria ali para desempenhar apenas a sua função.
Mesmo com a negativa o homem avançou nela dando um abraço e um beijo na região do pescoço contra sua vontade e após o fato ela saiu do quarto e acionou o técnico de enfermagem e repassaram a situação para a administração do hospital, sendo lavrado um Termo de Declaração relatando todo o ocorrido.
A vítima disse que decidiu procurar à PM para a lavratura do Boletim de Ocorrência para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
Uma familiar de um idoso de 61 anos, que mora em Pinhão fez um relato em redes sociais sobre o descaso que sofreu após a morte do parente.
Conforme as informações, a família de baixo poder aquisitivo teria sido humilhada por uma funerária local.
No relato, a familiar conta que a empresa pediu R$ 450 apenas para a preparação do corpo.
No valor não constava o aluguel do apoio sobre o qual é colocado o caixão no velório.
Eles trouxeram apenas o corpo com um plástico, sem mais nada.
Além disso, soltaram o caixão em uns cavaletes. Isso tudo, depois de xingamentos.
Fomos muito maltratados, apenas um rapaz que trabalha no local nos tratou bem. Conforme a familiar, em entrevista ao Portal RSN, o idoso morreu ontem segunda dia (26), após sofrer um infarto em casa.
A família acionou o Corpo de Bombeiros de Pinhão, que entrou em contato com a funerária. “Nós somos de família muito humilde. O meu companheiro cuidava do meu pai, porque eu sou gestante. Minha gravidez é de risco. O que ele ganha dá apenas para a gente comer e olha lá. Ontem nós não tínhamos dinheiro e fomos encaminhados para a funerária”.
Ela conta que ao chegar na empresa, contaram aos responsáveis a situação pela qual estavam passando. E afirmaram que não tinham condições de comprar um caixão. “Eles já tinham lavado ele e quando relatamos os fatos, o homem que trabalha disse ‘eu não sei, se virem, problema de vocês. Eu só quero meus R$ 450 da lavagem e da cola da boca dele’. A pior coisa, você estar perdendo uma pessoa da família e receber esse tratamento”.
Desse modo, a família buscou recursos para conseguir um caixão. A familiar comenta que com apoio da Prefeitura conseguiram. No entanto, novamente os responsáveis pelo serviço funerário teriam respondido grosseiramente.
Eles falaram que não mandaram o caixão da Prefeitura e sim o que eles transportam o corpo pela funerária. Era um caixão feito com tipo essas ‘ripinhas de raspas’, estava partido, jogaram o corpo.
Trataram a gente como se fossemos imundos. A família comentou ainda que o enterro teve que ser antecipado, pois o caixão estava quebrando.
Por fim, o Portal RSN tentou durante o dia contato telefônico com a funerária. Contudo, não teve retorno. (Com RSN).