Pinhão

Pinhão - Assistência social capacitará população para ações do ‘Família Acolhedora’

Pinhão - Assistência social capacitará população para ações do ‘Família Acolhedora’

Capacitar a população para receber em suas casas crianças que precisam de lares temporários. Esta é a etapa inicial do programa ‘Família Acolhedora’ lançado recentemente em Pinhão. Nesta primeira fase, de acordo com a psicóloga Jolly Danúbia de Oliveira Dellê, as ações serão feitas com o objetivo de orientar as potenciais famílias acolhedoras.

 

As capacitações terão oito encontros e servirão como preparo para as famílias que irão receber os escolhidos. Pretendemos que através das capacitações tenhamos famílias preparadas para assumir a responsabilidade tão valorosa de receber e cuidar das nossas crianças e adolescentes.


Segundo a profissional, os temas das capacitações serão variados e contemplarão desde a rede de atendimento municipal, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), gestão da bolsa auxílio, regras e limites, apego e desapego, desenvolvimento psicológico, violência e suas consequências, entre outros temas. Até o momento, de acordo com Jolly, não existem famílias cadastradas.

 

A previsão inicial do programa é envolver 15 crianças da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa do município, o programa possibilitará o acolhimento de crianças e adolescentes afastados da família biológica por medida de proteção judicial em residência de famílias acolhedoras cadastradas no programa municipal.



Ainda segundo a psicóloga, não há limite de idade para as crianças que participam do programa. Os interessados em participar como família acolhedora podem fazer a inscrição na secretaria de Assistência Social do município, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

 

Dentre as exigências para se inscrever no programa estão: pessoas que residam em Pinhão há no mínimo um ano, tenham renda comprovada e que não estejam em nenhum processo de adoção. Além disso, os interessados em participar devem possuir mais de 21 anos. A criança poderá permanecer com a família acolhedora pelo período de um mês a dois anos, podendo o prazo ser estendido. As famílias escolhidas participarão, ainda, de capacitações oferecidas pela equipe da secretaria municipal.

 

Para a secretária de Assistência Social, Maria do Belém Syroka, o serviço será um diferencial no município, a partir da oferta de um programa afetivo, benéfico para o desenvolvimento das crianças.

 

“As pesquisas mostram a grande importância do direito a convivência familiar comunitária. É diferente a criança em família, da criança em instituições, pois há um melhor contato afetivo pessoal. É cientificamente comprovado que a família faz bem, mesmo que em algum espaço de tempo a criança tenha que voltar a família de origem. Tenho certeza que o programa será um marco em Pinhão”, disse Belém.

 

 

 

SICREDI 02