Pinhão - Agentes comunitários ajudam a melhorar a qualidade de vida e a saúde da população
Boa capacidade para se comunicar com as pessoas e comprometimento pela saúde de sua comunidade são princípios que regem os agentes comunitários de saúde.
Esses profissionais exercem a função contando, principalmente, com o vínculo já existente com a comunidade em que vivem, ou seja, eles funcionam como um elo entre essa população e as unidades de saúde, por meio do contato permanente com as famílias da região em que atuam.
Atualmente a Secretaria Municipal de Saúde conta com uma equipe composta por 64 Agentes Comunitários de Saúde, os quais atuam na cobertura de 49 áreas da cidade e do interior. Segundo dados da Secretaria de Saúde de Pinhão, ainda há um grande desafio para conseguir atender 100 da população, porém isso já melhorou muito, pois a atual gestão ampliou em 10,94% o número de agentes contratando 07 novos profissionais.
De acordo com a coordenadora dos agentes de saúde, Cassiele Tossin, o papel dos agentes comunitários é fundamental, pois subsidia o planejamento estratégico do setor de saúde do município, colaborando na prevenção e na vigilância da saúde da sociedade.
“O trabalho dos agentes, em realizar visitas casa a casa, é de extrema importância, pois é por meio da visita domiciliar que nós, enquanto Governo, conseguimos um retrato do que está ocorrendo no em nossa cidade. Com esse trabalho é que conseguimos identificar quais são as áreas de maior probabilidade de transmissão de doenças e quais a melhores ações a serem tomadas”, explica o secretario de Saúde Beraldo Amaral.
A agente comunitária de saúde, Kleidy Hardt, visita casas e conversa com os moradores do bairro Água Verde 2. A jovem diz que as ações dos agentes vão além da coleta de dados e informações. A caminhada “pela minha região”, como ela chama, serve para falar sobre os direitos da comunidade e instruir as pessoas sobre os programas de saúde do Governo.
“A medida que nós visitamos as casas das pessoas, passamos orientações à população, ensinamos conceitos de educação em saúde, que para muita gente pode parecer básico, mas para algumas comunidades mais carentes pode ser um esclarecimento, uma novidade. Além disso, tiramos dúvidas sobre doenças e agravos, verificamos a evolução no quadro clínico de quem precisa. Enfim, podemos acompanhar a saúde das famílias ao longo do tempo”, explica a agente Aline Ults que atual no Mazurechem 1
A Agente de Saúde do bairro Lindouro, Karina Martins Caldas, realiza visitas em 112 residências na suas área de atuação. Ela conta que a maioria da demanda é composta por pessoas idosas, gestantes, hipertensas e diabéticas. “Existem casos mais complexos e nestas situações nós encaminhamos para a enfermeira do ESF do bairro, a qual realiza o agendamento para a visita domiciliar do profissional médico que atende na unidade”, explica.
O Casal de moradores do Bairro Água Verde, Darci Teixeira e a dona Matilde elogiam o trabalho realizado pela profissional. Darci conta que o atendimento vai muito além de examinar a pessoa, medir a glicose ou aferir a pressão. Já a dona Matilde explica que a alegria da agente de saúde passa uma energia positiva que faz a diferencia.
Dona Lindaura, também moradora do bairro Água Verde, conta que a agente de saúde ajudou ela a compreender a importância de tomar a medicação nos horários corretos, situação que hoje lhe proporciona mais qualidade de vida.
A dona Rosa lembra que em tempos passados ela ficou mais de um ano sem receber a visita da agende de saúde, mas que agora a visita ocorre regularmente.
Entre os esforços dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão:
– Cadastrar todas as pessoas de sua micro área e manter os cadastros atualizados;
Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês;
– Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, por exemplo, combate à dengue, malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco.
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