Paraná

Produção industrial de alimentos cresce 8,9% no ano no Paraná

Produção industrial de alimentos cresce 8,9% no ano no Paraná

O Paraná registrou o maior crescimento da produção industrial de alimentos do País no ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na terça-feira (10). Entre janeiro e outubro de 2019 a evolução foi de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. É o maior índice da série histórica do órgão de pesquisa nos primeiros dez meses do ano (2002-2019).

 

A evolução do Estado contrasta com a produção nacional de alimentos industrializados no período, que cresceu 1,6% e em apenas seis dos quinze locais pesquisados pelo IBGE (além do Paraná, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Goiás), e também pode ser medida na comparação de outubro com setembro, com crescimento de 19,5% – segundo melhor índice do País e à frente da produção nacional. O resultado ainda é positivo no acumulado dos últimos doze meses, com aumento de 5,4% na atividade.

 

De acordo com o IBGE, produção industrial de alimentos envolve abate de carnes, fabricação de óleos, laticínios, moagem, beneficiamento de produtos, refino, torrefação de café e preservação de pescados, além de outros.

 

O desempenho do Paraná respalda as iniciativas do Governo do Estado de estimular o setor privado, em especial as cooperativas, a industrializarem os produtos agropecuários. Entre as ações de apoio estão programas de financiamento ao setor, concessão de benefícios fiscais, aplicação de política sanitária e capacitação técnica da produção.

 

“Somos líderes nacionais na produção de frango e peixes, e estamos entre os principais nas cadeias de suínos, soja, leite e frutas e legumes. Esse índice foi construído a muitas mãos, e temos potencial para alcançar números maiores nos próximos anos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

Para Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o número alcançado pelo setor industrial de alimentos reflete uma cadeia organizada, com produtos padronizados para o mercado internacional e um movimento de aumento das exportações.

 

“A última safra não foi das maiores, mas isso não significa que a indústria não tenha trabalhado com eficácia. Vamos fechar o ano com crescimento na cadeia de proteínas animais, estimulado pela abertura de mais mercados na Ásia. Essa cadeia exige processamento, qualidade, e emprega muitas pessoas”, afirmou Ortigara. “Também diversificamos a produção para malte, seda, derivados de milho, cereais. Mostra a consistência do Paraná”.

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