Porca de estimação de 300 kg vira caso de polícia no Paraná
Uma porca, que recebeu o nome de 'Helena', virou caso de polícia na região de Santo Antônio da Platina.
O animal de estimação pesa mais de 300 quilos e gerou reclamação de vizinhos da casa onde é criado.
Uma das moradoras das imediações chegou ao extremo de registrar boletim de ocorrência em delegacia, tentando encontrar uma saída para o "impasse".
A reportagem do portal Vale Verde não citou nomes dos envolvidos, até porque uma das partes vem sofrendo ameaças pela internet. O estopim da crise foi provocado pela dona da porca, que publicou em redes sociais cópias do BO, fotos da denunciante e afirmações de que ela estaria tentando forçar a retirada do animal do local onde vive.
Bastou isso para que a vizinha passasse a ser ameaçada na internet, além de acusações injuriosas e caluniosas, que fizeram com que retornasse à Depol para registrar novo BO. Isso, segundo a denunciante, provocou a fúria da dona do animal, que chegou a agredi-la, segundo afirma, em frente a um policial militar chamado ao local para conter a agressora.
O delegado Rafael Guimarães informou no início da noite da última sexta-feira (24), que já iniciou as investigações e já possui cópia de postagens nas redes sociais publicadas por internautas com ameaças e acusações contra a moradora, que está assustada com a agressividade contida nas publicações.
“Quero alertar que essas pessoas vão responder criminalmente por seus atos. A partir da próxima semana alguns autores das publicações vão ser chamados à delegacia e terão que se explicar perante a justiça”, alertou o delegado.
Mau cheiro
A vizinha faz questão de explicar que seu intuito não é retirar o animal da casa onde vive, mas que a dona, ao manter a porca em sua residência, respeite os vizinhos, evitando sujeira, principalmente fezes e urina que se acumulam, provocando mau cheiro insuportável. “No verão a porca dorme na garagem. Sua dona coloca um ventilador para amenizar o calor e isso amplifica o mau cheiro, que torna insuportável até fazer as refeições. Não queremos que levem embora os animais, mas que respeitem quem mora na vizinhança”, desabafa. (Com Portal Tribuna do Vale)
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