Paraná

Perdão de dívidas da Cohapar pode beneficiar até 17 mil famílias, destaca Gugu Bueno

Perdão de dívidas da Cohapar pode beneficiar até 17 mil famílias, destaca Gugu Bueno

Projeto do Governo Ratinho Junior já está tramitando na Assembleia Legislativa e prevê remissão de contratos de até R$ 7 mil

O projeto de lei que prevê o perdão de dívidas de até R$ 7 mil com à Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) já começou a tramitar na Assembleia Legislativa. A proposta, enviada pelo governador Ratinho Junior, pode beneficiar cerca de 17 mil famílias paranaenses.

A matéria foi lida em plenário nesta terça-feira (9) e segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O primeiro-secretário da Assembleia, deputado estadual Gugu Bueno (PSD), destacou o caráter social da iniciativa.

“Esse é um projeto importante, de cunho social. Muitas famílias têm dívidas antigas com a Cohapar e estão em situação de inadimplência sem condições de quitar. O custo de cobrança para o Estado, muitas vezes, é maior do que o próprio valor devido”, explicou Gugu Bueno.

A avaliação técnica que acompanha o projeto confirma esse cenário: o custo médio de uma cobrança judicial pode ultrapassar 120% do valor originalmente devido, gerando um prejuízo operacional para o Estado. A remissão dessas dívidas representa, portanto, uma solução social e economicamente racional.

“Por isso a gente compreende que é uma decisão inteligente por parte do Governo do Estado fazer o perdão dessas dívidas de até R$ 7 mil e zerar muitos e muitos desses casos. Estamos falando de famílias que já não têm condição de pagar e que muitas vezes enfrentam também outras dificuldades sociais”, completou o deputado.

A proposta institui a remissão automática das dívidas vencidas e vincendas de até R$ 7 mil, incluindo isenção de multas e juros. A medida abrange financiamentos da carteira própria da Cohapar, cessões de uso a título oneroso e contratos com sinistros negados por seguradoras. Contratos em litígio judicial também poderão ser contemplados, desde que haja desistência formal da ação pelo beneficiário.

Segundo Gugu Bueno, o projeto prevê algumas condições: “As casas não podem estar dentro do programa Casa Fácil e, nos casos em que houver ações judiciais em andamento, o cidadão precisará desistir da ação para poder aderir ao programa”, explicou.

O projeto ainda passará por comissões temáticas antes de ir ao plenário para votação. A expectativa é de que o texto receba emendas, especialmente da bancada de oposição, mas que a tramitação ocorra com agilidade.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

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