Paraná

Paraná alcançou o 1º lugar em doações de órgãos no país, em 2018

Paraná alcançou o 1º lugar em doações de órgãos no país, em 2018

O Reginaldo é motorista profissional em registro no interior de São Paulo. Com insuficiência renal por conta do diabetes ele soube por um amigo da agilidade e da eficiência dos transplantes aqui no Paraná. Em menos de dois meses recebeu o órgão que tanto precisava.

 

"Eu tenho um amigo que veio pra cá e fez o todo o procedimento para o transplante aqui e foi transplantado muito rápido. Através dele e do conhecimento dele eu vim. Desde que eu me inscrevi e fiz o transplante deu dois meses", afirma o motorista.

 

A Maria Izabel também tem diabetes. Ela já passou por quatro transplantes. O primeiro rim foi doado pelo irmão. Depois disso ela já recebeu um pâncreas e outros três rins. O último foi há quase um ano e meio. "Graças a Deus agora levo uma vida normal", relata a paciente.

 

No início deste ano o Paraná alcançou o primeiro lugar em doações de órgãos no país. De 2010 pra cá o número de transplantes no estado teve o expressivo aumento de 468%.

 

Reconhecido internacionalmente, o Hospital Angelina Caron, que fica em campina grande do sul, na região metropolitana de Curitiba, é recordista em procedimentos desta natureza. No ano passado foram 303 transplantes.

 

O ponto chave de todo este processo é a conscientização das famílias potencialmente doadoras. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, o índice de negativas chega a 43% e principalmente por falta de informação. Por isso as abordagens das equipes coletoras precisam ser cada vez mais humanizadas.

 

"Hoje a gente consegue acompanhar de perto. nós temos enfermeiras que acompanham essas famílias desde o início do processo, pra que elas entendam, tenham contato com seu familiar, consigam absorver no seu devido tempo todo o processo", relata a Mariana Singer sobre o momento de falar com a família em luto sobre a doação. (Com Catve)

 

 

 

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