Laudo do IML aponta que menina enterrada pelo pai foi esganada
Um exame do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Eduarda Shigematsu, de 11 anos, foi morta por esganadura. O pai dela, que foi preso em flagrante neste domingo dia 28, por ocultação de cadáver, é o principal suspeito do crime, de acordo com a Polícia Civil. O caso foi registrado em Rolândia, no Norte do Paraná.
O delegado Bruno Silva Rocha, responsável pelas investigações, explicou que o laudo contradiz a versão do pai da menina sobre o que aconteceu. “Ao ser detido, ele falou que encontrou a filha enforcada no quarto, que ficou desesperado e com medo de ser acusado pela morte dela. Por isso, decidiu enterrar o corpo em um terreno”, afirmou em entrevista à Banda B.
Segundo ele, o laudo indica, no entanto, que a menina não morreu enforcada com uma corda, mas sim esganada. “Foram encontradas marcas de mão no pescoço dela e o caso agora é tratado como um homicídio. O pai é o principal suspeito, até porque, pelas filmagens registradas por câmeras de segurança, a vítima não teve mais contato com ninguém além dele”, completou o delegado.
Eduarda estava desaparecida desde a última quarta dia 24. Ela chegou em casa da escola por volta das 12h, conforme mostram as imagens das câmeras. Cerca de uma hora e meia depois, o pai dela saiu da residência em um carro preto.
O Boletim de Ocorrência (BO) do desaparecimento foi registrado pela avó paterna na quinta dia 25. A polícia acredita, no entanto, que ela também sabia que o corpo havia sido enterrado.
O suspeito está preso por ocultação de cadáver e, no decorrer das investigações, deve ser indiciado também por homicídio.
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