Justiça ouve mais testemunhas do caso da morte da advogada Tatiane Spitzner
A Justiça do Paraná ouve mais testemunhas do caso da morte da morte da advogada Tatiane Spitzner, nesta sexta dia 24. Os depoimentos serão colhidos e gravados a partir das 14h pelo Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, em Curitiba.
As gravações serão anexadas ao processo para que a juíza do caso, Paola Mancini, de Guarapuava, na região central do Paraná, possa ter acesso.
Tatiane foi encontrada morta no dia 22 de julho de 2018, no apartamento onde morava com o marido, em Guarapuava. O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a advogada foi morta por asfixia mecânica.
Outras testemunhas já foram ouvidas em dezembro do ano passado.
Luis Felipe Manvailer, marido e réu pela morte da advogada Tatiane Spitzner, ainda não foi interrogado. A expectativa era de que ele fosse ouvido no segundo dia de audiências, no dia 13 de dezembro, mas os advogados pediram o adiamento do interrogatório.
Manvailer tem 32 anos e é professor universitário de biologia. Ele foi preso horas após o crime, após sofrer um acidente de carro na BR-277, em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava.
À época, na audiência de custódia, única vez em que foi ouvido, ele disse que a imagem da esposa pulando a sacada não saía da cabeça dele. Ele disse que não se lembra do que aconteceu e que acredita que a mulher tenha se jogado da sacada.
Ele é réu por homicídio qualificado, cárcere privado e fraude processual.
A morte
As câmeras de segurança do prédio mostram o marido agredindo Tatiane por mais de 20 minutos antes da queda.
Segundo a acusação, ele matou Tatiane por esganadura, a jogou pela sacada e, em seguida, recolheu o corpo para o apartamento. Ele nega as acusações. (Com G1)
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