Júri popular de Manvailer entra no terceiro dia nesta quinta-feira
Nesta quinta (6) o júri popular de Luis Felipe Manvailer, entra no terceiro dia. Uma semana marcada por expectativa com o julgamento do acusado de matar Tatiane Spitzner. Desde às 9h da terça dia (4) ocorre o júri popular no fórum de Guarapuava.
Ele é acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner na madrugada do dia 22 de julho de 2018. A defesa dele afirma que Tatiane se jogou da sacada do edifício onde o casal morava. Após a queda, do quarto andar do edifício, o réu recolheu o corpo de Tatiane, limpou marcas de sangue do elevador e fugiu, momento antes da chegada da polícia.
Por fim, todas as câmeras de segurança flagraram a ação.
PRIMEIRO DIA
O primeiro dia teve depoimento do delegado de Polícia Civil, Bruno Maciozek. Ele prestou depoimento por aproximadamente 5h. E em alguns momentos acabou surpreendido por afirmações da defesa do réu preso.
Assim, a defesa fala sobre o boletim do Centro de Operação da Polícia Militar (Copom). Nestes documentos, há
relatos de uma ocorrência em que pessoas chamavam atendimento para uma situação de suicídio. Bruno alegou não ter conhecimento, pois não pertence à corporação e reiterou que assumiu o caso no dia seguinte ao crime. O responsável pelo plantão era o delegado Wellington Daikubara.
SEGUNDO DIA
O segundo dia do julgamento de Luis Felipe Manvailer, teve uma fala incisiva de um dos advogados que defendem o réu. Dessa forma, antes de entrar no salão do júri, um dos advogados concedeu uma entrevista aos profissionais de imprensa. Assim, durante a entrevista, ele afirmou que “Luis Felipe Manvailer será absolvido”.
Ainda durante a entrevista, o advogado afirmou que Tatiane “era uma chantagista emocional, fez isso com o pai e depois com Luis Felipe. ‘Me dá acesso ao celular, se não você vai ver’. Ficou ali fingindo que ia se jogar, e uma hora, infelizmente o acidente aconteceu. Desesperada, alcoolizada, chorando. E dentro disso, esta tragédia ocorreu”.
Além disso, esteve na pauta da entrevista o transporte do corpo de Tatiane. O advogado afirmou que o trajeto foi clandestino. Ele ainda questionou o trabalho da imprensa em cima da movimentação do corpo.
“Se o Luis Felipe carregou o corpo, há toda uma movimentação sobre isso. Mas o corpo que foi pego pelo auxiliar de necropsia da funerária e levado para o IML – onde foi construída uma fraude – [porque aquilo é uma falsa
perícia], não há destaque”.
Por fim, a noite ontem (5) teve o depoimento do síndico do prédio. (Com RSN).