Julgamento de Luis Felipe Manvailer entra no segundo dia
Desde às 9h da manhã de ontem terça dia (4) ocorre o júri popular de Luis Felipe Manvailer. Ele é acusado de matar a advogada Tatiane Spitzner na madrugada do dia 22 de julho de 2018 em Guarapuava. A defesa de Luis Felipe Manvailer afirma que Tatiane se jogou da sacada do edifício onde o casal morava. Após a queda, do quarto andar do edifício, o acusado recolheu o corpo de Tatiane, limpou marcas de sangue do elevador e fugiu, momento antes da chegada da polícia.
Por fim, todas as câmeras de segurança flagraram a ação. O primeiro dia foi marcado pelo depoimento do delegado de Polícia Civil, Bruno Maciozek. Ele prestou depoimento por aproximadamente 5h.
E em alguns momentos foi surpreendido por afirmações da defesa do réu preso.
Assim, a defesa fala sobre o boletim do Centro de Operação da Polícia Militar (Copom). Nestes documentos, há relatos de uma ocorrência em que pessoas chamavam atendimento para uma situação de suicídio. Bruno alegou não ter conhecimento, pois não pertence à corporação e reiterou que assumiu o caso no dia seguinte ao crime. O responsável pelo plantão era o delegado Wellington Daikubara. Outro questionamento da defesa foi sobre a prisão em flagrante de Luis Felipe. Desta maneira, o advogado afirma que às 6h45 do dia que foi preso, Manvailer já era considerado suspeito de homicídio. Assim, questionou o delegado mse havia elementos suficientes para caracterizar a suspeita. Maciozek afirmou que acredita que sim. Além disso, Bruno disse que não teve acesso a alguns documentos quando iniciou a investigação e que não conversou com o perito que fotografou o local de morte.
A sessão foi encerrada por volta das 21h após o depoimento de uma das vizinhas do casal. A sessão desta quarta dia (5) teve início às 8h30. (Com RSN).