Estado oferta curso para profissionais da Atenção Primária com foco na saúde mental
A saúde mental é tema de mais um curso iniciado nesta segunda-feira (30), na modalidade EaD, ofertado pela Secretaria de Estado da Saúde. Ele é direcionado para profissionais que atuam na estratégia da saúde da família e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), ambulatórios e serviços ligados à rede de atenção psicossocial.
Com duração de seis meses, tem como objetivo ampliar o acesso ao tratamento dos pacientes e aumentar o campo de interação multiprofissional para intervenção adequada na Atenção Primária.
Para o secretário de Estado da Saúde, César Neves, o aperfeiçoamento nesta área é crucial para o atendimento no cenário pós-Covid-19. “O diagnóstico e o acolhimento do paciente devem ser feitos de forma assertiva. O curso terá um forte impacto na saúde mental dos paranaenses que precisam ou precisarão de atendimento adequado e humano”, disse.
Ao todo são 516 participantes que têm a oportunidade em aprofundar os conhecimentos sobre a saúde mental no contexto das políticas públicas, na organização do trabalho, na gestão do cuidado e de casos em saúde mental. A aula inaugural contou com a presença do professor da Universidade de São Paulo (USP) e integrante da Reforma Psiquiátrica Brasileira, Altieres Edemar Frei.
“Será um semestre dedicado à Atenção Primária, muitas horas para o bem da saúde pública e fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Nossos processos de trabalho devem ser qualificados e nossos profissionais altamente capacitados”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.
A especialização foi organizada pela Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP), que atua na elaboração e coordenação da Política de Educação Permanente em Saúde no Paraná, contribuindo com o fortalecimento do SUS.
Para o presidente da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Estado do Paraná (Funeas), Marcello Machado, que também participou da abertura do curso, o momento é muito importante, já que os profissionais podem ter uma capacitação ainda maior nesta área. “Estamos felizes em fazer parte desse processo através da Funeas, pois as sequelas da Covid-19 afetam diretamente a saúde não só física, como também a saúde metal”, afirmou.
Por - AEN