Educadoras são condenadas a 20 anos de prisão por tortura, em Rondon
Duas educadoras foram condenadas a 20 anos de prisão cada, acusadas de torturar crianças no Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil) Menino de Deus, em Rondon, no Noroeste do Paraná. O crime foi registrado em outubro de 2017.
As duas eram responsáveis por crianças entre dois e três anos. O Ministério Público teve acesso as imagens de segurança do videomonitoramento instalado na época pela Prefeitura, após receber denúncias anônimas sobre maus-tratos contra as crianças.
No processo, foi descrito um dos momentos em que uma das mulheres agride uma criança. "A educadora com consciência e vontade, ciente da ilicitude e reprovabilidade de seu comportamento, submeteu as crianças da creche municipal Menino Deus de Rondon, os quais estavam sob sua responsabilidade, com emprego de violência e grave ameaça, a intenso sofrimento físico e mental como forma de aplicar castigo pessoal e medidas de caráter preventivo, vez que: Pegou a criança, não identificado, e o sentou no chão de forma brusca".
A sentença determina 20 anos de regime fechado as educadoras Juliana da Costa Araújo e Aline Franciele Munhoz, mas cabe recurso. As duas, devido a condenação, perderam o cargo público e não poderão exercer nenhum outro no prazo de 40 anos. Na época elas estavam em estágio probatório.
As duas rés não tinham anotações criminais anteriores, segundo o que consta na sentença que foi assinada em 26 de julho de 2018, na Cidade Gaucha, pela juíza Fernanda Bastista Dornelles. (Com Catve)
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