Presidente da Caciopar Leoveraldo Curtarelli fala sobre o associativismo de cada dia
O associativismo a cada dia se envolve em batalhas mais profundas e mais complexas, porém renovadas por relevância e determinantes para a sobrevivência da vida empresarial.
No entanto vida empresarial é a vida em sociedade, a qual é a força motriz da geração de oportunidades no empreendedorismo produtivo e consequentemente na geração de oportunidade de trabalho.
Parece inaceitável para qualquer indivíduo de bom senso a forma de atuação do estado Brasileiro sobre “sistema produtivo”, excesso de burocracia, carga tributária de país nórdico, insegurança jurídica, defasagem tecnológica, sistema educacional em descompasso com a realidade, a violência numa escalada sem precedentes, um estado gigantesco consumindo os recursos apenas para o custeio e ainda acumulando déficits, sistema político eleitoral constituído para perpetuação de famílias e/ou grupos no poder, sistema judiciário maculado pelos privilégios que deveria combater entre outras mazelas que estão gerando metástase na eficiência da economia brasileira.
Veja Também:
No atual cenário, o estado busca estratégias para cumprir com suas metas fiscais, porém, via de regra, em poucos casos verifica-se uma ação de austeridade fiscal com a redução dos gastos de custeio e melhoria da eficiência administrativa.
A partir dessas constatações fica a cada momento mais claro e objetivo o tamanho da responsabilidade que o sistema associativista tem sobre o cenário organizacional no Brasil. As demandas sobre o associativismo vem se ampliando e extravasando os fronteiras do objetivo social da causa empresarial e adentra ao interesse da sociedade como um todo. Inclui-se nessa pauta educação, saúde, transporte, mobilidade urbana, meio ambiente, gestão pública entre uma series de temas que são fundamentais para uma vida em sociedade.
Desta Forma a Caciopar acredita e concentra suas forças no estímulo ao protagonismo e a responsabilização das Associações Comerciais – ACES, como agentes para a sensibilização das entidades municipais e demais atores da sociedade civil organizada, para a constituição de fóruns e conselhos de desenvolvimento econômico.
Nesse sentido entendemos que será possível desenvolver uma reengenharia da organização social no nosso país e no nosso estado, porém a mudança inicia-se em nosso município, onde cada um de nós assume a responsabilidade de se fazer mais e melhor pela nossa comunidade. Nesse espaço municipal, nossas ações podem ser efetivas e podem começar agora, depende apenas da nossa vontade e da nossa atuação como líderes responsáveis pela criação do futuro que queremos. Nosso associativismo voluntário, nosso grande patrimônio de valores e de transformação e está em nossas mãos.