Cooperativa paranaense perde R$ 2 milhões por dia com a suspensão do abate
Uma cooperativa paranaense perde R$ 2 milhões por dia de paralisação do abate, devido a greve dos caminhoneiros.
O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, (áudio) afirmou que apoia o movimento, e pede agilidade do governo para solucionar os problemas e por fim à paralisação: "Vai chegar um ponto que os frangos vão começar a morrer e não vai ter como absorver isso aí, por isso que o governo tem que começar a prestar solução, depende dele", afirmou.
Segundo ele, a cooperativa apoia toda a manifestação. "É uma categoria que está sendo afetada extremamente então ela tem todo direito de se manifestar. Claro, traz consequências para todos os usuários de transporte, principalmente com caminhão".
Para a cooperativa, os prejuízos aumentam com o passar dos dias: "Eu já tenho muito frango que tá no ponto de abate, que já devia estar sendo abatido. São 500 mil frangos por dia que desde ontem estão represados, e cada dia que passa a situação vai se agravando cada vez mais", relata Lang.
Ele ainda comenta sobre as negociações iniciais feitas pelo governo: "Fazer um reajuste por 15 dias e depois os preços voltam pras condições como eram antes, isso não é proposta. Também não é uma proposta você transferir esse custo dos tributos para a folha de pagamento de funcionários", afirma.
Para o presidente, os caminhões da cooperativa estão liberados para fazer parte do movimento, que segundo ele é justo já que a categoria costuma ser a mais afetada. "Inclusive os caminhões da C.Vale estão liberados para participar do movimento, porque os trasportadores fazem parte, e é um movimento justo. É uma categoria que está sendo extremamente afetada, então eu gostaria de deixar meu recado para os produtores que tudo o que for possível nós vamos estar fazendo pra ajudar a contornar esse problema". (Com Catve)
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