Consumo de energia residencial cresce em 2019, aponta Copel
O consumidor residencial foi o principal responsável pelo aumento no consumo de energia do mercado cativo da Copel em 2019, na comparação com 2018. A distribuidora de energia da Companhia vendeu 3,6% a mais a esta classe do consumo na comparação dos dois anos. A classe rural também teve crescimento de 3,2% na mesma comparação. Os dados são do balanço do Mercado Fio da Copel, divulgado na terça dia 04.
Consumidor cativo é aquele que compra, necessariamente, energia da concessionária que distribui para sua região. Somente no quarto trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior, a classe residencial registrou aumento de 5,6% no consumo.
Entre as causas está o calor e o aumento de 1,9% no número de clientes. Já o consumo rural registrou aumento 10% na comparação dos dois trimestres.
MERCADO FIO
A Copel registrou um aumento de 3,3% no seu mercado fio em 2019 na comparação com 2018. Este mercado inclui toda energia que passa pela rede de distribuição da empresa - tanto a energia fornecida a consumidores cativos quanto consumidores livres - empresas com demanda maior que 500 kW, que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre.
Já na comparação dos últimos trimestres dos dois anos, o aumento do mercado fio da Copel foi de 4,5%.
Este resultado se deve, principalmente, ao aumento do consumo no mercado livre, com alta de 7,9% na comparação dos dois anos. Este aumento no consumo se deu em função do avanço da produção industrial no Paraná ao longo do ano, que registrou as maiores taxas de crescimento do Brasil. O aumento do consumo no mercado cativo também teve influência significativa no aumento do mercado fio da Copel.
TOTAL DE ENERGIA
A Copel também divulgou o total de energia vendida pelo grupo em 2019, incluindo, além do mercado cativo, também as vendas da Copel Geração e Transmissão, da comercializadora Copel Energia e dos seus parques eólicos. Estas vendas alcançaram 49.775 GWh - um crescimento de 11,8% em relação ao ano passado. (Com AEN-PR)